73 - As Treze Colônias


II. AS TREZE COLONIAS

A - DESDE A FUNDAÇÃO AO GRANDE REAVIVAMENTO

1. Nova Inglaterra
A primeira tentativa de colonização na Nova Inglaterra, a segunda das treze colônias, foi realizada por, motivos puramente religiosos. Pelo ano de 1600, um grupo de pessoas religiosas de Lincolnshire, na Inglaterra, ficou desgostoso com a situação da Igreja Inglesa.

Como os puritanos, elas se opunham fortemente "ao fato que, tanto no culto como no governo, vinham prevalecendo formas e usos da igreja medieval: eram diferentes dos puritanos, porque sentiam que a Igreja da Inglaterra nunca podia ser reformada de modo a ser a verdadeira Igreja de Cristo e que, por isto, deveriam abandoná-la e estabelecer uma nova igreja.

Organizaram-se então como igreja, reunindo-se para o culto em dois lugares: em Scrooby Manor e em Gainsborough. Perseguidas por esta razão, fugiram em 1608 para a Holanda. Após alguns anos decidiram ir para a América. 


Neste sentido entraram em entendimentos com a Companhia de Londres, uma das duas organizações às quais Tiago I doara a Virgínia, que era uma grande faixa de terra americana na costa do Atlântico.

Em 21 de Dezembro de 1620, cerca de cem desses "Peregrinos”, desembarcaram do "Mayflower" na baía do Cabo Cod. Esta foi a fundação da Colônia Plymouth. Os colonos não precisaram de se organizar em igreja pois já constituíam uma, e sua vida eclesiástica prosseguiu sem interrupção.

O ministro deles ficara na Europa, mas havia um grande líder religioso entre eles, o presbítero Guilherme Brewster. O primeiro ano da colônia foi de terríveis sofrimentos, mas prosseguiu sempre crescendo sob a sábia liderança do governador Bradford.


Desde a sua chegada, os puritanos dirigiram o trabalho de modo que lhe imprimiram aquelas mudanças que desejaram ver na Igreja Inglesa. Lá na Inglaterra, sob o governo do arcebispo Laud, a partir de 1625, foram terrivelmente perseguidos por adorarem a Deus pelo modo como julgavam certo. Depois de cinqüenta anos ou mais, as coisas estavam piores do que dantes.

Desaparecera de muitos a esperança de qualquer reforma. Ouvindo falar das Colônias na Virgínia e em Plymouth, julgaram que a América seria o lugar ideal para a liberdade religiosa.

A primeira colônia (1628) permanente foi em Salem, Massachusetts. Pelo ano de 1640, quinze mil colonos puritanos viviam ali, como também em Boston e noutras cidades situadas na Baía de Massachusetts.

A Colônia de Plymouth foi principalmente constituída de gente consagrada, porém de baixa extração. Mas entre os puritanos da colônia da Baía de Massachusetts havia muita gente rica, de boa posição e esmerada educação. Esta colônia era constituída de gente excepcional, tanto quanto à moral e à religião, como pela coragem e inteligência.

Dentro de poucos anos surgiram duas novas e importantes colônias de puritanos. Uma chamada Connecticut, teve início perto de Hartford (1634-1636) e foi fundada pelos emigrantes de Massachusetts. A outra, New Haven, foi fundada (1638) por gente vinda diretamente da Inglaterra.

Desde que todos os elementos dessas quatro colônias eram unânimes quanto às opiniões religiosas, desenvolveu-se entre elas o mesmo tipo de vida religiosa.

Não obstante haver muitos presbiterianos entre os colonos, as igrejas que eles organizaram eram todas Congregacionais, mas em Connecticut desenvolveram-se consideravelmente as idéias presbiterianas entre as igrejas.

O culto nas igrejas era isento de liturgia e celebrado com uma simplicidade rigorosa. A pregação constituía o elemento mais destacado do culto.


Os ministros eram do mais alto padrão moral e de esmerada educação. Eram as pessoas de maior influência em suas comunidades. As igrejas exerciam uma disciplina rígida sobre a conduta dos seus membros.

