Destaques do Artigo:
🏰 Saque de Roma por Alarico (410): o golpe final no Ocidente.
⚔️ Divisão do Império: Oriente resiste, Ocidente em colapso.
👑 Justiniano e o renascimento cultural em Constantinopla.
Declínio irreversível: Do esfacelamento interno às invasões germânicas
O quarto e o quinto séculos viram a continuação do declínio do império romano e finalmente a sua queda no ocidente.
Constantino governou o império a partir de 323 com energia e sabedoria. Transferiu a capital para a sua nova e belíssima cidade de Constantinopla (Istambul).
Divisão do Império: Oriente resiste, Ocidente mergulha no caos
Depois dele, verificou-se novamente a divisão de autoridade até Teodósio o qual, já governando no oriente obteve o poder total que manteve de 392 a 395.
Foi ele o último a manter o domínio de todo o mundo romano. Depois dele, houve duas linhas de imperadores, os do oriente e os do ocidente, com as capitais em Constantinopla e em Roma.
Durante todo esse tempo o império vinha-se esfacelando internamente enquanto se acentuavam os ataques externos dos bárbaros.
Batalha de Adrianópolis (373): A virada militar dos visigodos
Em 373 verificou-se em Adrianópolis uma das mais decisivas batalhas do mundo, em que os visigodos que habitavam o Baixo Danúbio derrotaram os romanos sob o comando de Valêncio e mataram este imperador.
Depois desses eventos, os visigodos, sob as ordens de Alarico, procederam ao saque de Roma em 410. Seguiram-se várias outras conquistas de várias tribos germânicas, que arrebataram uma boa parte do império.
Os visigodos estabeleceram um reino na Espanha e outro no sudeste da França e oeste da Alemanha; os borgúndios se espalharam pelo sudeste da França; os francos dominaram o norte da França, e os anglo e saxões se apossaram da Inglaterra.
No oeste somente a Itália permaneceu sob a autoridade imperial. Esta foi apenas uma sombra pois por muitos anos os verdadeiras governantes e dominadores tinham sido os líderes do exército germânico os quais levantavam ou derrubavam os imperadores.
Finalmente, em 476 general germânico Odoacro destronou Rômulo Augusto, o último imperador romano do ocidente e ocupou o governo.
Muito antes disto várias partes do império ocidental já se encontravam em anarquia que se prolongou muito depois do século VI.
As tribos germânicas que se apoderaram de partes do império começaram a guerrear entre si. Não surgiu nenhum governo forte semelhante ao de Roma e o ocidente europeu caiu na miséria e no caos.
No oriente, os imperadores mantiveram seu poder em Constantinopla; não obstante, sofreram ataques externos e enfraquecimento interno.
Muitos deles governaram efetivamente os seus domínios no oriente europeu, ocidente da Ásia e nordeste da África.
Justiniano e o último suspiro de grandeza romana no Oriente
Um deles, Justiniano, (527-556), foi um dos maiores imperadores romanos. Retomou muito do antigo território que o império controlava no Mediterrâneo, e no seu governo a civilização se desenvolveu substancialmente.
Depois dele, embora o império ainda permanecesse, não foi, todavia, tão próspero. Não obstante haver por tanto tempo dois imperadores, o império não era considerado dividido; era-o somente o seu governo.
Os povos o consideravam como um único império romano e ambos os governos, como imperadores romanos.
Legado de Constantinopla: O mito do Império Único após 476
Depois da queda do ocidente os monarcas de Constantinopla pretendiam ser os únicos governantes do império romano.
O quarto e o quinto séculos viram a continuação do declínio do império romano e finalmente a sua queda no ocidente.
Constantino governou o império a partir de 323 com energia e sabedoria. Transferiu a capital para a sua nova e belíssima cidade de Constantinopla (Istambul).
Divisão do Império: Oriente resiste, Ocidente mergulha no caos
Depois dele, verificou-se novamente a divisão de autoridade até Teodósio o qual, já governando no oriente obteve o poder total que manteve de 392 a 395.
Foi ele o último a manter o domínio de todo o mundo romano. Depois dele, houve duas linhas de imperadores, os do oriente e os do ocidente, com as capitais em Constantinopla e em Roma.
Durante todo esse tempo o império vinha-se esfacelando internamente enquanto se acentuavam os ataques externos dos bárbaros.
Batalha de Adrianópolis (373): A virada militar dos visigodos
Em 373 verificou-se em Adrianópolis uma das mais decisivas batalhas do mundo, em que os visigodos que habitavam o Baixo Danúbio derrotaram os romanos sob o comando de Valêncio e mataram este imperador.
Depois desses eventos, os visigodos, sob as ordens de Alarico, procederam ao saque de Roma em 410. Seguiram-se várias outras conquistas de várias tribos germânicas, que arrebataram uma boa parte do império.
Os visigodos estabeleceram um reino na Espanha e outro no sudeste da França e oeste da Alemanha; os borgúndios se espalharam pelo sudeste da França; os francos dominaram o norte da França, e os anglo e saxões se apossaram da Inglaterra.
No oeste somente a Itália permaneceu sob a autoridade imperial. Esta foi apenas uma sombra pois por muitos anos os verdadeiras governantes e dominadores tinham sido os líderes do exército germânico os quais levantavam ou derrubavam os imperadores.
Finalmente, em 476 general germânico Odoacro destronou Rômulo Augusto, o último imperador romano do ocidente e ocupou o governo.
Muito antes disto várias partes do império ocidental já se encontravam em anarquia que se prolongou muito depois do século VI.
As tribos germânicas que se apoderaram de partes do império começaram a guerrear entre si. Não surgiu nenhum governo forte semelhante ao de Roma e o ocidente europeu caiu na miséria e no caos.
No oriente, os imperadores mantiveram seu poder em Constantinopla; não obstante, sofreram ataques externos e enfraquecimento interno.
Muitos deles governaram efetivamente os seus domínios no oriente europeu, ocidente da Ásia e nordeste da África.
Justiniano e o último suspiro de grandeza romana no Oriente
Um deles, Justiniano, (527-556), foi um dos maiores imperadores romanos. Retomou muito do antigo território que o império controlava no Mediterrâneo, e no seu governo a civilização se desenvolveu substancialmente.
Depois dele, embora o império ainda permanecesse, não foi, todavia, tão próspero. Não obstante haver por tanto tempo dois imperadores, o império não era considerado dividido; era-o somente o seu governo.
Os povos o consideravam como um único império romano e ambos os governos, como imperadores romanos.
Legado de Constantinopla: O mito do Império Único após 476
Depois da queda do ocidente os monarcas de Constantinopla pretendiam ser os únicos governantes do império romano.
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
A Igreja antiga (100 - 313)
A Igreja antiga (313- 590)
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590) ⬅️ Você está aqui!
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
A era da Reforma (1517 - 1648)
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
O Século 19 na Europa
O Século 20 na Europa
O cristianismo na América