Hino 266 - Rude Cruz



1. Rude cruz se erigiu,
Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor.
Mas eu sei que na cruz,
Nesse dia Jesus
Deu a vida por mim, pecador.
 
Sim, eu amo a mensagem da cruz;
Seu triunfo meu gozo será!
Pois um dia, em lugar de uma cruz,
A coroa Jesus me dará!
 
2. Desde a glória dos céus
O Cordeiro de Deus
Ao Calvário humilhante baixou.
Nessa cruz, para mim,
Há mistério sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.
 
3. Nessa cruz padeceu,
Desprezado morreu
Meu Jesus, para dar-me perdão.
Eu me alegro na cruz,
Dela vêm graça e luz,
Para minha santificação.

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Informações
Letra e música: George Bennard, 1913
Tradução: Antônio Almeida, 1920

Ênfase do hino
A ênfase principal do hino é a mensagem da cruz como símbolo da vergonha e dor que Jesus suportou por amor a nós, e como fonte de salvação, graça e santificação.

Teologia do hino
O hino "Sim, eu amo a mensagem da cruz" é uma expressão poética da teologia da cruz e da salvação pela graça através da fé em Cristo.

A letra destaca a rudeza e a vergonha da cruz como símbolo do sofrimento e da humilhação que Jesus suportou por amor a nós, e a importância da cruz como fonte de salvação e perdão.

A letra também destaca a alegria e a luz que vêm da cruz para nossa santificação e crescimento espiritual.

Textos bíblicos
1. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

2. "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:5)

3. "Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, ensinando-nos a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com autodomínio, justiça e piedade." (Tito 2:11-12)

Metáforas e simbologia
1. "Rude cruz se erigiu" - A cruz é vista como um símbolo da rudeza e da vergonha que Jesus suportou por amor a nós.

2. "A coroa Jesus me dará" - A coroa é vista como um símbolo da recompensa que Cristo nos dará por crermos nele e seguirmos seus ensinamentos.

3. "Dela vêm graça e luz" - A cruz é vista como um símbolo da graça e da luz que vêm de Cristo para nossa santificação e crescimento espiritual.

Aplicação prática
O hino nos convida a reconhecer o valor e a importância da cruz na nossa vida espiritual, como símbolo do amor e da salvação que Cristo nos oferece.

Na nossa vida cotidiana, isso significa aceitar e confiar em Cristo como nosso Salvador e Senhor, e buscar crescer em santidade e obediência aos seus ensinamentos.

Também significa compartilhar com outros a mensagem da cruz e do amor de Cristo, para que eles também possam experimentar a salvação e a santificação que ele oferece.

Quando cantar
Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de adoração e reflexão sobre a cruz de Cristo, especialmente durante a Semana Santa ou outras épocas litúrgicas que enfatizam a paixão de Cristo.

Ele também é apropriado para ser cantado em momentos de consagração pessoal ou de comunhão com Deus, quando buscamos a salvação e a santificação em Cristo.

Além disso, pode ser cantado em momentos de evangelização e compartilhamento do amor de Cristo com outras pessoas.

História
O Rev. Antônio Almeida (v. hino n° 218) é o tradutor deste imortal hino do Rev. George Bennard.

Nascido em 1873 em Youngstown, Ohio, Bennard teve de cuidar do sustento da família quando seu pai faleceu.

Converteu-se através do trabalho do Exército de Salvação, onde iniciou sua atividade de pregador. Tornou-se metodista e preocupou-se com o evangelismo em sua pátria.

Passou a realizar campanhas evangelísticas. Foi um homem de extrema sensibilidade espiritual, profundamente humano, sempre testemunhando a graça de Deus através do sacrifício de Jesus Cristo.

Em 1913 achava-se em momento de reflexão e meditação sobre a cruz de Cristo, durante uma campanha evangelística em Michigan, quando iniciou o poema que o tomaria conhecido em todo o mundo.

Recebeu o incentivo de vários amigos, entre eles Charles H. Gabriel (v. hino n° 209), o Rev. Bostwik e Ruby Anderson que cantou pela primeira vez o hino em Chicago, numa convenção do Instituto Evangelístico.

Pouco tempo depois de ser publicado, o hino foi escolhido numa pesquisa de popularidade entre os ouvintes de um programa evangelístico de Rádio de Columbus, Ohio, como o mais querido.

O cantor e editor de música Homer Rodeheaver foi o grande divulgador deste hino e adquiriu seus direitos por apenas U$ 25,00, mas pagou a Bennard uma pensão substancial pela fama que o hino alcançou e pelos lucros que produziu. 

O Rev. Bennard faleceu em 1958.
 

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