A religião era a força dominante na vida do povo da Nova Inglaterra. Era uma religião puritana - solidamente bíblica, espiritualmente profunda, cheia de zelo e severidade, dominando todos os aspectos da vida dos indivíduos e das suas comunidades.

Providenciaram logo sobre a organização de escolas primárias e secundárias e um Colégio (Harvard foi fundada em 1636); tudo isto assegurou a continuação de um alto padrão de religião inteligente e consciente que resultou no progresso das atividades destas importantes colônias.

Nenhum bem maior poderia ter vindo à vida religiosa americana e à vida mesma em todos os seus aspectos naquele país, do que estas influências que moldaram o caráter da jovem nação que começava a existir, a influência espiritual dessas colônias da Nova Inglaterra, influência puritana, de fé, de coragem, de consciência.

Não era propósito dos puritanos estabelecerem liberdade religiosa geral. Vieram para a América a fim de alcançar liberdade para o que eles julgavam ser a verdadeira forma de religião. Pensavam que todos nas suas colônias deveriam se submeter a essa forma de religião.


As Igrejas Congregacionais foram oficialmente organizadas. Foram cobradas certas taxas ou contribuições para a manutenção dos seus ministros.

Em Massachusetts e em New Haven somente membros da igreja tinham direito ao voto. Não eram permitidas reuniões de caráter religioso, nem ensinos diferentes dos ministrados nas igrejas.

Os Batistas e os Quakers foram perseguidos. Quatro destes últimos experimentaram o martírio (1659-1661). Para o fim do século XVII começou a prevalecer melhor espírito de tolerância e desapareceram as perseguições.

A intolerância dos puritanos de Massachusetts deu lugar à fundação de Rhode Island. Roger Williams, um ministro mui instruído, eloquente e de inteligência excepcional, foi banido de Massachusetts em 1635, por motivo de oposição política e certas declarações de caráter religioso.

Acompanhado de alguns aliados estabeleceu-se em Providence. Tendo seguido os princípios batistas, organizou ali a Primeira Igreja Batista do Novo Mundo, em 1639.

Outros exilados por motivos de perseguição fundaram seus lares perto da Baía de Narragansett. Além dessas, foram organizadas a colônia de Rhode Island e Providence. Nestes lugares prevaleceu, desde o princípio, absoluta liberdade religiosa. O agrupamento religioso mais forte foi o dos batistas.

2. As Colônias do Centro
A colônia de Nova Holanda, depois Nova York, era simplesmente uma empresa comercial da Companhia Holandesa das índias Ocidentais.

Os primeiros colonos, não sendo da melhor gente da Holanda, não demonstravam muito interesse nem aquele zelo religioso característico dos holandeses. Também a Igreja reformada da Holanda interessou-se pouco pela situação espiritual da colônia.

Nesta época foi organizada uma igreja reformada na ilha de Manhattan em 1628, quinze anos depois da fundação da primeira colônia. Não havia, porém, um ministro residente antes de 1633. Foi quando se construiu um templo de madeira e, em 1642, um de pedra e cal.

Foi dessas origens que surgiu a grande Igreja (Holandesa) Reformada dos Estados Unidos. Ela demorou bastante para se tornar uma igreja vigorosa. Em 1660, quando havia dez mil habitantes nesta cidade, a Igreja já possuía seis ministros reformados.

Já nesse tempo, Nova York ou Nova Amsterdam como era então chamada, era uma cidade cosmopolita.

Além de holandeses havia na cidade povos de muitas nações que tinham as mais diferentes organizações religiosas, pois o governo holandês permitiu ampla liberdade de culto.

Havia huguenotes, puritanos da Nova Inglaterra, presbiterianos, escoceses, luteranos suecos e alemães, católicos-romanos e judeus.

A colônia tornou-se uma possessão inglesa em 1664. Embora o governo inglês não interferisse na Igreja Holandesa, todavia introduziu a Igreja Anglicana e a favoreceu.

Esta foi a origem da poderosa Igreja Episcopal Protestante da cidade de Nova York. A Igreja da Inglaterra, contudo, não desenvolveu muita atividade por essa época. Por isso no início do século XVIII a vida religiosa de Nova York era débil.


