Os 20 hinos presbiterianos mais conhecidos


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Desde crinça, quando comecei a ir na Igreja Presbiteriana de Tatuí no final dos anos 80, uma das coisas que não saem fácil da memória são os hinos e suas melodias.

Os hinos marcam nossa infância, nossa história, os momentos que vivemos. Eles carregam sua própria história, seu contexto de composição, a históri de seu autor, mas é incrível como cada um hino ganha uma nova história dentro de nós a partir de nossa própria experiência religiosa e emocional.

Pode ser o hino de sua conversão, que aqueceu seu coração em um culto marcante, que ofereceu conforto na despedida de um ente querido, ou que celebrou a união em um casamento.

Tentar compilar uma lista dos hinos presbiterianos mais queridos ou reconhecidos é um desafio, dada a natureza subjetiva da tarefa.

No entanto, utilizando como base os hinos mais acessados em nosso blog, que por sua vez reflete um público de todo o Brasil, ousamos esboçar uma seleção que possa espelhar, ainda que parcialmente, aqueles que ressoam mais forte no coração de nossos leitores.

Prepare-se para um mergulho nas memórias e emoções, pois é muito provável que estes hinos façam parte da trilha sonora de sua vida espiritual.

HINOS PRESBITERIANOS MAIS CONHECIDOS

1º lugar


Nosso campeão disparado teve letra música compostas por Philip Paul Bliss e foi publicado pela primeira vez em 1874 em uma revista de Escola Dominical em New York. Nos anos seguintes foi um dos mais usados em campanhas evangelísticas no mundo todo!

2º lugar


Lelia Naylor Morris nos presenteia com "A vida com Jesus", um hino que entrelaça a jornada cristã com a promessa de guia e conforto divinos. Mesmo com a perda da visão, Morris captura em versos a essência da fé que ilumina e guia, reafirmando que nossa caminhada é acompanhada pelo eterno Companheiro.

3º lugar


Através de "Perdão", C. M. Battersby nos convida à humildade e ao arrependimento, uma mensagem ressoante traduzida com sensibilidade por Humberto Cantoni. Este hino nos guia em uma jornada de autoexame e confissão, lembrando-nos da misericórdia renovadora de Deus, essencial em nossa caminhada de fé. 

  • A adaptação de Umberto Cantoni, feita através da versão em espanhol de Pablo Sosa, reflete a universalidade e a adaptabilidade da mensagem do hino.

4º lugar


Lizzie Edwards, através de sua poesia, e John Robson Sweney, com sua melodia, nos entregam "O bom pastor", um retrato lírico da fé inabalável e da busca por conforto no abraço protetor de Cristo. Este hino ressoa com a promessa de que, sob a guia de Jesus, enfrentamos a vida e além com esperança e sem medo. 

  • John Robson Sweney teve uma carreira versátil, atuando como professor de música em uma academia militar e tendo experiência com bandas militares durante a Guerra Civil.

5º lugar


Daniel Webster Whittle, sob o pseudônimo "El Nathan", nos presenteia com "A certeza do crente", um hino que reflete a solidez da fé cristã em meio às incertezas da vida. A melodiosa certeza vocalizada por McGranahan e a confiança nas promessas eternas ressaltadas por Whittle oferecem conforto e firmeza aos que creem.

6º lugar


Nathanael Emmerich e Eliseu Narciso, unidos em fé e arte, compuseram "Escola Dominical", uma celebração vibrante do aprendizado e crescimento espiritual proporcionados pela instrução bíblica. Este hino inspira tanto jovens quanto adultos a abraçar o conhecimento divino e a partilhá-lo, cultivando um legado de sabedoria e devoção. 

  • Eliseu Narciso, um influente músico presbiteriano e pastor, teve uma carreira notável na direção de corais religiosos e não religiosos, destacando-se na evangelização através da música.

