Vença os vícios: 6 passos urgentes para superar a dependência na família – Estudo Bíblico sobre Vício

Efésios 5.18
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,

Não há nada de novo sobre o problema de dependência com drogas e álcool. Desde o inicio da historia registrada uma certa porcentagem de pessoas tem tido problemas sérios com as drogas.

A grande verdade sobre os dependentes químicos que viciam é que eles têm uma coisa comum: mudam a disposição das pessoas que usam. Algumas destas mudanças de disposição são muito potentes e provocam hábito, enquanto outras são bem menos poderosas.

Ao final deste estudo, na seção anexos, você poderá observar algumas drogas mais comuns que diminuem a atividade mental, que aumentam a atividade mental e que produzem distorções da percepção.

Qualquer pessoa pode tornar-se viciada caso fique exposta a uma alta dosagem ou durante o período suficientemente longo de tempo. 

Com uma droga como a heroína, por exemplo, o tempo não precisa ser longo para que os efeitos sejam rápidos tanto quanto perigosos.

1 - As causas do vício

Por que as pessoas se entregam às drogas?

Estamos numa era de “tomar pílulas”. Bem cedo na vida as crianças entram em contato com remédios que tiram a dor e as fazem sentir-se bem. Elas observam os pais tomarem aspirina, comprimidos para curar resfriados e remédios para dormir.

Milhares de pessoas tomam café para descontrair, ou fumam, ou tomam uma cerveja no almoço e no jantar, e quando surgem problemas, os tranquilizantes nos ajudam a acalmar nossos nervos perturbados.

Assim, temos nas drogas uma grande linha de defesa contra os sofrimentos da vida, físicos ou psicológicos.

Vamos enumerar alguns motivos pelos quais as pessoas se entregam às drogas:

1. Personalidade, hereditariedade (genética) e fisiologia (química do corpo)

Existem alguns sintomas que surgem com freqüência em quem se torna dependente de drogas.

  • Elevado nível de ansiedade
  • Imaturidade emocional
  • Problemas de aceitação de autoridade
  • Baixa capacidade de aceitar a frustração
  • Baixa autoestima que às vezes é oculta por atitudes de grandiosidade
  • Sentimentos de isolacionismo
  • Perfeccionismo
  • Culpa
  • Compulsão (comportamentos repetitivos fruto de obsessões)

A personalidade, hereditariedade e a fisiologia podem tornar alguns mais inclinados ao vício, mas em si mesmos esses três não provocam dependência.

2. Ambiente anterior e cultura

O ambiente familiar e a sociedade em que o indivíduo é criado também contribui para a possibilidade dele tornar-se um dependente.

a) Exemplo dos pais – Geralmente o comportamento dos pais influencia o comportamento dos filhos. Foi calculado que 40 a 60% dos filhos de pais alcoólatras também se tornam alcoólatras.

b) A atitude dos pais – Quando os pais não se importam se seus filhos bebem ou não; não informam aos filhos dos perigos da droga ou do álcool. Além disso, lares instáveis e inadequados podem produzir abuso de drogas ou álcool.

c) Expectativas culturais – Há culturas que possuem regras mais claras a respeito do uso do álcool ou tóxico. Em contraste, outras culturas como a nossa toleram a embriaguez.

O fato de jovens quando vão para a faculdade começarem a beber é aceito porque é um sinal de maturidade. “Ficar alto” estimula a atitude do indivíduo diante de alguma garota ou situação. Encher a mesa de garrafas de cerveja é sinal de maturidade e vaidade.

d) A imagem que a mídia passa. A ideia que é passada pela televisão, principalmente nos comerciais de cerveja e de cigarro é que os mesmos são coisas boas da vida.

No comercial de cigarro é apresentado alguém saudável, cavalgando em meio a uma enorme fazenda: este é o mundo de Mallboro.

Na década de 80 tinha até um chocolate que passava a ideia de que cigarro era algo doce e agradável. (Cigarrinhos de Chocolate ao Leite – PAN)

Já no comercial de bebida, quem bebe sempre é cercado de mulheres e prazeres. Repare que a maioria das propagandas de cerveja, vinculam a mesma com mulheres ou situações boas, relaxantes e agradáveis.