A cidade de Nova Jersey teve na sua população primitiva diferentes elementos religiosos. Alguns tinham-se estabelecido ali antes de ela tornar-se uma possessão inglesa (1664).

Depois certa gente selecionada da Nova Inglaterra veio habitar o leste da cidade; a maior parte desse grupo era presbiteriano. Depois um grande grupo de presbiterianos escoceses, deixando o seu país durante os "Tempos do Massacre" ("Killing Times"), fundou seus novos lares nesta região.

Os primeiros habitantes da parte ocidental da cidade que moravam principalmente em Camden e em Trenton, foram os Quakers. Durante o reinado de Carlos II (1660-1685) treze mil Quakers foram lançados na prisão e trezentos e trinta e oito morreram no cárcere como resultado dos ferimentos recebidos nos assaltos às suas reuniões.

Perseguidos na sua terra, vieram para a América porque vários deles que eram ricos, entre os quais Guilherme Penn, adquiriram terras e as ofereceram como um refúgio aos seus irmãos europeus (1676).

Penn, um líder entre os Quakers, recebeu em 1681, de Carlos II da Inglaterra, uma grande faixa de terra na América. Ali fundou Penn uma colônia, para refúgio de seus companheiros de religião e também como empresa comercial.

Seu "Sistema de Governo" assegurava plena liberdade religiosa e civil, e oferecia terra a preços muito módicos.

Dentro de poucos anos, milhares de Quakers ingleses e do país de Gales, gente do mais nobre caráter e profunda piedade, o melhor tipo de colonos, vieram para a Pensilvânia. Em 1700, a população era de vinte mil. E Filadélfia, fundada em 1682, já era uma cidade florescente.

A Liberdade religiosa da colônia de Penn atraiu outras pessoas perseguidas, além dos Quakers. Muitos membros de várias seitas alemãs que estavam sendo perseguidos por suas crenças religiosas, sendo a maioria constituída de menonitas e Dunkers (anabatistas), chegaram no começo do século XVIII. Um número ainda maior, de vários milhares, chegou em 1710, vindo do Palatinado (região do Reno).

Esta região tinha sido, pelos franceses e seus camponeses, reduzida à mais abjeta miséria em virtude de os huguenotes terem ali estabelecido os seus lares.

Esta gente do Palatinado era constituída de membros da primitiva Igreja Reformada Alemã, Depois destes, muitos emigrantes alemães, inclusive muitos luteranos, vieram à Pensilvânia, não fugidos de perseguições, mas à procura de melhores condições de vida.

O território de Maryland fora doado por Carlos I, em 1634, a George Calvert, Lord Baltimore. Por muitos anos a colônia foi dirigida por ele e seus descendentes como uma empresa comercial.

Os Calverts eram Católicos romanos liberais. Em parte, a fim de atrair elementos para a sua colônia, eles adotaram uma política de liberdade religiosa, desde o começo.

Dois Jesuítas vieram com os primeiros colonos e foram os primeiros padres romanistas que se estabeleceram nas treze colônias. A grande maioria desses colonos, todavia, era constituída de ingleses protestantes.

Mais tarde vieram os puritanos presbiterianos expulsos da Virgínia, os Quakers e os presbiterianos irlandeses-escoceses, elementos esses que constituíram a guarda avançada da grande imigração desses povos. Algumas das igrejas do primeiro Presbitério, o de Filadélfia, organizado em 1706, estavam em Maryland.


Quando Maryland se tornou uma colônia real (1691), a Igreja Anglicana foi estabelecida. Foram recolhidos impostos para a sua manutenção e os que se opunham a isto eram privados dos direitos civis. Seu clero era muito inferior, e como força religiosa, era de pequena expressão.

3. O Sul
O primeiros colonos da Virgínia e das treze colônias (1607), não obstante não representarem numericamente um grupo respeitável, tinham, entre eles, um ministro evangélico digno da sua vocação.