7º lugar 


"O lar do céu" de Witt Clinton Huntington, traduzido por Leônidas Philadelpho Gomes da Silva, é um hino que convida a contemplar a eternidade, entrelaçando a esperança celestial com a presença confortante de amigos e de Cristo. A melodia de Tullius Clinton O'Kane enriquece a poesia que guia os crentes a ansiar pelas alegrias do lar eterno prometido. 
  • O Rev. Leônidas Philadelpho Gomes da Silva, um pastor influente, contribuiu significativamente para a hinologia brasileira, traduzindo e adaptando muitos hinos.

8º lugar


Henry Maxwell Wright, em "Vivificação", nos oferece um hino que clama pela renovação espiritual e pelo amor transformador de Jesus. Inspirado em Charles William Fry, Wright nos guia em um apelo fervoroso para que sejamos revigorados pela presença divina, resistindo às tentações mundanas com o poder do Espírito Santo. 
  • Henry Maxwell Wright, um evangelista e hinólogo de origem portuguesa, teve um impacto marcante no Brasil, ensinando novos hinos e utilizando coros em suas missões evangelísticas.

9º lugar


James Rowe, com a adaptação de Ricardo Pitrowsky, nos traz "A fé contemplada", um hino que celebra a confiança nas promessas divinas e a certeza de que a fé sincera é sempre atendida por Deus. Este hino encoraja a persistência na oração e na confiança em Deus, lembrando-nos da constante fidelidade e atenção divinas às nossas súplicas.
  • Ricardo Pitrowsky, conhecido como "Gigante dos Pampas", foi um pastor e músico influente, promovendo a música sacra em cultos domésticos e igrejas, além de contribuir para a hinologia brasileira.

10º lugar 


Composto por João Diener, "Saudação" é um hino de gratidão e louvor que celebra a fidelidade e a proteção divina. Ele enfatiza a alegria de ser escolhido por Deus e a esperança do lar celestial, incentivando a confiança na constante bondade de Deus ao longo da jornada da fé.
  • Ralph Eugene Manuel, um missionário e compositor norte-americano, trouxe sua expertise musical ao Brasil, onde se tornou um influente professor de música sacra e ministro de música.

11º lugar


Samuel Wesley Martin, com a adaptação de Joseph Jones, nos traz "A voz do evangelho", um hino que ressoa a mensagem salvadora e transformadora de Cristo. Este hino enfatiza a importância de ouvir e responder ao chamado de Deus, destacando a paz, o perdão e o amor que emanam da fé em Jesus e alertando sobre os perigos do descuido espiritual.
  • Samuel Wesley Martin, o autor e compositor, é envolto em mistério, com poucas informações conhecidas além de sua data de nascimento e cidade natal.

12º lugar


Horatio Gates Spafford, no hino "Aflição e paz", traduzida por William Edwin Entzminger, reflete sobre a inabalável alegria e paz encontradas em Jesus, mesmo diante das mais severas provações e tentações. Este hino ressalta que a verdadeira felicidade reside na redenção e esperança eternas oferecidas por Cristo, independentemente das circunstâncias terrenas.
  • Horatio Gates Spafford escreveu o hino após tragédias pessoais devastadoras, incluindo a perda de suas filhas em um naufrágio. Ele faleceu em Jerusalém, destacando-se por sua fé e resiliência.

13º lugar


"A palavra da vida", com letra de Sarah Poulton Kalley e melodia de John Hughes, enfatiza a vitalidade e iluminação que emanam da Palavra de Deus. Este hino nos convida a mergulhar na Bíblia, buscando o esclarecimento e a alegria que advêm de seu estudo, e a viver a comunhão e o amor que são frutos do ensino divino.
  • A melodia "CWM Rhondda" de John Hughes, amplamente conhecida e usada em diversos hinários, foi originalmente composta para um festival de música batista no País de Gales.

14º lugar


"O Primeiro Natal", um hino tradicional de celebração natalina, traz a história do nascimento de Jesus de forma poética e emocionante. A letra, de autor anônimo inglês, e a tradução de Ruth See, unem-se à melodia harmonizada por John Stainer para contar o relato dos anjos, pastores e magos, enfatizando a alegria e a reverência que o nascimento do Rei Divino inspira em todos os corações.
  • A origem do hino é desconhecida, mas ganhou popularidade através de compilações de William Sandys e a harmonização de Sir John Stainer, um influente compositor e organista inglês da era vitoriana, que teve um impacto significativo na música coral e instrumental.

