Hino 214 - Convite e aceitação

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1. Ouço meu Senhor dizer:
"Tuas forças débeis são,
Nada podes merecer;
Eu te dou a salvação."

    A ti, Senhor Jesus, 
    Venho como estou;
    Pois, sem nada merecer,
    Teu sangue me salvou.

2. Sim, eu venho a ti, Senhor,
Tua graça receber;
Infinito é teu amor,
Sem limite o teu poder.

3. Pela fé em ti, Jesus,
Recebi perdão e paz;
Tua graça lá na cruz
A minha alma satisfaz.
4. Quando estou em aflições,
Tu és meu Consolador;
Quando exposto às tentações,
Meu auxílio e protetor.

5. Lá na glória cantarei
Tua eterna salvação;
Junto ao trono renderei
Meu louvor e gratidão.


Informações
Letra: Elvina Mabel Hall, 1865
Tradução: James Theodore Houston, 1881
Música: Jhon Thomas Grape, 1833 - 1906

Ênfase do hino: O hino tem como ênfase principal a mensagem da salvação pela graça por meio da fé em Jesus Cristo. Ele enfatiza a nossa incapacidade de merecer a salvação, mas também a disposição amorosa de Deus em nos oferecer a salvação gratuitamente por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Teologia do hino: O hino retrata a natureza amorosa de Deus e a Sua disposição em oferecer a salvação gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo. Ele também enfatiza a obra salvífica de Jesus Cristo, que nos oferece a salvação pela graça e não pelas nossas próprias obras. A mensagem central do hino é que a salvação é um dom gratuito de Deus, que devemos receber pela fé em Jesus Cristo, e que isso deve nos levar a render louvor e gratidão a Ele.

Textos bíblicos: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." (Efésios 2:8-9)

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome." (João 1:12)

Metáforas e simbologia: A principal metáfora presente neste hino é a figura da salvação pela graça por meio da fé em Jesus Cristo. A imagem das nossas forças débeis representa a nossa incapacidade de merecer a salvação, e a figura do sangue de Jesus Cristo representa a Sua morte sacrificial que nos oferece a salvação. A figura da glória representa a vida eterna que temos em Jesus Cristo e a nossa gratidão e louvor a Ele por essa salvação.

Aplicação prática: O hino nos convida a refletir sobre a nossa própria relação com Deus e a nos rendermos à Sua graça e amor. Ele nos lembra que a salvação é um dom gratuito de Deus, que devemos receber pela fé em Jesus Cristo, e que isso deve nos levar a render louvor e gratidão a Ele. É um hino que deve nos motivar a buscar um relacionamento mais profundo com Deus e a vivermos em gratidão pela salvação que temos em Jesus Cristo.

Quando cantar: Este hino é apropriado em diversas ocasiões, como cultos de louvor e adoração, celebrações de conversão e batismo, momentos de reflexão e arrependimento, e ainda em momentos de pregação do Evangelho. Ele pode ser cantado em qualquer época do ano e em qualquer ocasião em que se deseje enfatizar a mensagem da salvação pela graça por meio da fé em Jesus Cristo.

História
Já nos referimos ao Rev. James Theodoro Houston no hino n° 35. Em destaque à sua participação no hinário do Rev. Boyle, o "Hymnos e Cânticos Sagrados", contamos vinte e quatro hinos. 

O hinário citado foi publicado no Rio de Janeiro em 1888 e divulgou este hino de Elvina M. Hall que já tinha sido traduzido em 1881 pelo Rev. Houston. 

O Rev. Boyle foi um dos primeiros pastores a se preocupar com nossa hinologia e respeitava muito a opinião de Houston. Deixou-nos este depoimento registrado no prefácio de seu hinário e transcrito por Themudo Lessa: 

Mandei o manuscrito deste livro ao Rev. Sr. Houston, pedindo-lhe que o criticasse, o que fez. Examinou minuciosamente, linha por linha, palavra por palavra. Deu-me sua opinião sobre o arranjo dos assuntos, sobre hinos e versos que julgava dever eliminar; criticou algumas modificações que fiz e recomendou outras melhores: recomendou também outras modificações que eu não tinha feito: e notou erros na versificação, na gramática e na doutrina. As suas recomendações e críticas foram de proveito incalculável. (Lessa, Vicente Themudo "Annaes da 1ª Egreja Presbyteriana de S. Paulo" (1863 - 1903), edição da 1ª Egreja Presbyteriana Independente de São Paulo, 1938, p. 123).

Em 1883 o Rev. Houston casou-se em segundas núpcias com uma missionária em Rio Claro, Miss Sophia Dale, cunhada do Rev. Roberto Lenington.

Voltou alguns anos depois aos Estados Unidos, novamente ao Brasil e definitivamente, em 1902, retornou à sua pátria onde faleceu aos oitenta e dois anos. No ano seguinte à sua morte, Sophia Houston também foi chamada pelo Senhor.

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