Igreja da Escócia no século 18: Crise, patronato e o surgimento de dissidências



Destaques do Artigo:
🏴 Igreja Nacional escocesa: Pilar político e religioso pós-união de 1707.
⚔️ Polêmica missionária: "Absurdo inominável" contra evangelização pagã até 1824.
✝️ Dissidências presbiterianas: Protestos contra o sistema de patronato feudal.

A Igreja Nacional após 1707: O Parlamento Unido e a identidade escocesa
A Igreja Nacional que se tornara presbiteriana em 1689, era a igreja oficial da Escócia, mais do que em nome, pois ela realmente representava as legítimas opiniões e sentimentos religiosos do povo. A grande maioria era presbiteriana e quase todos, exceto uns poucos, estavam na igreja nacional.

A união dos Parlamentos da Inglaterra e da Escócia, em 1707, deixou este último país sem outro parlamento ou qualquer instituição política que lhe fosse própria. A Igreja nacional tornou-se então a grande organização do povo escocês.

Indiferença religiosa no século XVIII: Paralelos com a Inglaterra pré-reavivamento
A vida religiosa da Escócia durante o século XVIII foi assinalada por indiferença generalizada e por uma inatividade semelhante à que existiu na Inglaterra antes do grande reavivamento. Não havia interesse nem entusiasmo no ministério.

Quando Wesley e Whitefield entraram no país, sofreram a mesma oposição que experimentaram na Inglaterra. O reavivamento geral na Inglaterra não teve a mesma correspondência na Escócia, que esperou até o Século XIX para experimentar o movimento renovador e vivificador.

O entusiasmo pelo trabalho missionário afetou também, a Escócia, e duas sociedades foram organizadas em 1796.

Missões e polêmica: A rejeição da Assembléia Geral de 1796

Mas no mesmo ano, a Assembléia Geral da Igreja Escocesa aprovou o indigno ponto de vista de que "espalhar o conhecimento do Evangelho entre os bárbaros das nações pagãs é absurdo inominável". Essa igreja não cuidou das missões até o ano de 1824.

Há, porém, um fato a registrar: houve grupos que se opunham a tal espírito, grupos que revelavam mais zelo, mais amor à causa.

Não diferiam da igreja quanto ao governo presbiteriano, mas eram crentes cheios de entusiasmo, pregadores do Evangelho, parecidos com os seguidores de Wesley e Whitefield.

Por isso não eram simpatizados pela Igreja Nacional. Fizeram forte oposição ao antigo sistema pelo qual o ministro de uma paróquia, não podia ser escolhido pelo povo, mas pelo maior proprietário da paróquia - o "patrono".

Tal era o método adotado na escolha de um ministro na igreja escocesa. O maior senhor feudal ou landlord é que decidia da escolha do ministro. 

Cisma presbiteriano: Protestos contra o patronato e igrejas independentes
Por essa razão dois grupos consideráveis se separaram da Igreja Escocesa e formaram igrejas presbiterianas independentes.

ÍNDICE

A preparação para o Cristianismo 

A fundação e expansão da Igreja 

A Igreja antiga (100 - 313) 

A Igreja antiga (313- 590) 

A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073) 

A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294) 

Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517) 

Revolução e reconstrução (1517 - 1648) 

A era da Reforma (1517 - 1648) 

O cristianismo na Europa (1648 - 1800) 
53 - O Século 18 na Escócia ⬅️ Você está aqui! 

O Século 19 na Europa 

O Século 20 na Europa 

O cristianismo na América 

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