Hino 230 - Adoração

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1. Oh! Vinde fiéis, triunfantes e alegres. 
Sim, vinde a Belém, já movidos de amor! 
Nasceu vosso Rei, o Messias prometido.

Oh! Vinde, adoremos! 
Oh! Vinde, adoremos! 
Oh! Vinde, adoremos ao nosso Senhor!

2. Olhai, admirados, a sua humildade; 
Os anjos o louvam com grande fervor! 
Pois veio conosco habitar, encarnado,

3. Por nós, das alturas celestes baixando, 
Em forma de servo se fez, por amor!
E em glórias a vida nos dá, sempiterna,

4. Nos céus adorai-o, vós anjos, em coro, 
E todos na terra lhe rendam louvor!
A Deus honra e glória contentes rendamos, 

Informações
Letra: Anônimo, latino, século 17-18
Tradução: James Theodore Houston, 1881
Música: De "Cantus Diversi", 1751 / de John Francis Wade, século 18

Palavras-chave: Belém - Rei - Messias - amor - adoração

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a adoração ao Rei que nasceu em Belém, o Messias prometido, que veio à terra em humildade e amor para habitar conosco e nos dar a vida eterna.

Teologia do hino: O hino "Oh! Vinde fiéis" apresenta uma teologia cristã que enfatiza a encarnação de Jesus Cristo, que veio à terra em forma de servo por amor, para nos dar a vida eterna. O hino destaca a importância da adoração a Deus e a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. A teologia do hino se concentra na pessoa de Jesus Cristo como o Messias prometido, que cumpriu as Escrituras e trouxe a salvação para todos aqueles que creem nele.

Textos bíblicos: O hino está baseado em várias passagens bíblicas que falam sobre o nascimento de Jesus Cristo, incluindo Lucas 2:1-20 e Isaías 7:14.

Metáforas e simbologia: As principais metáforas e simbolismos do hino estão relacionados à adoração ao Rei que nasceu em Belém e à sua encarnação. Expressões como "vinde fiéis", "Messias prometido", "nasceu vosso Rei" e "encarnado" são usadas para descrever a obra de Deus em Cristo e seu significado para a vida dos crentes. O hino também usa a metáfora da luz para descrever a importância da mensagem do evangelho na vida dos crentes.

Aplicação prática: O hino "Oh! Vinde fiéis" nos lembra da importância da adoração a Deus e a Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Ele nos encoraja a confiar em Cristo como nosso Messias e a compartilhar a mensagem do evangelho com os outros. Como cristãos, devemos viver em conformidade com os ensinamentos de Cristo e buscar adorá-lo em espírito e em verdade.

Quando cantar: Este hino é apropriado para épocas litúrgicas como advento ou natal, bem como para ocasiões especiais, como cultos de adoração ou celebrações de aniversário da igreja. Também pode ser cantado em momentos de reflexão pessoal, como em momentos de oração ou devoção individual.

História
Não se concebe uma celebração natalina ou a caracterização dessa estação litúrgica sem a presença de "Adeste Fideles". 

Especialmente nas igrejas evangélicas brasileiras onde, desde 1881, este hino é cantado em português graças à tradução do Rev. James Theodore Houston (v. hinos n° 35 e 214) publicada em "Nova Collecção de Hymnos Sagrados" e mais tarde na coleção do Rev. Boyle "Hymnos e Cânticos Sagrados" (1888) e, a partir daí, em quase todos os hinários brasileiros. São muitas as tentativas de identificação do autor e do compositor desse hino. 

O texto original é latino e já foi atribuído a São Boaventura (1221 -1274), a um possível autor francês no século 17 ou 18 que o teria incluído no "Gradual cisterciano" e, posteriormente, no "Thesaurris Animae Christianiae" que inclui as oito estrofes originais. 

Na Inglaterra existe um manuscrito intitulado "Cantus Diversi pro Dominicis et Festis per Annum" copiado em 1751 pelo Padre John Francis Wade, copista profissional, que associa pela primeira vez o texto à melodia. Também a música tem sua origem obscura. 

Em 1785 o famoso Duque de Leeds ouviu essa melodia na capela da Embaixada de Portugal e passou a divulgá-la como "hino português", e houve quem a atribuísse ao rei D. João IV (1604-1656) um dos grandes promotores da música de seu tempo. 

Um grande equívoco pode ser observado na obra "O Brasil e os brasileiros" de Kidder e Fletcher onde se atribui o "Adeste fideles" ao compositor Marcos Portugal (1762-1830), excelente músico que viveu no Brasil na época de D. João VI. 

A simples conferência de datas demonstra o equívoco. A primeira edição inglesa que trouxe o hino impresso foi "Essay on the Church Plain Chant" em 1782, a partir da qual foi amplamente divulgado e reimpresso em quase todos os hinários.

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