
Destaques do Artigo:
📜 Assembleia de Westminster: bases presbiterianas e o Pacto Escocês.
⚔️ Conflitos religiosos: independentes, batistas e a resistência ao presbiterianismo.
✝️ Quakers e George Fox: liberdade espiritual vs. regras eclesiásticas.
A Reforma Puritana na Igreja da Inglaterra
Conseguindo maioria no Grande Parlamento, os Puritanos, afinal, alcançaram o poder para tornar a Igreja da Inglaterra como a desejavam. Com este propósito, o Parlamento convocou a Assembleia de Westminster (1643-1649), composta dos principais teólogos puritanos.
Conseguindo maioria no Grande Parlamento, os Puritanos, afinal, alcançaram o poder para tornar a Igreja da Inglaterra como a desejavam. Com este propósito, o Parlamento convocou a Assembleia de Westminster (1643-1649), composta dos principais teólogos puritanos.
A Assembléia de Westminster
Sua tareia foi preparar e apresentar ao Parlamento os planos para uma reforma definitiva da igreja nacional. Ao mesmo tempo o Parlamento, no propósito de alcançar o auxílio da Escócia na guerra contra o rei Carlos, aceitou a Liga Solene e o Pacto (Covenant).
Este, ampliação do primeiro Pacto Escocês, obrigava os que o aceitavam, a defender e aceitar a Igreja escocesa como tinha sido estabelecida ao tempo da Reforma, como também tornar em conformidade com ela as igrejas da Inglaterra e da Irlanda.
Era o mesmo que fazê-las presbiterianas. Em virtude desse acordo, alguns comissários representantes da Escócia tornaram-se membros da Assembleia. Em qualquer caso, porém, teria sido escolhida a forma presbiteriana, pois a maioria dos seus membros era presbiteriana.
Sua tareia foi preparar e apresentar ao Parlamento os planos para uma reforma definitiva da igreja nacional. Ao mesmo tempo o Parlamento, no propósito de alcançar o auxílio da Escócia na guerra contra o rei Carlos, aceitou a Liga Solene e o Pacto (Covenant).
Este, ampliação do primeiro Pacto Escocês, obrigava os que o aceitavam, a defender e aceitar a Igreja escocesa como tinha sido estabelecida ao tempo da Reforma, como também tornar em conformidade com ela as igrejas da Inglaterra e da Irlanda.
Era o mesmo que fazê-las presbiterianas. Em virtude desse acordo, alguns comissários representantes da Escócia tornaram-se membros da Assembleia. Em qualquer caso, porém, teria sido escolhida a forma presbiteriana, pois a maioria dos seus membros era presbiteriana.
O trabalho da Assembleia
A Assembleia escreveu e submeteu à apreciação do Parlamento uma constituição completa para a Igreja da Inglaterra.
Além do esquema para o governo eclesiástico foi apresentada a Confissão de Fé, considerada como credo para uso da Igreja, além das instruções para o culto e a disciplina, e dois Catecismos, o Maior e o Breve.
Presbiterianismo Legalizado
O projeto da Assembleia para o governo da Igreja foi aprovado pelo Parlamento, que ratificou assim o sistema presbiteriano. Mas este nunca foi aceito de modo geral.
O país estava em confusão, em virtude da guerra entre o Parlamento e o rei Carlos. E um número sempre crescente de defensores da causa do Parlamento recusava-se a impor a forma presbiteriana de governo.
Muitos deles eram independentes ou Congregacionalistas. Outros eram Batistas que concordavam com a forma de governo dos Independentes. E havia vários outros grupos que também discordavam. Estes desejavam plena liberdade religiosa, nada de conformidade.
Fosse presbiteriana ou qualquer outra, a forma, a escolha deveria ser livre. Este sentimento era forte no exército puritano que chefiado por Olivério Cromwell, conquistou os seguidores e defensores do rei.
Cromwell e a Comunidade
A execução do rei em 1649, seguiu-se o estabelecimento do governo da Comunidade, sendo Cromwell seu Lord Protetor.
Durante a curta existência desse governo, os negócios da igreja ficaram numa fase de incerteza. Havia certa liberdade religiosa, defendida por Cromwell. Não uma liberdade total, porém muito mais ampla do que aquela até então existente.
Não se permitia liberdade ao romanismo ou ao sistema episcopal, a velha forma da igreja inglesa, pois ambos eram considerados politicamente perigosos. Além disto havia igrejas de várias denominações, principalmente presbiterianas, congregacionalistas, batistas, etc.
