Destaques do Artigo:
🤝 Na Alemanha, a Igreja Evangélica unificou luteranos e reformados.
📈 O protestantismo francês cresceu, mas se dividiu em sínodos distintos.
🌍 Reavivamentos evangélicos impulsionaram igrejas livres na Holanda e Suíça.
Alemanha: Enfraquecimento e reavivamento religioso no pós-guerra
O início do século XIX encontrou o protestantismo alemão muito enfraquecido.
A derrubada dos governos provocada por Napoleão, tinha sido um golpe muito sério na organização eclesiástica, pois as igrejas dos Estados protestantes da Alemanha eram igualmente igrejas oficiais.
A vida religiosa continuou sofrendo da fraqueza dominante até os fins do século XVIII.
A derrubada dos governos provocada por Napoleão, tinha sido um golpe muito sério na organização eclesiástica, pois as igrejas dos Estados protestantes da Alemanha eram igualmente igrejas oficiais.
A vida religiosa continuou sofrendo da fraqueza dominante até os fins do século XVIII.
Organização da igreja evangélica e a influência intelectual
Cedo, porém, surgiu um poderoso avivamento na religião. Com ele veio a reabilitação das organizações religiosas. Em 1817, uma nova igreja nacional chamada Evangélica, que incluía luteranos e reformadores, foi organizada na Prússia.
Este exemplo foi geralmente seguido nos outros Estados protestantes da Alemanha. A união, todavia, não foi aprovada pelos luteranos restritos e alguns deles organizaram igrejas independentes.
Este exemplo foi geralmente seguido nos outros Estados protestantes da Alemanha. A união, todavia, não foi aprovada pelos luteranos restritos e alguns deles organizaram igrejas independentes.
O principal aspecto desse reavivamento foi um grande incremento do estudo da teologia e da Bíblia. Imediatamente a Alemanha começou a exercer poderosa influência no pensamento religioso da Inglaterra e da América.
Esta atividade do protestantismo alemão quanto ao lado intelectual da religião e a influência exercida sobre o pensamento religioso em outros países continuaram até a Primeira Grande Guerra.
Governo e controle estatal das igrejas evangélicas
Em 1873, o governo deu nova constituição às igrejas evangélicas da Prússia, que então abrangia dois terços do império alemão.
Segundo esta constituição a igreja era governada por um sínodo gerai, sínodos provinciais e sínodos distritais. O controle do Estado antes existente tornou-se mais rígido ainda, e de modo algum auxiliava a vida das igrejas.
Segundo esta constituição a igreja era governada por um sínodo gerai, sínodos provinciais e sínodos distritais. O controle do Estado antes existente tornou-se mais rígido ainda, e de modo algum auxiliava a vida das igrejas.
Em diversos Estados protestantes a situação quanto à organização era a mesma existente na Prússia. Havia também igrejas reformadas e luteranas separadas e outras pequenas denominações protestantes.
De um modo geral, pode-se dizer que os grupos protestantes e romanos da Alemanha em 1900, eram mais ou menos os mesmos do tempo quando se acabou a Guerra dos Trinta Anos. Naquele ano, 62% da população do país eram protestantes e 36% eram católicos-romanos.
De um modo geral, pode-se dizer que os grupos protestantes e romanos da Alemanha em 1900, eram mais ou menos os mesmos do tempo quando se acabou a Guerra dos Trinta Anos. Naquele ano, 62% da população do país eram protestantes e 36% eram católicos-romanos.
França: Protestantismo sob o controle de Napoleão
Napoleão colocou o protestantismo na mesma base do catolicismo romano, isto é, ambos recebiam auxílio do governo e estavam sob seu controle.
Fortificaram-se, assim, as duas igrejas: a Reformada e a Luterana. A primeira, muito maior, continuou seguindo as diretrizes dos huguenotes. Pelo meio do século surgiu uma divisão na Igreja Reformada.
