Destaques do Artigo:
🔥 Carlos II vs. Pactuantes: Leis opressivas e fé inabalável.
⚔️ Batalha da Ponte Bothwell: A derrota que fortaleceu a resistência.
✊ Cameronianos: Os que preferiram o exílio à submissão.
1661: A restauração dos bispos e a crise religiosa na Escócia
Nos artigos anteriores vimos o que ocorreu na Inglaterra, a devoção da Escócia ao Presbiterianismo, manifesto na Liga Solene e no grande Pacto. Mas a restauração de Carlos II foi seguida de uma reação, semelhante à que houve na Inglaterra.
Em 1661, o Parlamento escocês restabeleceu os bispos na Igreja da Escócia e declarou o rei como chefe da Igreja. Removeu também das suas paróquias muitos ministros que foram substituídos por homens incompetentes.
Covenanters: Resistência clandestina e cultos nas ruas
Contra tal atitude houve protesto do povo, que em grande parte abandonou as igrejas para ouvir os ministros expulsos em suas próprias casas ou nas praças públicas.
O governo então resolveu forçar o povo a assistir às reuniões nas igrejas, valendo-se de leis opressivas.
Levantaram-se os Covenanters ou Pactuantes, poderoso grupo de pessoas que insistia em permanecer fiel à antiga forma presbiteriana e contrário às interferências do governo nos negócios eclesiásticos. Contra essas pessoas moveu-se selvagem perseguição cujo resultado foi torná-las mais firmes.
Batalha da Ponte Bothwell: O auge da rebelião armada (1679)
Tal oposição ao governo, afinal, transformou-se em rebelião armada que terminou na batalha da Ponte Bothwell em 1679, onde os rebeldes foram derrotados.
Depois disto alguns pactuantes prometeram ficar em paz. Outros, porém, conhecidos como "Cameronians", com seu chefe Ricardo Cameron, nem se submeteram nem reconheceram um governo que lhe exigia o que eles próprios consideravam erro.
Depois disto alguns pactuantes prometeram ficar em paz. Outros, porém, conhecidos como "Cameronians", com seu chefe Ricardo Cameron, nem se submeteram nem reconheceram um governo que lhe exigia o que eles próprios consideravam erro.
Cameronians e os "Tempos de Trucidamento": Perseguição extrema (1684-1688)
No oeste da Escócia esta gente foi perseguida por toda a parte; homens e mulheres preferiram abandonar suas profissões e lares a violar suas convicções quanto ao que julgavam ser a vontade de Deus.
O período mais cruel para eles foram os "Tempos de Trucidamento" ou "Killing Times", de 1684 a 1688, quando muito sofreram às mãos da terrível Claverhouse e dos seus dragões.
O período mais cruel para eles foram os "Tempos de Trucidamento" ou "Killing Times", de 1684 a 1688, quando muito sofreram às mãos da terrível Claverhouse e dos seus dragões.
1689: A vitória do Presbiterianismo e o cisma dos Cameronians
O fim dessa perseguição veio com a ascensão ao poder, de Guilherme e Maria, em 1689. O presbiterianismo foi, então, restaurado na Escócia para nunca mais ser perturbado.
Alguns dos "cameronianos" não aprovaram de todo esta restauração, em virtude de não se fazer referência especial ao Contrato ou Acordo, que para eles era de tanta importância e estima.
Daí eles se recusarem a tomar parte na igreja reorganizada da Escócia. Deles procedeu a organização que tomou o nome de Igreja Reformada Presbiteriana.
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
A Igreja antiga (100 - 313)
A Igreja antiga (313- 590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
A era da Reforma (1517 - 1648)
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
52 - Os Pactuantes (Covenanters) ⬅️ Você está aqui!
O Século 19 na Europa
O Século 20 na Europa
O cristianismo na América