A intoxicação torna-se um tema de piadas da televisão. Minha geração foi criada assistindo os trapalhões, e entre eles tinha o ator Antonio Carlos Bernardes Gomes, conhecido como "Mussum". O seu personagem fazia apologia à bebida, sempre mostrando que era algo engraçado e inofensivo.

Isso tudo faz com que o indivíduo entre desprevenidamente na dependência química.

3. As pressões da vida

A fim de escapar temporariamente das pressões e gozar de um sentimento de tranquilidade ou euforia, o indivíduo começa com quantidade limitadas de drogas ou álcool apenas ocasionalmente.

Mas aos poucos isso vai se transformando em um meio de se fugir dos problemas. Com o tempo, torna-se a solução, uma resposta mágica, mas trágica, aos problemas da vida.

4. Influências espirituais

Os seres humanos tem uma necessidade interior de um relacionamento real e crescente com Deus. Quando este anseio é negado, não reconhecido e não satisfeito, existe uma busca de outra coisa que pode encher o vácuo. (Efésios 5.18)

2 - Os efeitos da dependência

Suponhamos que um jovem, na adolescência, tenha oportunidade de consumir uma droga. Pode haver inúmeras razões para isso:

Pressões dos amigos, desejo de ver como é, busca de significado pessoal, identificação com um grupo ou herói que use drogas, crença que a droga ou o álcool prove a maturidade da pessoa, rebeldia contra os pais, fugir da solidão, tédio ou para relaxar com os amigos.

[1] - Quando esse jovem toma álcool ou outra droga ele tem uma sensação de euforia. Sente-se tranquilo, menos nervosos, mais adequado e à vontade na companhia de outras pessoas. Os seus problemas parecem menos graves e o mundo lhe sorri. Pode haver ressacas ou algum remorso de vez em quando, mas o uso da droga continua porque a mudança de disposição é tão agradável e o perigo parece pequeno.

[2] - Quando o jovem já está com vinte anos, ele já repetiu a experiência com os tóxicos muitas vezes.

[3] - Aos trinta, o uso do álcool ou outras drogas tornou-se parte integrante de sua vida. Encontra-se agora fisicamente e psicologicamente viciado. Com o seguir dos anos há necessidade de quantidades maiores para criar nova euforia e aliviar a ansiedade. Se a droga é retirada o resultado é doença.

É possível dividir nossa vida em quatro categorias:

  • vida familiar
  • vida social
  • vida profissional
  • vida espiritual

Quando um produto químico interfere com a produtividade, tranquilidade, eficiência e o bem estar em qualquer dessas áreas, e a pessoa percebe o que está acontecendo, mas ainda assim persiste no uso, ela está viciada.

Nos anexos ao final deste estudo você pode observar os sintomas de dependência do álcool e das drogas. Note que é uma o vício é categorizado em etapas, onde a pessoa cada vez mais vai fazendo daquilo o centro da vida dela.

Começa com uma crescente preocupação, onde o consumo é pouco. Depois há uma adaptação do estilo de vida ao vício. Desenvolve grande tolerância, exigindo doses maiores. Até que perde totalmente o controle.

Mesmo se a pessoa não tenha progredido muito nessas tabela, ou, acha que não precisa de ajuda, o problema da bebida e da droga continua existindo se a pessoa continua a praticá-los.

3 - Como superar o vício

1. Mostre ao dependente que ele precisa de tratamento

Isso é difícil porque muitos dependentes, especialmente os alcoólatras, negam que existe um problema.

Muitos membros da família, mesmo bem intencionados, acabam protegendo o dependente quando ele age irresponsavelmente.

Família

E o alcoolismo é basicamente uma doença familiar. Pois a maioria dos alcoólatras está vivendo em casa com suas famílias. De forma que a família se torna também responsável com futuro do tratamento do viciado – se irá ajudá-lo ou mantê-lo no vício.

