Anjos: A criação dos anjos, seus nomes e tipos (1)


Um tema que gera muitas perguntas na igreja é figura dos anjos. Por conta disso, abordaremos esse assunto intrigante.

Wayne Grudem assim os define: “São seres espirituais criados, dotados de juízo moral e alta inteligência, mas desprovidos de corpos físicos” (GRUDEM, 1999, p. 323) . Partindo desse ponto, tenhamos em vista os seguintes aspectos:


1. São seres espirituais criados. Paulo escreve que Deus criou todas as coisas, “as visíveis e invisíveis”. Mais a frente ele inclui o mundo dos anjos, com a expressão “sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades” (Cl 1.16).

Além disso, são seres espirituais; portanto, não têm corpos físicos e, em geral, não podemos vê-los, a menos que Deus conceda a capacidade especial para isto (Nm 22.31; 2 Rs 6.17; Lc 2.13).



2. Possuem outros nomes. A Bíblia, em alguns momentos, usa outras palavras e fórmulas para se referir aos anjos, como por exemplo “filhos de Deus” (Jó 1.6, 2.1), “santos” (Sl 89.5,7), “espíritos” (Hb 1.14), “vigilantes” (Dn 4.13, 17, 23), “tronos”, “soberanias”, “principados”, “potestades” e “poderes” (Cl 1.16).

3. Outros tipos de seres celestiais. A Bíblia dá nome para outros três tipos de seres celestiais, que são criaturas espirituais cuja função é servir e adorar a Deus. 

Trata-se dos “querubins” que receberam a tarefa de guardar a entrada do Éden (Gn 3.24), dos “serafins” mencionados em Is 6.3, cujo propósito é enaltecer a santidade de Deus e, finalmente, dos “seres viventes”, que possuem uma descrição complexa (Ez 1.5-14; Ap 4.6-8). Eles circundam o trono de Deus, bem como O adoram continuamente.

Conclusão.
Deus, segundo sua sabedoria e soberania, resolveu criar os anjos, que são seres espirituais e invisíveis. Eles foram criados com o objetivo de servir e adorá-Lo. Nos próximos artigos continuaremos nossa abordagem. Esteja, portanto, atento para essa longa jornada sobre esse importante assunto.

Por Carlos Souza

Bibliografia
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e exaustiva. São Paulo, Vida Nova, 1999.

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