...há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. - Tiago 5:3
O nosso mundo é movido a dinheiro. Trabalhar e se sustentar é algo honroso e faz parte das atribuições da vida adulta.
A sabedoria nos ensina que temos que ser previdentes quanto ao futuro, investindo na aposentadoria e sempre que puder guardarmos uma reserva para alguma emergência ou compra de algum bem de maior valor e utilidade.
Todavia, quando nos apegamos excessivamente ao dinheiro a ponto de acumulá-lo como um fim em si mesmo, encontraremos sérios problemas. Para começar, a própria sociedade não costuma ver com bons olhos quem acumula muito dinheiro.
Não é à toa que alguns dos ricos de nosso tempo, preocupados com o marketing pessoal ou quem sabe o desconto no Imposto de Renda, alardeiam publicamente suas contribuições de caridade. É uma forma de passarem uma imagem de pessoas generosas e altruístas.
É claro que há exceções. Há pessoas ricas que são generosas, investem em obras sociais com a motivação correta, ajudam missionários e ajudam a propagação do Reino de Deus.
Todavia, é necessário vigilância diante da advertência bíblica, pois o acúmulo de riquezas e vida extravagante testemunha contra a própria pessoa diante de um mundo envolto em miséria e tantas necessidades.
É sinal de que a pessoa não tem aplicado o que tem recebido para ajudar o próximo, tão somente, acumula por acumular.
Nesse caso específico, um princípio rege a vida da pessoa que ama o dinheiro: "Quanto mais você tem, mais você quer ter" (veja Eclesiastes 5.10).
Em outras palavras, quem vive para enriquecer, nunca está satisfeito com o que possui. Sempre está se esforçando para ter mais.
Esta maneira insaciável de se viver é destruidora. Vai destruir o tempo que deveria ser dedicado à esposa, aos filhos, aos amigos e a Deus.
Vai destruir a paz, pela ansiedade de não perder o que já ganhou e de encontrar outras formas de ganhar mais. Vai destruir a saúde, por causa do excesso de trabalho e de preocupações.
E, por fim, vai destruir a possibilidade de um futuro eterno com Deus, pois quem passou a vida apenas investindo no seu reino pessoal e terreno não deseja pertencer ao Reino de Deus.
Para pensar