Por exemplo, numa família que “vai bem” tendo alguém dependente dentro dela, existe menos motivação para o dependente mudar de atitude. Algumas famílias tornam-se até cúmplices. Dão dinheiro ao dependente, não ligam para suas mentiras percebem que está faltando objetos na casa, mas ninguém fala nada.

E aí a família acaba se ajustando ao viciado. A mesma família que o protege das ruas, também o prejudica, porque enquanto houver conforto ele não vai ter motivos para mudar.

Armadilha

A família, portanto, fica presa numa espécie de armadilha. Se adaptar ao viciado pode eternizar o seu problema e o sofrimento continua. Se não se adaptarem, os membros da família ficam feridos e o sofrimento também prossegue.

A verdade é:

O tratamento do vício será sempre adiado enquanto as famílias negam ou minimizam a realidade, protegendo o dependente, impedindo-o de enfrentar as consequências de seu comportamento irresponsável e egoísta.

Como as famílias podem então transmitir a mensagem de que o dependente precisa de tratamento?

Como já dissemos os dependentes geralmente negam sua dependência. De forma, que com só conversando é difícil você mostrar a ele que necessita de ajuda.

O que se deve fazer é, de maneira firme, fatual e não–acusadora, devemos mostrar a natureza dos seus atos. Por exemplo. Quando conversarmos com um dependente, temos que apresentar fatos específicos de seus atos: “Na noite passada, às 23h você derrubou e quebrou a lâmpada do abajur”.

A melhor mensagem é aquela que é transmitida não verbalmente. Se o viciado perde os sentidos e desmaia no chão da sala, o melhor é deixá-lo ali em lugar de colocá-lo na cama. Para que quando ele acorde, ele perceba o que aconteceu.

Lembre-se que os dependentes são pessoas geralmente infantis, gostam de manipular e a especialidade deles é despertar simpatia. Portanto, temos que ser amorosos e firmes. Devemos transmitir aceitação à pessoa, mas não ao comportamento.

2. Leve o dependente a uma fonte de ajuda

Os que abusam de drogas e bebidas são pessoas solitárias e imaturas. Quando nós falamos a eles que devem deixar o vício, nós estamos pedindo que desistam de uma coisa que eles tem como um grande tesouro e que já faz parte de suas vidas.

Dependendo do grau de dependência, é muito difícil o viciado se livrar do álcool ou drogas sozinho, por si mesmo. Por isso, o apoio mais eficaz para o dependente é obtido com a filiação dele a um grupo de apoio.

Existem casas de recuperação, que colocam o dependente num ambiente livre das drogas e álcool, onde os dependentes reaprendem princípios bíblicos.

De forma que nestes locais eles percebem que há pessoas com os mesmos problemas, lutando pela mesma causa onde eles reaprendem a viver sem as drogas ou dependência de produtos químicos.

A importância disso porque também afasta especialmente o usuário de drogas do traficante. Porque o traficante procura o dependente para continuar vendendo.

3. Ajude o dependente a enfrentar seus problemas

No passado, os dependentes enfrentavam a tensão fugindo pelo álcool ou pelas drogas. Nós devemos mostrar a eles que existem melhores meios de vencer as pressões da vida. Muitas vezes é importante discutir os problemas em família, os sentimentos e tratá-los, ensinando o dependente a fazer isso sem as drogas ou álcool.

4. Encoraje a mudança do estilo de vida

Se antes, o dependente costumava frequentar bares depois do serviço, agora terá que evitá-los, pois ali está o ambiente propício para uma recaída. Isso envolve a mudança de um estilo de vida.

5. Esteja preparado para uma recaída

Recaídas são comuns. Um alcoólatra que beba apenas um gole, pode retornar completamente ao vício. O mesmo se aplica as drogas.

Por isso não é fácil trabalhar com pessoas viciadas. Não devemos nos surpreender com os fracassos de uma recaída. Devemos ajudar o dependente a se levantar-se novamente e continuar lutando.

