Hino 241 - O nascimento de Cristo

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1. Mal supõe aquela gente
Que em Belém quer ir parar,
Que uma luz tão refulgente
Vai ali brilhar.
E por anjos anunciado,
E os pastores logo vêem
Que o Senhor, por Deus mandado,
Nasce em Belém. 


    Vinde ouvir a doce história 
    Que dos altos céus nos vem! 
    O Messias, Rei da glória, 
    Nasce em Belém.

2. Mundo triste, vem! Desperta! 
Teus grilhões desfeitos são! 
Tens a porta franca aberta; 
Sai da vil prisão! 
Não hesites, duvidoso, 
Esse dom do céu provém; 
Cristo, o Todo-poderoso, 
Nasce em Belém.

3. Proclamai a todo o mundo, 
Toda raça, toda cor: 
Cristo, em seu amor profundo, 
Salva o pecador! 
Confiança nele tende, 
Não desprezará ninguém! 
Vinde, os braços vos estende! 
Nasce em Belém.

Informações
Letra: Robert Hawkey Moreton, 1876
Música: Philip Paul Bliss - 1838 - 1876

Ênfase do hino:
A ênfase principal do hino é o nascimento de Jesus em Belém, que traz a salvação a todo o mundo e é motivo de alegria e esperança para todos.

Teologia do hino:
O hino celebra o nascimento de Jesus em Belém, que é central para a teologia cristã. Ele é o Messias, Rei da glória, enviado por Deus para salvar o mundo do pecado e da morte. Através da encarnação, Deus se tornou humano em Jesus, tornando-se próximo e acessível a todos. O hino enfatiza a confiança em Cristo e sua obra redentora, que é para todas as raças e cores. Isso reflete a teologia da graça e da salvação universal.

Textos bíblicos:
"Mateus 2:1-2" - O hino faz referência aos magos que foram a Belém seguindo a estrela que anunciou o nascimento de Jesus.
"Lucas 2:8-20" - O hino menciona os pastores que foram informados pelos anjos sobre o nascimento de Jesus e foram adorá-lo em Belém.
"João 3:16" - O hino destaca a salvação que Jesus traz para todo o mundo, refletindo a mensagem central do evangelho.

Metáforas e simbologia:
- "Luz tão refulgente": a estrela que guiou os magos até Belém, simbolizando a presença divina e a orientação para encontrar Jesus.
- "Grilhões desfeitos": a libertação do pecado e da morte que a vinda de Jesus traz para o mundo.
- "Porta franca aberta": a acessibilidade da salvação em Jesus, que está disponível a todos que desejam recebê-la.

Aplicação prática:
O hino nos convida a celebrar o nascimento de Jesus e a confiar em sua obra redentora. Ele nos lembra que a salvação é um dom gratuito de Deus que está disponível a todos, independentemente de raça, cor ou status social. Podemos aplicar isso em nossa vida cotidiana, buscando compartilhar o amor de Cristo com os outros e viver de acordo com seus ensinamentos.

Quando cantar:
Este hino é apropriado em épocas litúrgicas como o Natal e a Epifania, bem como em cultos de adoração em geral. Ele também pode ser cantado em ocasiões especiais, como batismos e casamentos, pois enfatiza a salvação e a esperança que Jesus traz para nossas vidas.

História
Rev. Robert Hawkey Moreton (v. hino n° 75) inspirou-se num poema inglês de autor anônimo para escrever este "Nascimento de Jesus" tão apreciado nas igrejas brasileiras e imprescindível nas celebrações natalinas. 

O ano de 1876 foi muito produtivo para o Rev. Moreton que já se achava radicado em Portugal. Seu texto foi associado à música de Philip Paul Bliss (v. hinos n° 146 e 150) que tem o título "Little sought Samaria's daughter", originalmente vinculado à melodia. 

O texto de Moreton está baseado em Miquéias 5.2. Seu poema de quatro estrofes originais foi reduzido a três, nesta edição, a exemplo de outros hinários. 

É interessante conhecer a estrofe omitida, a terceira: 

"Ouve com feliz espanto! 
Surge da vergonha e dor! 
Cesse, cesse todo o pranto, tens um Salvador! 
Glória a Deus vem promovendo, mas aos homens só quer bem; 
Paz, eterna paz, trazendo, nasce em Belém." 

Também o texto do estribilho se referia à "doce história que do Oriente vem" situando geograficamente a origem da história do nascimento de Cristo. 



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