Hino 75 - Arrependimento e Súplica

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1. Abatido em meu pecado,
Clamo a ti, ó bom Senhor!
Olha o pranto, o desencanto,
Deste pobre pecador.
Deus clemente e paciente,
Oh! Liberta-me do mal,
Para amar-te e consagrar-te
Minha vida até ao final.

2. Cada dia andaria
Lado a lado com Jesus,
Adorando, exaltando
Ao excelso Deus de luz.
Mas ligado ao pecado,
Com posso andar, Senhor?
Dos contritos, os delitos,
Vem tirar, ó Redentor.

3. Deus bondoso, caridoso,
Da verdade eterno Autor,
Meu pecado confessado,
Oh! Perdoa por amor!
Deus clemente, Pai do crente,
Esperança e eterna luz,
Sê meu guia, noite e dia,
Para a glória de Jesus. Amém.

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Contrição e arrependimento - 66 a 76

Hino 066 - Coração Quebrantado
Hino 067 - Coração Quebrantado (2)
Hino 068 - Necessidade
Hino 069 - Súplica
Hino 070 - Descanso em Jesus
Hino 071 - Perdão (História)
Hino 072 - Purificação
Hino 073 - Compaixão
Hino 074 - Sinceridade
Hino 075 - Arrependimento e súplica (História)
Hino 076 - Compaixão

Informações
Letra: Robert Hawkey Moreton, 1886
Música: "Nürnberg", 1684

Ênfase do hino: 

O hino tem como ênfase o arrependimento e a súplica a Deus por perdão. O autor do hino se mostra abatido e clama a Deus, reconhecendo sua condição de pecador e pedindo libertação do mal. Ele expressa o desejo de andar lado a lado com Jesus e consagrar sua vida ao Senhor.

Textos bíblicos: 

O hino faz menção ao Salmo 51, em que Davi se arrepende de ter pecado contra Deus e pede perdão. Versos como "Abatido em meu pecado", "Deus clemente e paciente, Oh! Liberta-me do mal", "Meu pecado confessado, Oh! Perdoa por amor!" remetem diretamente ao Salmo 51, em que Davi diz: "Pois eu reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue" (v. 3), "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo o teu grande amor; apaga as minhas transgressões, segundo a tua muita compaixão" (v. 1).

Teologia do hino: 

O hino traz a teologia do arrependimento, da confissão e do perdão de Deus. O autor reconhece sua condição de pecador e clama por libertação do mal, expressando humildade e dependência de Deus. O hino mostra que o pecado é algo que nos afasta de Deus, mas que através do arrependimento e da confissão podemos ter o perdão divino e ser restaurados em nossa comunhão com o Senhor.

Aplicação prática: 

O hino traz uma mensagem de esperança e consolo para todos aqueles que se sentem abatidos pelo peso do pecado e da culpa. Ele nos lembra que mesmo quando estamos longe de Deus, podemos nos achegar a Ele através do arrependimento e da confissão, pois Deus é clemente e paciente e está sempre pronto para nos perdoar e nos libertar do mal. O hino também nos motiva a consagrar nossas vidas ao Senhor e a buscar uma vida de santidade e comunhão com Ele.

Quando cantar: 

Este hino é apropriado para momentos de arrependimento e confissão de pecados, seja em cultos de adoração, de oração ou de consagração. Ele também pode ser cantado em momentos de aconselhamento pastoral, em que as pessoas estão buscando ajuda para lidar com suas lutas e aflições espirituais.

História

São dezoito os hinos que nosso hinário traz de responsabilidade do Rev. Roberto Hawkey Moreton. Nasceu na Argentina em 1844, estudou Teologia em Richmond, trabalhou na Inglaterra e viveu a maior parte de sua vida em Portugal, onde faleceu em 1917.

Pastoreou diversas igrejas, fundou a Igreja Metodista no Porto, apoiou a União Cristã da Mocidade Portuguesa, dedicou-se à História, Viagens e Ciências Naturais, com especialização em Microscopia. Sobre esses assuntos realizou diversas conferências. Traduziu diversos livros para o português e dedicou-se à revisão de traduções bíblicas.

Escreveu muitos hinos e traduziu outros, incluídos em quase todos os hinários de língua portuguesa. Nos "Salmos e Hinos", por exemplo, figuram trinta e seis de seus trabalhos. "Abatido em meu pecado" está, em nosso hinário, associado a duas músicas: "Bethany" e "O du Liebe meiner Liebe" da coleção "Nürnberg", de 1684.

A primeira é de Henry Smart, grande organista e compositor inglês. Trabalhou em diversas igrejas regendo coros e supervisionando instalação de órgãos. Sua produção musical é imensa e de grande influência.

Foi editor do "Presbyterian Hymnal" em 1786 e de outras coletâneas. Nos últimos quinze anos de vida ficou cego, mas continuou tocando e compondo até sua morte em 1879.

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