6. A evangelização e o discipulado são básicos

Se o dependente quiser encontrar um novo propósito e significado de vida, ele precisa sentir que a satisfação verdadeira e duradoura só é possível em Jesus Cristo.

O dependente precisa ser também discipulado, ou seja, ensinado a orar, ter prazer na leitura bíblica, ter vida devocional, viver um cristianismo autêntica.

Alguns princípios bíblicos que devem ser sempre lembrados aos dependentes e também como prevenção:
  • Não se deixe dominar por coisa alguma – isso certamente inclui a proibição contra sermos controlados pelas drogas como viciados, inclusive com o álcool
1 Coríntios 6.12
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.

  • Não espere chegar até Deus através das drogas

João 14.6
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

1 Pedro 1.13
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo.

  • Não suponha que as drogas ou álcool resolvem problemas ou reduzem tensão – o vício dá apenas um sentimento de euforia, de que tudo vai bem. Mas isto serve apenas para evitar os atos responsáveis. A pessoa que foge através das drogas ou bebida deixa de reconhecer o ensino bíblico que Cristo leva os nossos fardos. Em Cristo podemos tratar de nossos problemas franca e diretamente.

1 Pedro 5.7
lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Salmos 55.22

Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.

  • Mantenha o corpo humano puro – A Bíblia diz que nos devemos cuidar de nós mesmos de modo a poder glorificar a Deus com nossos corpos.
1 Coríntios 6.9
Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

  • Evite embriaguez, encha-se do Espírito. De acordo com a Bíblia não podemos ficar embriagados com qualquer substância química.

Provérbios 20.1

O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não e sábio.

Efésios 5.18

E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito,

  • Aprenda a enfrentar a vida – o abuso de drogas reflete o fracasso no sentido de enfrentar as dificuldades, deve-se então encarar abertamente os problemas, discuti-los e tratá-los.
Conclusão
O tratamento do vício será sempre adiado enquanto as famílias negam ou minimizam a realidade, protegendo o dependente, impedindo-o de enfrentar as consequências de seu comportamento irresponsável e egoísta.

*Fonte dos anexos: Johnson Institute, 10700 Olson Memorial Highway, Minneapolis, Minnesota.


ANEXO 1

Drogas que diminuem a atividade mental 😴

Substância Origem Conhecidas como Efeitos Consequências
Tranquilizantes
Ansiolíticos
Sintética
laboratório.
Calmantes
Sedativos
Valium, Lexotan, Diazepan, Dienpax,
Librium, Lorax,
Rohypnol,
Dalmadorm.
Alívio da tensão e da ansiedade, relaxamento muscular, sonolência, fala pastosa, falta de coordenação dos movimentos, falta de ar. - Altas doses causam queda da pressão arterial.
- Usadas com álcool, aumentam os seus efeitos, podendo levar a estado de coma.
- Em grávidas podem causar mal formação fetal.
Álcool etílico Cana-de-açúcar, cereais ou frutas, através de um processo de fermentação ou destilação. Álcool, “pinga”, “birita” Em pequenas doses: desinibição, euforia, perda da capacidade crítica;
Em doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação.
- Altas doses causam náuseas, vômitos, tremores, suor abundante, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade, diminuição da atenção, da capacidade de concentração, bem como dos reflexos, o que aumenta o risco de acidentes.
- Uso prolongado pode ocasionar doenças graves como, por exemplo, cirrose no fígado e atrofia (diminuição) cerebral.
Inalantes ou solventes Substâncias químicas. Cola de sapateiro, esmalte, benzina, lança-perfume, acetona, éter, tíner, aguarrás e tintas. Euforia, sonolência, diminuição da fome, alucinações.
Tosse, coriza, náuseas e vômitos, dores musculares. Visão dupla, fala enrolada, movimentos desordenados e confusão mental.
Em altas doses - queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.
O uso continuado pode causar problemas nos rins e destruição dos neurônios (células do sistema nervoso), podendo levar à atrofia cerebral.
O uso prolongado está frequentemente associado a tentativas de suicídio.
Narcóticos
(ópio e seus derivados: heroína, morfina e codeína)
Extraídos da papoula ou produtos sintéticos obtidos em laboratório. Heroína, morfina e codeína (xaropes de tosse, Belacodid, Tylex,
Elixir paregórico, Algafan
Elixir paregórico, Algafan).
Dolantina, Meperidina e Demerol.
Sonolência, estado de torpor, alívio da dor, sedativo da tosse.
Sensação de leveza e prazer. Pupilas contraídas.
Pode haver queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.
Na abstinência (interrupção do uso): bocejos, lacrimejamento, coriza, suor abundante, dores musculares e abdominais. Febre, pupilas dilatadas e pressão arterial alta.

