Hino 242 - Os anjos e o Natal

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1. Anjos das mansões da glória, 
Sobre a terra já voai. 
Conhecei do mundo a história, 
O Natal hoje anunciai: 
Adoremos, adoremos, 
Cristo é o nosso grande Rei!

2. O rebanho aqui dormita, 
Vós, pastores, acordai.
Entre os homens Deus habita, 
Sua estrela contemplai! 
Adoremos, adoremos, 
Cristo é o nosso grande Rei!

3. As visões deixai de lado, 
Vinde, ó magos, e achareis 
Das nações o Desejado, 
Sua estrela conheceis! 
Adoremos, adoremos, 
Cristo é o nosso grande Rei!

4. Vós, seus santos que, prostrados, 
Esperáveis sem cansar, 
Recebei o Cristo Amado,
Que conosco vem morar. 
Adoremos, adoremos, 
Tradução: J. Costa, 1969
Música: Henry Smart, 1867

Palavras-chave: Natal - adoração - Cristo - estrela - rei.

Ênfase do hino: O hino enfatiza a adoração a Cristo, que é o Rei dos reis e o Desejado das nações, anunciado pelo Natal. Os anjos, pastores, magos e santos são convidados a adorá-lo em uníssono.

Teologia do hino: O hino está baseado na teologia da encarnação de Jesus, que é o Filho de Deus que se tornou homem para salvar a humanidade. A estrela é um símbolo da orientação divina que conduz os pastores e os magos a adorarem o Messias. A adoração a Jesus é um ato de reconhecimento da sua divindade e senhorio sobre todas as coisas. O hino também destaca a universalidade da mensagem do Natal, que não é exclusiva de uma cultura ou nação, mas é para todas as pessoas.

Textos bíblicos: Os textos bíblicos que inspiraram o hino são: Lucas 2:8-20 (anjos e pastores) ; Mateus 2:1-12 (magos e estrela); Isaías 9:6-7 (Cristo, o Rei).

Metáforas e simbologia: A estrela é a principal metáfora do hino, representando a orientação divina que conduz as pessoas a Jesus. Os pastores representam a humildade e a simplicidade, enquanto os magos representam a sabedoria e a busca pela verdade. Cristo é chamado de Rei, simbolizando o seu senhorio sobre todas as coisas.

Aplicação prática: O hino nos convida a adorar a Jesus, reconhecendo a sua divindade e senhorio sobre nossas vidas. Isso implica em colocá-lo no centro de nossas vidas e nos submetermos à sua vontade em todas as áreas. Devemos buscar a orientação divina para nossas vidas, assim como os pastores e os magos buscaram a estrela. Devemos ser humildes e simples como os pastores e sábios como os magos, buscando a verdade e adorando a Jesus em espírito e em verdade.

Quando cantar: O hino é apropriado para ser cantado no período do Natal, em celebrações litúrgicas ou cultos de adoração, especialmente naqueles que enfatizam a adoração a Jesus como Rei e Salvador. Também pode ser cantado em ocasiões especiais como batismos, casamentos e em velórios, ressaltando a esperança da vida eterna em Cristo.

História
James Montgomery era filho de um pastor moraviano que foi para as índias Orientais como missionário, mas deixou seu filho numa escola especial. Já adulto, James começa a produzir uma excelente obra poética. 

Radicou-se em Sheffield e assumiu a direção de um jornal local. Por causa de suas idéias rebeldes sofreu perseguições e foi preso várias vezes, embora fosse estimado pelo povo que o respeitava pela sua vida cheia de boas obras. 

Foram muitos os hinos que escreveu e que passaram à história, pelo menos uma centena. Publicou três hinários: "Songs of Zion" (1822) que continha paráfrases de Salmos. The Christian Psalmist" (1825) contendo cento e três de seus hinos, e "Original Hymns for Public, Social and Private Devotion" (1853). Faleceu em 1854. "Regent Square" é um dos trabalhos mais divulgados e conhecidos de Henry Smart (v. hino n° 75).

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