Hino 108 - Aflição e paz

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1. Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh! Seja o que for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!

    Sou feliz com Jesus,
    Sou feliz com Jesus, meu Senhor!

2. Embora me assalte o cruel Satanás
E ataque com vis tentações;
Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!

3. Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal!
Valeu-me o Senhor! Oh! Mercê sem igual!
Sou feliz, graças dou a Jesus!

4. A vinda eu anseio do meu Salvador,
Em breve virá me levar
Ao céu, onde eu vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!


Informações
Letra: Horatio Gates Spafford, 1828 - 1888
Tradução: William Edwin Entzminger, 1859 - 1930
Música: Philip Paul Bliss, 1838 - 1876


Ênfase do hino: A ênfase principal deste hino é a felicidade e a paz que encontramos em Jesus, independentemente das circunstâncias que enfrentamos em nossa vida.

Teologia do hino: Este hino enfatiza a paz e a felicidade que vêm de Jesus, independentemente das circunstâncias em que nos encontramos. Isso reflete uma teologia cristã básica que ensina que a salvação em Jesus traz paz e alegria à nossa vida. O hino também destaca a ideia de que a salvação em Jesus nos liberta do pecado e da morte e nos permite viver com ele na eternidade.

Textos bíblicos: O hino não cita nenhum texto bíblico diretamente. No entanto, podemos encontrar algumas referências implícitas a alguns versos, como João 14:27, que fala sobre a paz que Jesus dá aos seus seguidores, e 1 Pedro 5:8-9, que fala sobre Satanás como um inimigo que busca nos destruir.

Metáforas e simbologia: O hino usa a metáfora da paz e da felicidade que vêm de Jesus como uma fonte de consolo e força, mesmo diante das aflições e das tentações de Satanás. A expressão "Se paz a mais doce me deres gozar" é uma metáfora para a paz de Jesus que é maior e mais doce do que qualquer outra coisa que possamos experimentar. O hino também usa a imagem do Salvador que vem para nos levar para o céu, onde estaremos com ele para sempre.

Aplicação prática: Este hino é apropriado para momentos de adoração, reflexão e encorajamento em nossa jornada cristã. Ele nos lembra que, independentemente das dificuldades que possamos enfrentar, podemos encontrar paz e felicidade em Jesus. É um lembrete para confiarmos em Jesus em todos os momentos, sabendo que ele é o nosso Salvador e que um dia iremos para a eternidade com ele.

Quando cantar: Este hino é apropriado para qualquer época litúrgica ou ocasião em que seja apropriado cantar sobre a paz e a felicidade que vêm de Jesus. É especialmente apropriado para funerais, onde a mensagem de esperança e consolo pode trazer conforto para os enlutados. Também é apropriado para momentos de adoração, celebração da salvação em Jesus e para encorajar aqueles que estão passando por dificuldades em suas vidas.

História
Vida marcada por sofrimentos de toda sorte, como um incêndio em Chicago que destruiu todos seus bens, o naufrágio em que pereceram quatro filhas e depois a morte de um filho, Horatio Gates Spafford é um exemplo de fé, coragem e convicção da supremacia da vontade de Deus. 

Nasceu em 1828 em Chicago, exerceu funções de Advogado, Professor de Jurisprudência Médica na Universidade de Lind e diretor de um Seminário Presbiteriano.

Deixou-nos apenas um hino "Sou feliz", escrito logo após o naufrágio em que pereceram quatro filhas, salvando-se apenas sua esposa. O navio chamava-se "Ville de Havre", nome dado ao hino. Spafford faleceu em Jerusalém em 1888. 

A tradução deste hino para o português é do Missionário norte-americano William Edwin Entzminger, um dos maiores nomes de nossa hinologia, pela sua contribuição numerosa e de qualidade.

Dedicou-se ao estudo dos clássicos portugueses e assim passou ater um domínio invejável de nosso idioma. 

Entzminger nasceu em Blythwood, Carolina do Sul, em 1859. Converteu-se aos doze anos e inciou seus estudos para o ministério aos vinte anos, recebendo vários graus em ciências e letras e Doutorado em Teologia (Th.D.), pelo "Southern Baptist Theological Seminary". 

Juntamente com os casais de missionários Taylor e Downing, chegou ao Brasil em 1891, dirigindo-se para Salvador. Durante quase quarenta anos trabalhou em diversas cidades do Brasil, apesar de sua saúde ser precária. Em Nova Friburgo residiu na casa de Salomão Ginsburg, que foi substituí-lo em Recife. 

Trabalhou no Rio de Janeiro ajudando a organização de diversas igrejas batistas. Foi o redator do primeiro "Jornal Batista" e foi o primeiro diretor da Casa Publicadora Batista, hoje JUERP. Faleceu em 1930 em sua residência em Petrópolis.

Sua contribuição compreende nada menos, que sessenta e oito hinos no "Cantor Cristão", nove dos quais incluímos neste hinário.


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