ANEXO 2

Drogas que aumentam a atividade mental 🚀

Substância Origem Conhecidas como Possíveis efeitos Possíveis consequências
Anfetaminas Substâncias sintéticas obtidas em laboratório. Metanfetamina, "ice", "bolinha", "rebite"
Moderex, Hipofagin,
Inibex, Desobesi, Reactivan, Pervertin, Preludin..
Estimulam atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome. Podem causar taquicardia (aumento dos batimentos do coração), aumento da pressão sanguínea, insônia, ansiedade e agressividade.
Em doses altas podem aparecer distúrbios psicológicos graves como paranoia (sensação de ser perseguido) e alucinações. Alguns casos evoluem para complicações cardíacas e circulatórias (derrame cerebral e infarto do miocárdio), convulsões e coma.
O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.
Cocaína Substância extraída da folha de coca, planta encontrada na América do Sul. "Pó", "brilho", pasta-base. Sensação de poder, excitação e euforia. Estimulam a atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome. O usuário vê o mundo mais brilhante, com mais intensidade. Pode causar taquicardia, febre, pupilas dilatadas, suor excessivo e aumento da pressão sanguínea.
Podem aparecer insônia, ansiedade, paranoia, sensação de medo ou pânico.
Pode haver irritabilidade e liberação da agressividade.
Em alguns, casos podem aparecer complicações cardíacas, circulatórias e cerebrais (derrame cerebral e infarto do miocárdio).
O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.
Tabaco (nicotina) Extraído da folha do fumo. Cigarro, charuto e fumo. Estimulante, sensação de prazer. Reduz o apetite, podendo levar a estados crônicos de anemia.
O uso prolongado causa problemas circulatórios, cardíacos e pulmonares.
O hábito de fumar está frequentemente associado a câncer de pulmão, bexiga e próstata, entre outros.
Aumenta o risco de aborto e de parto prematuro. Mulheres que fumam durante a gravidez têm, em geral, filhos com peso abaixo do normal.

ANEXO 3

Drogas que produzem distorções da percepção 😵‍💫

Substância Origem Conhecidas como Possíveis efeitos Possíveis consequências
Maconha
(tetraidrocanabinol)
Substância extraída da planta Cannabis sativa. Maconha, haxixe, "baseado", "fininho", "marrom". Excitação seguida de relaxamento, euforia, problemas com o tempo e o espaço, falar em demasia e fome intensa. Palidez, taquicardia, olhos avermelhados, pupilas dilatadas e boca seca. Prejuízo da atenção e da memória para fatos recentes; algumas pessoas podem apresentar alucinações, sobretudo visuais. Diminuição dos reflexos, aumentando o risco de acidentes
Em altas doses, pode haver ansiedade intensa; pânico; quadros psicológicos graves (paranoia).
O uso contínuo prolongado pode levar a uma síndrome amotivacional (desânimo generalizado)
Alucinógenos Substâncias extraídas de plantas ou produzidas em laboratório. LSD (ácido lisérgico, "ácido", "selo", "microponto"),
psilocibina (extraída de cogumelos) e
mescalina (extraída de cactos).
Efeitos semelhantes aos da maconha, porém mais intensos.
Alucinações, delírios, percepção deformada de sons, imagens e do tato.
Podem ocorrer "más viagens", com ansiedade, pânico ou delírios.
Ecstasy
(metileno-dióximetanfetamina)
Substância sintética do tipo anfetamina, que produz alucinações. MDMA, "êxtase", "pílula do amor". Sensação de bem-estar, plenitude e leveza. Aguçamento dos sentidos.
Aumento da disposição e resistência física, podendo levar à exaustão.
Alucinações, percepção distorcida de sons e imagens.
Aumento de temperatura e desidratação, podendo levar à morte.
Com o uso repetido, tendem a desaparecer as sensações agradáveis, que podem ser substituídas por ansiedade, sensação de medo, pânico e delírios.

