Hino 210 - O filho perdido

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1 - Vem, filho perdido, ó pródigo, vem!
Ruína te espera nas trevas além.
Tu de medo, tremendo, e faminto, gemendo,
O filho perdido, vem, pródigo, vem!
Vem, vem! O pródigo, vem!

2 - Vem, filho perdido!
Ó pródigo, vem!
Teu pai te convida, querendo-te bem!
Vestes há para ornar-te, ricos dons: vem fartar-te!
O filho perdido, vem, pródigo, vem!

3 - Vem, filho perdido!
Oh! Volta a Jesus!
Bondade infinita se avista na cruz.
Em miséria vagando, tuas culpas chorando,
Ó filho perdido, vem, pródigo, vem!

4 - Ó pródigo, escuta a voz do Senhor!
Oh! Rompe as ciladas do vil tentador!
Em teu lar há bastante, e tu vagas" errante!
Ó filho perdido, vem, pródigo, vem!


Informações
Letra: Ellen Huntington Gates, 1835 - 1920)
Adaptação: Sarah Poulton Kalley, 1875
Música: William Howard Doane, 1832 - 1915

Ênfase do hino: O hino tem como ênfase principal o convite amoroso de Deus para que o filho perdido, o pródigo, volte para os braços do Pai Celestial, que o espera de braços abertos, pronto para perdoar e restaurar.

Teologia do hino: O hino retrata a mensagem central do Evangelho, que é a mensagem de salvação em Cristo Jesus. Ele nos mostra a natureza amorosa de Deus, que mesmo quando pecamos e nos afastamos Dele, ainda assim Ele nos ama e nos chama de volta para a Sua presença. O hino também nos lembra da nossa condição de pecadores e da necessidade de arrependimento e volta para Deus. A mensagem de perdão e restauração é um dos pilares fundamentais da teologia cristã, e este hino nos convida a experimentar essa realidade em nossas vidas.

Textos bíblicos: "E disse: Um certo homem tinha dois filhos; e o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. 

E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 

E, caindo em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros." (Lucas 15:11-19)

"Assim, pois, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende." (Lucas 15:10)

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)

Metáforas e simbologia: As principais metáforas e simbologias presentes neste hino são a figura do filho perdido, que representa o ser humano afastado de Deus por causa do pecado, e a figura do Pai amoroso, que representa Deus, que espera ansiosamente pelo retorno do filho perdido. A imagem do filho perdido como alguém que está faminto e em miséria é usada para transmitir a ideia de que a vida longe de Deus é uma vida de carência e sofrimento. A figura do Pai amoroso, por sua vez, é usada para mostrar que Deus é um Deus de amor e misericórdia, que não deseja que seus filhos se percam, mas sim que voltem para o Seu amoroso abraço.

Aplicação prática: O hino nos convida a refletir sobre a nossa própria condição de pecadores e a reconhecer a necessidade de voltarmos para Deus. Ele também nos lembra da natureza amorosa de Deus e da Sua disposição em perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele. É um hino que deve nos levar à oração e ao arrependimento, e que deve nos motivar a buscar um relacionamento mais profundo com Deus.

Quando cantar: Este hino é apropriado em diversas ocasiões, como cultos de louvor e adoração, celebrações de reconciliação e perdão, momentos de reflexão e arrependimento, e ainda em momentos de pregação do Evangelho e evangelismo. Ele pode ser cantado em qualquer época do ano e em qualquer ocasião em que se deseje enfatizar a mensagem de amor e perdão de Deus.

História
Homem de muitos talentos, William Howard Doane nasceu em Preston, Connecticut, em 1832. Começou cedo a trabalhar no escritório de seu pai, na indústria têxtil; depois dedicou-se à invenção de máquinas industriais para madeira em Norwich, Chicago e Cinciunati onde chegou a presidente de uma grande companhia. 

Colaborou com o sustento de várias igrejas, missões e evangelismo. Era membro de uma Igreja Batista e, por vinte e cinco anos, foi superintendente da Escola Dominical em Aubum. 

Sua carreira musical começou muito cedo, pois cantou em público aos seis anos, entrou para o coral aos dez e, aos doze anos já era considerado um flautista excelente. 

Estudou contrabaixo e harmónio, mas apesar desse interesse nos instrumentos musicais, seu maior desejo sempre foi compor hinos, melodias diversas e, ao longo da vida, editar músicas. Compilou mais de quarenta coleções, muitas das quais editadas em colaboração com o Rev. Robert Lowry. 

Seu primeiro livro apareceu em 1862. Foi o editor de música do "The Baptist Hymnal" em 1883. Compôs mais de dois mil e duzentos hinos para textos de diversos poetas, inclusive Fanny Crosby e a autora deste hino, Eilen Huntington Gates. Sua produção musical inclui cantatas, sendo a mais conhecida uma cantata de Natal intitulada Santa Claus ("Papai Noel") e obras instrumentais diversas. 

Em 1875 a Universidade de Denison, em Ohio, concedeu-lhe o título de Doutor em Música. Em 1915 visitou sua irmã em South Orange, Nova Jersey, nas celebrações do Natal e aí faleceu repentinamente. 

O alcance de sua música é universal pela associação a hinos muito conhecidos e apreciados, importantes especialmente na atividade missionária e evangelística. Nosso hinário inclui oito músicas de William H. Doane.

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