Este homem, Roberto Hunt, clérigo da Igreja Inglesa, dirigiu os trabalhos até sua morte. Assim, desde o começo, a Igreja Anglicana estabeleceu-se na Virgínia e permaneceu como a igreja da colônia. Contudo, nos primeiros anos, foi o elemento puritano da igreja inglesa que exerceu maior influência no governo da Virgínia.

Mas em 1631 foi indicado um governador que odiava o puritanismo e perseguiu os puritanos, expulsando a muitos deles. Além disso, o povo geralmente era muito diferente dos puritanos quanto ao caráter, especialmente quando começou a grande imigração de Cavalier.

Depois da morte de Carlos I, milhares de ingleses que ficaram do seu lado contra o puritanismo, vieram para a Virgínia.

Na colônia exigia-se estrita conformidade com a Igreja da Inglaterra. Mas a igreja estava organizada e mantida com os impostos. 

Tinha uma vida religiosa débil porque os seus ministros, enviados da Inglaterra, eram de pouca influência na vida do povo. Nos começos do século XVIII, as condições religiosas eram muito desfavoráveis.

Em ambas as Carolinas, a do Norte e a do Sul, que foram colonizadas na última parte do século XVII, foi estabelecida a Igreja Inglesa. Mas na Carolina do Norte ela nunca veio a ser muito forte, e na do Sul representava somente uma pequena parte da população.

Em ambas as colônias, os evangelistas Quakers, entre os quais estava o famoso George Fox, realizaram notável trabalho ao fim daquele século.

Ambas as Carolinas receberam mais tarde grupos de pessoas portadoras da mais profunda vida religiosa — os huguenotes, suíços, alemães e escoceses-irlandeses, na Carolina do Norte; e Huguenotes escoceses e dissidentes ingleses, na Carolina do Sul.

Nenhuma das colônias teve uma origem cristã mais distinta do que a Georgia, fundada em 1733. O general Oglethorpe, filantropo inglês muito jovem, planejou a colônia como refúgio para as vítimas das leis injustas e de perseguição.

A primeira gente a chegar foi um grupo de prisioneiros trazidos por ele, e um grupo de luteranos exilados vindo do arcebispado de Salsburg.


B - DESDE O GRANDE REAVIVAMENTO À GUERRA DA INDEPENDÊNCIA. 1728-1775 A. D.

O começo do século XVIII foi assinalado por um enfraquecimento religioso e moral nas colônias. Na Nova Inglaterra, esta condição era tão palpável que provocou muita tristeza e lamentação.

Aquela convicção arraigada e aquele zelo da primeira geração de puritanos não se manifestaram nos seus descendentes, que não tinham tido a experiência inspiradora da vinda a uma nova terra à procura de liberdade religiosa.

As igrejas requeriam para admissão no rol de membros, o testemunho de uma experiência religiosa que poucos podiam alcançar. Razão por que somente uma minoria podia ser membro da igreja. A pregação mais comum salientava a inabilidade do homem para se aproximar de Deus e isto levou muitos ao desânimo.

Já vimos qual era a situação em Nova York. Na Pensilvânia, o Quakerismo, a forma religiosa dominante, tinha perdido muito do seu entusiasmo e ardor evangélico, talvez por motivo da grande prosperidade material. Em Maryland e na Virgínia, a Igreja Anglicana oficializada tinha pouco vigor.

Por essa época de desânimo veio o "Grande Reavivamento". Jonathan Edwards, jovem de extraordinários dons espirituais e grande poder intelectual, era pastor em Northampton, a primeira cidade de Massachusetts, depois de Boston. Em 1734, ele começou a pregar com poder extraordinário, procurando levar os ouvintes ao arrependimento e à fé.

Northampton foi verdadeiramente revolucionada e o reavivamento se espalhou pelas cidades vizinhas, de Massachusetts a Connecticut. Pouco antes disso, houve coisa parecida, embora fosse um movimento menos importante, em Nova Jersey.

Gilbert Tennent, pastor da Igreja Presbiteriana de New Brunswick, em 1728, começou a pregar de um modo que inspirou vitalidade espiritual à sua própria igreja e a outras nas circunvizinhanças. De 1739-1741, houve um reavivamento entre os puritanos e os presbiterianos escoceses de Newark.