ANEXO 4

Sintomas de dependência química: alcoolismo 🍺

Sinais de:

  1. Crescente preocupação
    • Expectativa de beber
      • Durante o dia
      • Nas férias e folgas
      • Crescente envolvimento em atividades relativas à bebida (frequência em bares)
    • Necessidade crescente em momentos de tensão
      • No emprego
      • Problemas na família e no casamento
      • Emergências
  2. Crescente rigidez no estilo de vida
    • Horas especiais para beber durante o dia
    • Regras auto-impostas – cerveja obrigatória no almoço de sábado
    • Não tolera interferência na hora de beber
    • Atividades “sociais” limitadas àquelas que envolvem a bebida (bares, festas)
  3. Tolerância crescente
    • Capacidade de beber sem parecer afetado
    • Esperteza em obter a bebida sem que os outros percebam
      • Bebem em grandes goles
      • Pedir bebidas “mais fortes” – doses duplas, martinis, etc.
      • Preparador autonomeado de bebidas nas reuniões sociais
      • Beber às escondidas
      • Comprar bebidas em maior quantidade – caixas em lugar de garrafas soltas
      • Beber antes das reuniões sociais
      • Proteção do suprimento
        1. comprar muito antes do suprimento esgotar-se
        2. Garrafas escondidas – em casa, no carro, no trabalho, enterradas
  4. Perda do controle
    • Esquecimentos frequentes (“brancos”)
    • Beber sem planejamento de doses maiores em número maior de vezes
    • Bebedeiras
    • Bebida pela manhã
    • Consequências prejudiciais repetidas resultantes do uso da bebida
    • Família
      • Quebra de compromisso envolvendo a “redução”
      • Beber durante as festas familiares (natal, aniversários)
      • Sacrifícios de outras necessidades familiares por causa do vício
      • Brigas (físicas) ou discussões sobre o uso de bebida
      • Ameaças de divórcio
    • Aspectos legais
      • Violações no transito
      • Embriaguez e desordem
      • Processos – resultantes de raciocínio prejudicado
    • Aspectos sociais
      • Perda de amizades devido ao comportamento antissocial
      • Diversões, interesses e atividades comunitárias anteriores negligenciadas como resultado do aumento do uso de produtos químicos
    • Aspectos ocupacionais
      • Faltas ao trabalho (devido à ressaca)
      • Perda de promoção devido à má atuação
      • Ameaças de demissão
      • Perda de emprego
    • Aspectos físicos
      • Inúmeras hospitalizações
      • Recomendação médica para reduzir bebida
      • Uso do álcool como medicação
        1. para dormir
        2. para aliviar a tensão
    • Atitude crescente de defesa
      • Respostas vagas e evasivas
      • Reações inadequadas às consequências do uso de drogas
      • Tentativas frequentes de mudar de assunto para outros pontos de interesse

ANEXO 5

Sintomas de dependência química: drogas 💊

Sinais de:

