Irmãos, não faleis mal uns dos outros... - Tiago 4:11
O dicionário define maledicência como hábito de dizer mal dos outros, difamar, detratar, fazer comentário maldoso, injuriar.
Nossa cultura não apenas tolera a maledicência como também a incentiva. Nos programas de televisão, por exemplo, muitos apresentadores aproveitam para alfinetar os outros artistas – como os programas de celebridades e os de esportes.
No dia-a-dia das pessoas não parece ser diferente. Até mesmo na igreja, vemos tanto esse tipo de coisa, que podemos achar até normal.
Mas a verdade é que a maledicência é a base da fofoca e, a partir do momento que ela entra em cena, a ética sai pela primeira porta disponível. As fofocas dificilmente têm propósito construtivo, educativo ou corretivo.
Os motivos que levam uma pessoa falar mal da outra variam muito. Inveja, revanchismo, ódio e até mesmo insegurança, ou a necessidade de se sentir superior, mostrando que o outro é inferior.
Há até mesmo gente que acredita que ao falar mal de uma pessoa, está se aproximando mais do seu ouvinte e se tornando seu amigo e confidente.
E com este gesto dá um tiro no próprio pé – pois, ao virar as costas, a primeira coisa que seu confidente vai pensar é: se ele fala dos outros assim, falará de mim também!
O que nunca pensamos é que quando falamos mal de alguém revelamos muito sobre nós mesmos. Sobre nossos sentimentos mais mesquinhos! Esta é a grande ironia da fofoca, ela revela mais sobre nós do que sobre os outros que miramos.
Hoje em dia até nas empresas as pessoas tomam cuidado com esse assunto e oferecem orientação para que funcionários não caiam nesse tipo de erro, porque isso ao ver das empresas, enfraquece a equipe e cria divisões, diminuindo a produtividade.
Nós não somos empresa. Somos igreja. E só este fato deveria ser suficiente para termos muito mais atenção e não cairmos neste tipo de erro, pois a Bíblia é bem clara nesse sentido. Ela ensina que não devemos falar mal uns dos outros.
Para pensar