Fortificaram-se, assim, as duas igrejas: a Reformada e a Luterana. A primeira, muito maior, continuou seguindo as diretrizes dos huguenotes. Pelo meio do século surgiu uma divisão na Igreja Reformada.
Divisão e reavivamento na igreja reformada
Depois de um reavivamento generalizado do cristianismo Evangélico, um número considerável de leigos e ministros julgou que a igreja não estava suficientemente satisfeita com tais ensinos. Estes leigos e ministros se separaram e formaram igrejas independentes do controle estatal.
Perto do fim do século, as Igrejas Reformadas divergiam teologicamente e separaram-se dois sínodos. Assim, no começo do século, o protestantismo francês estava bastante dividido.
No entanto, a sua vida religiosa era vigorosa era muito ativa. Havia cerca de seiscentos e cinqüenta mil protestantes, número pequeno, porém, muito influente na vida nacional.
No entanto, a sua vida religiosa era vigorosa era muito ativa. Havia cerca de seiscentos e cinqüenta mil protestantes, número pequeno, porém, muito influente na vida nacional.
Holanda: Igreja reformada, igreja cristã reformada e liberdade religiosa
Na Holanda, a Velha Igreja Reformada, organizada no século XVI, ainda era a igreja oficial embora praticamente independente.
No meio do século XIX, como aconteceu na França, houve um forte reavivamento evangélico e os que foram por ele atingidos ficaram descontentes com o ensino da igreja oficial.
Organizaram uma igreja livre que tomou o nome de Cristã Reformada, a qual, já ao fim do século, tinha-se tornado muito forte. Havia muitas igrejas protestantes pequenas e um número considerável de igrejas católicas.
No meio do século XIX, como aconteceu na França, houve um forte reavivamento evangélico e os que foram por ele atingidos ficaram descontentes com o ensino da igreja oficial.
Organizaram uma igreja livre que tomou o nome de Cristã Reformada, a qual, já ao fim do século, tinha-se tornado muito forte. Havia muitas igrejas protestantes pequenas e um número considerável de igrejas católicas.
Suíça: Liberdade religiosa e diversidade denominacional
Na Suíça, a vida religiosa continua a ser regulada pelos Cantões, separadamente, como tinha sido desde a Reforma, exceto quando em 1874 a constituição federal garantiu plena liberdade de consciência e de culto.
O catolicismo e o protestantismo tinham mais ou menos o mesmo número de adeptos no país, como no século XVI, mais de três quintos protestantes, os demais católicos.
O catolicismo e o protestantismo tinham mais ou menos o mesmo número de adeptos no país, como no século XVI, mais de três quintos protestantes, os demais católicos.
Cada Cantão tinha a sua própria igreja ou igrejas estabelecidas, isto é, oficiais, pois em alguns cantões tanto o protestantismo como o romanismo eram oficialmente reconhecidos.
Em outros cantões foram organizadas, durante o século, algumas igrejas livres, em parte devido ao reavivamento evangélico, como os que se verificaram na França e na Holanda.
Escandinávia: Igrejas luteranas oficiais e liberdade religiosa
Na Dinamarca, Noruega e Suécia, a igreja Luterana permaneceu oficializada, como ao tempo da Reforma.
Quase todos os habitantes desses países pertencem a essa igreja, mas todos eles gozavam de plena liberdade religiosa.
Quase todos os habitantes desses países pertencem a essa igreja, mas todos eles gozavam de plena liberdade religiosa.
Hungria: Protestantismo luterano e calvinista
Mais de um quinto da população húngara era protestante. Destes, um terço era luterana e os demais, quase todos da raça magiar, eram calvinistas.
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
A Igreja antiga (100 - 313)
A Igreja antiga (313- 590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
A era da Reforma (1517 - 1648)
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
O Século 19 na Europa
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria ⬅️ Você está aqui!
O Século 20 na Europa
O cristianismo na América