No último artigo, tratamos da atividade de Satanás no mundo, nos dias de hoje; vimos sua culpa pelos pecados dos crentes e sobre a possibilidade dele possuir um cristão. Finalizaremos essa série estudando mais sobre sua atividade.
1. Reconhecendo sua ação.
Não é fácil discernir a ação de demônios. Isso requer maturidade cristã. Há casos em que as pessoas ficaram violentas diante da pregação (Mc 1.23,24), foram levadas a se auto destruírem (Mc 9.17-18, 20,22) e ficaram doentes (Lc. 13.11).
Mas esses casos não são regras, uma vez que violência, oposição ao Evangelho e doenças nem sempre são resultado de “possessão”.
Mas esses casos não são regras, uma vez que violência, oposição ao Evangelho e doenças nem sempre são resultado de “possessão”.
A capacidade de reconhecer a influência de demônios é algo que se adquire com o tempo. Wayne Grudem afirma que na medida em “que formos crescendo em maturidade e sensibilidade espiritual [...] sem dúvida aumentará nossa capacidade de reconhecer a influência demoníaca em diversas situações”.
2. Cristo concede autoridade à igreja sobre os demônios.
Após Jesus haver dado aos seus doze discípulos autoridade sobre os demônios, fez o mesmo a outros setenta discípulos (Lc 10.17).
Paulo falou das armas espirituais para combater as potestades (Ef 6.10-20). Tiago e Pedro escreveram sobre a resistência ao Diabo e consequente vitória (Tg 4.7). Essa autoridade da igreja tem base na obra de Cristo na cruz (Hb 2.14; Cl 2.15; Ap 12.11).
Paulo falou das armas espirituais para combater as potestades (Ef 6.10-20). Tiago e Pedro escreveram sobre a resistência ao Diabo e consequente vitória (Tg 4.7). Essa autoridade da igreja tem base na obra de Cristo na cruz (Hb 2.14; Cl 2.15; Ap 12.11).
Por conta de sua morte pelos pecados dos eleitos, eles não somente foram perdoados, mas tiveram também retirado de sobre si qualquer nível de autoridade eventualmente exercida pelos demônios.
3. O Evangelho é o triunfo sobre Satanás.
Essa afirmação é o desdobramento consequente do item anterior. A manifestação de Cristo decretou o colapso do reino de Satanás; portanto, o reino de Cristo se expande, ainda que haja resistência do Diabo.
A implicação disso para todo crente é que a autoridade sobre Satanás não é produto de um poder inerente dele, mas sim fruto da graça de Deus e, fundamentalmente, resultado da obra de Cristo na cruz. Logo, a glória é somente de Cristo.
Conclusão.
Chegamos ao fim desta jornada. Nesta última abordagem, aprendemos que o reconhecimento da influência do Diabo sobre as pessoas é resultado da maturidade cristã.
Além disso, Cristo concedeu autoridade à igreja sobre os demônios; contudo, a vitória sobre as potestades é fruto do sacrifício de Jesus.
Por Carlos Souza
Além disso, Cristo concedeu autoridade à igreja sobre os demônios; contudo, a vitória sobre as potestades é fruto do sacrifício de Jesus.
Por Carlos Souza
Índice
12 - A postura do cristão em relação aos demônios