Na Virgínia, apareceu um reavivamento espontâneo, sem pregação especial, como resultado da leitura de livros religiosos. Contribuiu para ele o trabalho de evangelistas presbiterianos e batistas.

Enquanto esta nova vida espiritual ia se desenvolvendo em muitos lugares das colônias, o eloquente George Whitefield veio fortalecer o movimento.

De 1739-1741 e de 1744-1748, ele pregou ao longo da costa, desde a Georgia ao Maine, conseguindo enormes auditórios e produzindo uma impressão espiritual profunda.

Suas viagens foram seguidas pelo trabalho evangelístico que se espalhou na Nova Inglaterra, na região de Jonathan Edwards e outros ministros notáveis que lideravam esses trabalhos.

As populações das colônias foram todas abaladas e influenciadas por esse poderoso despertamento religioso. O número de membros das igrejas aumentou consideravelmente e foram organizadas muitas novas igrejas. As denominações congregacionais, presbiterianas e batistas muito cresceram em número e poder.

Surgiu o interesse missionário a favor dos índios. Davi Brainard realizou uma obra bem influente, embora fosse de pouca duração, a favor dos índios.

Este trabalho foi resultado direto do reavivamento. O Reavivamento preparou as igrejas americanas para suportarem uma época de provações que veio logo depois. 

Por quarenta anos desde o início da guerra entre a França e os índios, em 1745, o povo das colônias ficou absorvido pela guerra, de um modo muito intenso, por toda esta época de agitações políticas e de guerra. A religião muito sofreu e teria sofrido muito mais se não fosse a preparação espiritual do povo, resultante do Reavivamento.


Enquanto prosseguia o Reavivamento, chegaram para as colônias muitos milhares de pessoas que vieram a exercer grande influência na história americana, tanto no aspecto religioso como sob outros aspectos: os escoceses-irlandeses.

Houve dois grandes movimentos imigratórios : o primeiro, de 1713 a 1750; e o segundo, de 1771 a 1773. A maioria deles veio para as colônias centrais que formaram a linha mais avançada do país.

Muitos outros se estabeleceram na Pensilvânia e outros ainda se dirigiram para o sul, ao longo dos montes Apalaches para o oeste da Virgínia e da Carolina. Todos eles eram presbiterianos, muito fiéis e ligados às suas igrejas. Era gente de piedade e grande zelo, caráter forte e alto senso de independência.

Os alemães da Pensilvânia não foram alcançados pelo Reavivamento devido à barreira da língua. Em 1741, o Conde Zinzendorf visitou os moravianos daquela colônia, organizou-os eclesiasticamente e os encorajou à obra missionária, tanto entre os brancos como entre os índios.

Verificando que havia milhares de alemães de várias seitas sem assistência religiosa, ele procurou trazê-los a um tipo de unidade religiosa.

Este plano despertou o zelo sectário dos alemães em seu próprio país. Os Luteranos da Alemanha enviaram Henrique Muhlenberg que organizou os luteranos da Pensilvânia em Igrejas e Sínodos.

A Igreja Reformada da Holanda enviou Miguel Schlatter que realizou trabalho idêntico entre os alemães reformados daquela colónia.

O movimento metodista chegou à América em 1766. Naquele ano Felipe Embury que tinha sido pregador metodista na Irlanda, começou a pregar em Nova York.

A partir dessa época, as sociedades metodistas multiplicaram-se e se desenvolveram rapidamente. Em 1771, Francisco Asbury foi indicado por Wesley para dirigir o metodismo americano.

Sua capacidade de liderança, o seu zelo incansável e a cooperação dos seus colegas de ministério deram lugar a um crescimento muito rápido, mesmo durante o período de guerra e de lutas políticas. A força maior desse movimento, nesse tempo, estava no sul.

E comum ouvir-se dizer que a guerra pela independência das colônias surgiu da disputa sobre impostos. Mas o sentimento religioso muito contribuiu para o anseio de se libertarem dos laços do governo britânico.

Os congregacionais e presbiterianos constituindo a maioria do povo, temeram que o governo britânico em breve estabelecesse a igreja oficial em todas as colônias, e de fato, já estava estabelecida em algumas, e exigisse de todos os habitantes a obediência à autoridade dessa igreja.