15º lugar


"Serviço do crente", com letra de Fanny Jane Crosby e música de William Howard Doane, traduzido por Manoel Antônio de Menezes, é um hino que conclama os servos de Deus a trabalharem com dedicação e amor. Este hino ressalta a importância de atender às necessidades físicas e espirituais dos outros, glorificando a Deus através do serviço e esperando a recompensa celestial prometida aos fiéis.
  • Manoel Antônio de Menezes, poeta sacro e tradutor, teve uma contribuição significativa na hinologia, com obras publicadas em Portugal e amplamente difundidas através do "Salmos e Hinos"

16º lugar


"Rude Cruz", composto por George Bennard e traduzido por Antônio Almeida, é um hino que expressa profunda reverência e amor pela cruz de Cristo. Este hino destaca a cruz como símbolo máximo do sacrifício de Jesus, que trouxe salvação e perdão. A letra enfatiza a transformação que a cruz representa na vida dos crentes, levando-os da vergonha e dor à glória e triunfo em Cristo.
  • George Bennard, autor do hino, foi profundamente influenciado por experiências pessoais de perda e reflexão, culminando na criação de um dos hinos mais queridos e populares entre os cristãos.

17º lugar


"Combate", com letra e música de William Fiske Sherwin, traduzido por Manoel de Arruda Camargo, é um hino que conclama os fiéis a um engajamento ativo na luta espiritual contra o mal. O hino destaca a importância de se manter firme na fé, exaltando a cruz de Cristo e utilizando as armas espirituais que Deus nos fornece. A mensagem é de perseverança, coragem e confiança na vitória final que Cristo garante aos seus seguidores.
  • William Fiske Sherwin, compositor e professor de música, desempenhou um papel importante na educação musical e na hinologia, destacando-se na organização de corais e na regência de grandes eventos musicais.

18º lugar


Robert Lowry escreveu "Morto e Ressurreto" em 1874, pouco antes de obter seu doutorado em Divindade. O hino é marcado por um contraste dramático entre a morte e a ressurreição de Cristo, com estrofes sombrias seguidas por um refrão exultante. 
  • Sua tradução por Ricardo Pitrowsky tornou-o um dos hinos de Páscoa mais queridos nas igrejas brasileiras, destacando-se em várias edições de hinários importantes como "Cantor Cristão" e "Salmos e Hinos". 

19º lugar  (empate)


"Despedida", composto por Jeremiah Eanes Rankin e musicado por William Gould Tomer, é um hino que transmite uma mensagem de proteção e cuidado divino. A letra, traduzida por Stuart Edmund McNair, enfatiza a confiança na guarda de Deus, sendo um hino de bênção e esperança. 
  • Rankin escreveu este hino para os encontros de domingo à noite em sua igreja e foi publicado em 1883. Tornou-se um dos hinos prediletos dos soldados britânicos durante a guerra sul-africana.



"Firme nas Promessas" de Russel Kelso Carter, enfatiza a importância de confiar nas promessas de Deus, cantando louvores ao Criador e permanecendo firmes na fé, mesmo em tempos de adversidade. Este hino celebra a purificação e libertação encontradas no sangue de Jesus e a alegria na luz de Cristo. 
  • Russel Kelso Carter era um homem de muitos talentos: além de poeta sacro e músico, foi professor de matemática, engenheiro, pastor metodista e médico.

20º lugar


A música desde hino, atribuída a John William Steffe, originou-se como uma canção de trabalho e tornou-se famosa como "Battle Hymn" durante a Guerra Civil Americana. Julia Ward Howe ouviu a melodia em 1861 e escreveu o poema "Battle Hymn of the Republic", que inspirou vários poetas cristãos, incluindo José Augusto dos Santos e Silva, a criar versões com temas de vitória em Cristo.


E na sua região? Estes hinos são também os mais conhecidos? Há algum que faltou nesta lista? Deixe sua contribuição na caixa de comentários abaixo!

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