  1. Crescente preocupação
    • Expectativa do uso da droga
      • Decorar as horas certas para a dose
      • Aumento do número de queixas físicas que exigiriam mais drogas para aliviá-las
    • Necessidade crescente em momentos de tensão
      • Começa a tentar evitar a tensão – “Vai ser um dia difícil, portanto, vou tomar dois comprimidos para prevenir”
      • Pequenos problemas familiares e conjugais
  2. Crescente rigidez no estilo de vida
    • Horas especiais para tomar a droga, por exemplo, não pode dormir sem um sedativo
    • Não pode ir a parte alguma em um suprimento do remédio
    • Não tolera tentativas de limitar ou mudar a medicação (droga) seja no numero de vezes ou nas quantidades
  3. Tolerância crescente
    • Aumento na dose e / ou numero de diferentes remédios (drogas)
    • Tentativa de conseguir receitas que possam ser repetidas
    • Uso de várias farmácias
    • Uso de uma combinação de varias drogas para obter um efeito sinérgico – por exemplo, um barbitúrico e uma bebida alcoólica
    • Uso da droga mais tempo do que o prescrito na receita original
    • Proteção do suprimento
      1. Comprar mais antes de esgotar-se o suprimento em mãos
      2. Esconder frascos na casa, no carro e no trabalho
  4. Perda do controle
    • Esquecimentos (“brancos”) cada vez maiores e distorção da memória
    • Doses maiores e mais frequentes do que prescritas na receita – uso da receita de outra pessoa
    • Doses contínuas – i.e. pílula vermelha cada três horas, pílula branca cada duas horas, cápsula verde duas vezes por dia, etc.
    • Consequências prejudiciais repetidas resultantes do uso de drogas
    • Família
      • Os esquecimento levam à “quebra de compromissos”
      • Comportamento impróprio nas reuniões familiares (natal, aniversários)
      • Sacrifícios de outras necessidades da família devido às despesas com consultas médicas e receitas
      • Mudanças nas tarefas familiares devido à incapacidade física (mais tempo na cama, falta de motivação e energia)
      • As mudanças de disposição induzidas pela droga criam insegurança e suspeita nos membros da família
    • Aspectos legais
      • Compra ou venda de drogas ilegalmente
      • Compra de fontes ilegais
      • Violação no trânsito
      • Violações por desordem de conduta
      • Processos – resultantes de raciocínio prejudicado
      • Processo de divorcio
    • Aspectos sociais
      • Perda de amizades devido ao comportamento antissocial
      • Diversões, interesses e atividades comunitárias anteriores negligenciadas como resultado do uso frequente de drogas
    • Aspectos ocupacionais
      • Faltas
      • Perda de promoções devido à má atuação
      • Cargos inferiores devido ao comportamento prejudicado e inconveniente
      • Perda do emprego
    • Aspectos físicos
      • Inúmeras hospitalizações
      • Queixas físicas em número crescente
      • Deterioração física devido ao uso de produtos químicos
    • Atitude crescente de defesa
      • Respostas vagas e evasivas
      • Reações inadequadas às consequências do uso de drogas
      • Tentativas frequentes de mudar de assunto para outros pontos de interesse


Lista de Estudos da série

1. Vença a solidão: 3 verdades bíblicas para superar o abandono – Estudo Bíblico sobre Solidão

2. Vença a competitividade: 3 princípios para cristãos em um mundo injusto – Estudo Bíblico sobre a Competitividade

3. Vença sem violência: 3 princípios bíblicos para triunfar sobre o mal no dia a dia – Estudo Bíblico sobre Violência

4. Vença a intolerância: 3 princípios vitais para viver em paz e união – Estudo Bíblico sobre Intolerância

5. Vença a mágoa: 3 verdades bíblicas para te ajudar a perdoar – Estudo Bíblico sobre Perdão

6. Vença a ira: 4 passos incríveis para controlar sua raiva e não pecar – Estudo Bíblico sobre Ira

7. Vença os vícios: 6 passos urgentes para superar a dependência na família – Estudo Bíblico sobre Vício

8. Vença o afastamento: 3 verdades imperdíveis sobre filhos longe da igreja – Estudo Bíblico sobre Filhos Pródigos

9. Vença a Inimizade: 3 Passos Urgentes para Reconciliação – Estudo Bíblico sobre Inimizade

10. Vença o divórcio: 6 verdades essenciais para a restauração em meio à crise - Estudo Bíblico sobre o divórcio

11. Vença os conflitos: 8 princípios para conviver em paz com pessoas diferentes - Estudo Bíblico sobre convivência 

Semeando Vida

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