Surgimento dos Quakers
Foi nessa época que apareceu a Sociedade dos Amigos ou dos "Quakers". Por muitos anos a Inglaterra foi sacudida pelas disputas religiosas, principalmente as que se relacionavam com a forma de governo eclesiástico, os sacramentos, o ministério e o culto.
A Assembleia escreveu e submeteu à apreciação do Parlamento uma constituição completa para a Igreja da Inglaterra.
Além do esquema para o governo eclesiástico foi apresentada a Confissão de Fé, considerada como credo para uso da Igreja, além das instruções para o culto e a disciplina, e dois Catecismos, o Maior e o Breve.
Presbiterianismo Legalizado
O projeto da Assembleia para o governo da Igreja foi aprovado pelo Parlamento, que ratificou assim o sistema presbiteriano. Mas este nunca foi aceito de modo geral.
O país estava em confusão, em virtude da guerra entre o Parlamento e o rei Carlos. E um número sempre crescente de defensores da causa do Parlamento recusava-se a impor a forma presbiteriana de governo.
Muitos deles eram independentes ou Congregacionalistas. Outros eram Batistas que concordavam com a forma de governo dos Independentes. E havia vários outros grupos que também discordavam. Estes desejavam plena liberdade religiosa, nada de conformidade.
Fosse presbiteriana ou qualquer outra, a forma, a escolha deveria ser livre. Este sentimento era forte no exército puritano que chefiado por Olivério Cromwell, conquistou os seguidores e defensores do rei.
Cromwell e a Comunidade
A execução do rei em 1649, seguiu-se o estabelecimento do governo da Comunidade, sendo Cromwell seu Lord Protetor.
Durante a curta existência desse governo, os negócios da igreja ficaram numa fase de incerteza. Havia certa liberdade religiosa, defendida por Cromwell. Não uma liberdade total, porém muito mais ampla do que aquela até então existente.
Não se permitia liberdade ao romanismo ou ao sistema episcopal, a velha forma da igreja inglesa, pois ambos eram considerados politicamente perigosos. Além disto havia igrejas de várias denominações, principalmente presbiterianas, congregacionalistas, batistas, etc.
Surgimento dos Quakers
Foi nessa época que apareceu a Sociedade dos Amigos ou dos "Quakers". Por muitos anos a Inglaterra foi sacudida pelas disputas religiosas, principalmente as que se relacionavam com a forma de governo eclesiástico, os sacramentos, o ministério e o culto.
Tudo isto aborreceu muita gente que resolveu seguir os ensinos de George Fox.
Este ensinava que a igreja deveria ser guiada e instruída diretamente pelo Espírito Santo e que não deveria haver qualquer sistema fixo de governo, ou um ministério especialmente indicado, ou formas regulares e fixas de culto.
George Fox foi um dos mais poderosos líderes religiosos do seu tempo e fervoroso evangelista que alcançou grande número de conversos.
Este ensinava que a igreja deveria ser guiada e instruída diretamente pelo Espírito Santo e que não deveria haver qualquer sistema fixo de governo, ou um ministério especialmente indicado, ou formas regulares e fixas de culto.
George Fox foi um dos mais poderosos líderes religiosos do seu tempo e fervoroso evangelista que alcançou grande número de conversos.
Leis Morais Puritanas
Sob o governo da Comunidade os Puritanos tiveram oportunidade de realizar seu ideal concernente ao próprio governo, isto é, que este fosse um instrumento para fortalecer a religião, o caráter moral do povo.
O Parlamento decidiu não indicar ninguém como chefe, a não ser aquele de cuja verdadeira piedade cristã o Parlamento se agradasse. As leis aprovadas exigiam alto padrão de moralidade pessoal. A severidade do espírito puritano manifestou-se no ataque às diversões populares.
Fecharam-se os teatros, foram proibidos os esportes brutais e alguns divertimentos inocentes muito do gosto popular, tais como o festejo do Natal e as danças populares do mês de maio.
A política dos puritanos com respeito às diversões provocou grande oposição às regras disciplinares. Muita gente também reprovou a tentativa de se impor o puritanismo à nação por meio de uma legislação oficial e secular.
Não obstante a sua esplêndida prova de caráter, havia nos puritanos certa tirania e estreiteza de visão, que tornaram o governo deles impopular. O melhor que podiam fazer pela Inglaterra não deveria ser realizado pela força da lei.
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
A Igreja antiga (100 - 313)
A Igreja antiga (313- 590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
A era da Reforma (1517 - 1648)
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
47 - A Regra Puritana ⬅️ Você está aqui!
O Século 19 na Europa
O Século 20 na Europa
O cristianismo na América