Visto como seus pais tinham vindo para a América a fim de fugirem exatamente de uma situação semelhante os descendentes nenhum desejo tinham de se submeter a essa exigência. Este sentimento contribuiu muito mais para o desejo de independência do que a geral indignação contra o Ato do Selo e outras medidas que impuseram os vários impostos.

Por Robert Hastings Nichols

ÍNDICE

A preparação para o Cristianismo
01 - A contribuição dos Romanos, Gregos e Judeus
02 - Como era o mundo no surgimento do cristianismo

A fundação e expansão da Igreja
03 - Jesus e sua Igreja
04 - A Igreja Apostólica Até o Ano 100

A Igreja antiga (100 - 313) 
05 - O mundo em que a Igreja vivia (100 - 313)
06 - Características da Igreja Antiga (100-313)

A Igreja antiga (313- 590) 
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590)
08 - Características da Igreja Antiga (313-590)

A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073) 
09 - O mundo em que a Igreja vivia (590-1073)
10 - Características da Igreja no início da Idade Média 
11 - O cristianismo em luta com o paganismo dentro da Igreja

A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294) 
12 - A Igreja no Ocidente - O papado Medieval - Hildebrando
13a - Inocêncio III
13b - A Igreja Governa o Mundo Ocidental
14 - A guerra da Igreja contra o Islamismo - As cruzadas 
15 - As riquezas da Igreja
16 - A organização da Igreja
17 - A disciplina e a lei da Igreja Romana
18 - O culto da Igreja
19 - O lugar da Igreja na religião
20 - A vida de alguns líderes religiosos: Bernardo, Domingos e Francisco de Assis
21 - O que a Igreja Medieval fez pelo mundo
22 - A igreja Oriental

Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)

23 - Onde a Igreja Medieval falhou
24 - Movimentos de protesto: Cataristas, Valdeneses, Irmãos
25 - A queda do Papado
26 - Revolta dentro da igreja: João Wycliff e João Huss
27 - Tentativas de reforma dentro da Igreja
28 - A Renascença e a inquietude social como preparação para a Reforma

Revolução e reconstrução (1517 - 1648) 
29 - A Reforma Luterana
30 - Como Lutero se tornou reformador
31 - Os primeiros anos da Reforma Luterana
32 - Outros desdobramentos da Reforma Luterana
33 - A Reforma na Suíça - Zuínglio
34 - Calvino - líder da Reforma em Genebra
35 - A Reforma na França
36 - A Reforma nos Países Baixos
37 - A Reforma na Escócia, Alemanha e Hungria

O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
43 - A França e a Igreja Católica Romana
44 - A Igreja Católica Romana e a Revolução Francesa
45 - O declínio religioso após a Reforma
46 - O Pietismo
46 - A Igreja Oriental
47 - A Regra Puritana
48 - Restauração
49 - Revolução
50 - Declínio Religioso no começo do século 18
51 - O Reavivamento do Século 18 e seus resultados
52 - Os Pactuantes (Covenanters)
53 - O Século 18 na Escócia
54 - O Presbiterianismo na Irlanda

O Século 19 na Europa
55 - O Catolicismo Romano
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria
57 - O Movimento Evangélico na Inglaterra
58 - O Movimento Liberal
59 - O Movimento Anglo-Católico
60 - As Igrejas Livres
61 - As Igrejas na Escócia: despertamento, descontentamento e cisão
62 - As missões e o cristianismo europeu

O Século 20 na Europa
63 - História Política até 1935
64 - O Catolicismo Romano
65 - O Protestantismo no Continente
66 - A Igreja da Inglaterra
67 - As Igrejas Livres 
68 - A Escócia
69 - A Igreja Ortodoxa Oriental
70 - Outros países orientais
71 - O Movimento Ecumênico

O cristianismo na América
72 - As primeiras tentativas
73 - As Treze Colônias
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência
75 - O Século 19 até 1830
76 - 1830 - 1861
77 - 1861 - 1890
78 - 1890 - 1929

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

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