Destaques do Artigo:
⚔️ Conflitos entre evangélicos e anglo-católicos no século XX.
🕊️ Tentativas de união com Igrejas Livres e Ortodoxa Oriental.
📜 Rejeição do Livro de Oração Comum em 1928 pelo Estado.
Evangélicos na Inglaterra: Tradição e influência liberal no século XX
Os três movimentos descritos no capítulo precedente continuavam sua obra com energia, na Inglaterra. Um grupo considerável tinha o nome de Evangélico.
De modo geral pode-se dizer que este grupo continuava a tradição dos Evangélicos do século XIX. Eles, porém, tinham sido bastante influenciados pelo movimento liberal e pela interpretação social do cristianismo.
De modo geral pode-se dizer que este grupo continuava a tradição dos Evangélicos do século XIX. Eles, porém, tinham sido bastante influenciados pelo movimento liberal e pela interpretação social do cristianismo.
Continuavam devotados ao trabalho missionário. Eles são uma força poderosa, tendendo a uma união com as chamadas Igrejas Livres.
Embora não sejam tão fortes como há cem anos, ainda são bastante ativos, na evangelização, nas publicações religiosas e na manutenção de instituições educacionais.
Embora não sejam tão fortes como há cem anos, ainda são bastante ativos, na evangelização, nas publicações religiosas e na manutenção de instituições educacionais.
A Moderna União dos Homens da Igreja é uma organização vigorosa e representa a "Igreja Larga" ou movimento liberal.
Ainda agrupam no seio muita gente de cultura, mantêm a liberdade de pensamento e dedicam-se a nobres atividades sociais. Em grande parte da vida da igreja há um forte aspecto de homogeneidade e uma influência que ultrapassam os limites da própria organização eclesiástica.
Ainda agrupam no seio muita gente de cultura, mantêm a liberdade de pensamento e dedicam-se a nobres atividades sociais. Em grande parte da vida da igreja há um forte aspecto de homogeneidade e uma influência que ultrapassam os limites da própria organização eclesiástica.
É muito generalizado o estudo crítico da Bíblia e da História da Igreja. Este movimento se opõe fortemente a alguns aspectos do anglo-catolicismo, especialmente a sua segregação eclesiástica, e a tendência ao que o movimento considera formas supersticiosas do culto.
Anglo-catolicismo: Práticas romanizantes e resistência protestante
Os anglo-católicos estão organizados na União de Eclesiásticos Ingleses. Agruparam muitos clérigos de capacidade, educação, piedade religiosa, e também muitos leigos de grande influência. Um dos seus líderes assim interpreta o sentido do anglo-catolicismo na prática religiosa.
"A dignidade do culto, a veneração pelo ofício ministerial, o ensino de caráter impositivo, a necessidade da absolvição, a notável ênfase geral quanto à graça sacramentai, a concepção da Eucaristia como dependente da presença de Cristo crucificado".
"A dignidade do culto, a veneração pelo ofício ministerial, o ensino de caráter impositivo, a necessidade da absolvição, a notável ênfase geral quanto à graça sacramentai, a concepção da Eucaristia como dependente da presença de Cristo crucificado".
No culto, a tendência para os costumes e ideias romanistas mencionadas no capítulo precedente, aparece de modo especial na observância da "Missa", o ensino da Presença Real nos elementos consagrados, a reserva do sacramento e o culto dos elementos reservados. Entre os anglo-católicos há muita ideia radical quanto à relação do cristianismo para com a sociedade.
Embora não seja um movimento da maioria, o anglo-catolicismo tem sido bastante forte para fazer a política da igreja influir nas suas relações com as demais igrejas, favorecendo a aproximação com a Igreja Ortodoxa do oriente que tem estado segregada.
Embora não seja um movimento da maioria, o anglo-catolicismo tem sido bastante forte para fazer a política da igreja influir nas suas relações com as demais igrejas, favorecendo a aproximação com a Igreja Ortodoxa do oriente que tem estado segregada.
O anglo-católicos se opõem à união com as igrejas livres. As práticas romanizantes não autorizadas pela igreja, deram motivo a uma proposta para a revisão, do Livro de Oração Comum.
Falharam as tentativas de limitar estas práticas e as autoridades eclesiásticas levaram a efeito uma ligeira revisão contendo apenas algumas coisas desejadas pelos anglicanos, uma tentativa para satisfazer os que a desejavam e assim preservar a disciplina da igreja.
Falharam as tentativas de limitar estas práticas e as autoridades eclesiásticas levaram a efeito uma ligeira revisão contendo apenas algumas coisas desejadas pelos anglicanos, uma tentativa para satisfazer os que a desejavam e assim preservar a disciplina da igreja.
Crise de 1928: O Estado e a rejeição do Livro de Oração Comum
Mas isto foi rejeitado pela Câmara dos Comuns em 1928, porque foi considerado como uma atitude que comprometia o protestantismo.
Esta manifestação de domínio da parte do Estado sobre a igreja provocou certa agitação e muitos desejaram a separação.
Reforma democrática: A nova constituição da Igreja da Inglaterra (1919)
Também houve interesse pela nova constituição da Igreja da Inglaterra publicada em 1919, pela qual foi concedida à Assembleia Nacional relativa autoridade sobre a igreja.
Reforma democrática: A nova constituição da Igreja da Inglaterra (1919)
Também houve interesse pela nova constituição da Igreja da Inglaterra publicada em 1919, pela qual foi concedida à Assembleia Nacional relativa autoridade sobre a igreja.
Os elementos assim autorizados eram escolhidos por pessoas batizadas e qualifica-; das como eleitores.
Com esta modificação, a Igreja da Inglaterra perdeu alguma cousa do seu caráter como igreja nacional e aproxima-se daquela posição que lhe assegura um caráter mais democrático, porque fica pertencendo aos seus próprios membros.
Com esta modificação, a Igreja da Inglaterra perdeu alguma cousa do seu caráter como igreja nacional e aproxima-se daquela posição que lhe assegura um caráter mais democrático, porque fica pertencendo aos seus próprios membros.
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
A Igreja antiga (100 - 313)
A Igreja antiga (313- 590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
A era da Reforma (1517 - 1648)
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
O Século 19 na Europa
O Século 20 na Europa
66 - A Igreja da Inglaterra ⬅️ Você está aqui!
O cristianismo na América