Hino 294 - O Senhor voltará

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1. Breve o Senhor, em esplendor, 
Aqui há de descer. 
O mundo inteiro, com temor, 
Justiça, então vai ter.

2. Eis a verdade a despontar
Qual planta a reflorir; 
Eis a justiça a iluminar 
O mundo que há de vir!

3. Os povos todos, ó Senhor, 
Submissos estarão.
Do régio sólio em derredor 
Teu nome bendirão.

4. Faze o milagre, ó grande Deus: 
Que vença, enfim, o Bem, 
Com o poder dos altos céus,
Letra: John Milton, 1608 - 1674
Tradução: João Marques da Mota Sobrinho, 1961
Música: Henry Smart, 1967

Ênfase do hino:
A ênfase principal do hino é a volta do Senhor e a instauração da justiça no mundo. O hino expressa a esperança de que Deus fará um milagre para que o bem vença, e que o mundo inteiro se submeterá a Ele.

Teologia do hino:
O hino expressa a crença cristã na volta de Jesus Cristo e na instauração do Reino de Deus na Terra. A justiça é um tema central na Bíblia e no cristianismo, e o hino expressa a esperança de que Deus fará justiça em todas as coisas. A ideia de que Deus fará um milagre para que o bem vença também é uma crença cristã fundamental, que se baseia na fé de que Deus é onipotente e pode intervir na história humana para realizar seus propósitos.

Textos bíblicos:
"Porque o Senhor é justo; ele ama a justiça. Os retos verão a sua face." (Salmo 11:7)
"Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras." (Apocalipse 22:12)
"O Senhor é rei para sempre e sempre; as nações perecerão da sua terra." (Salmo 10:16)

Metáforas e simbologia:
1) "Breve o Senhor, em esplendor, aqui há de descer" - a imagem da descida do Senhor é uma metáfora para a volta de Jesus Cristo.
2) "Eis a verdade a despontar qual planta a reflorir" - a imagem da planta que reflori é uma metáfora para a verdade que se revela.
3) "Do régio sólio em derredor teu nome bendirão" - a imagem do régio sólio é uma metáfora para o trono de Deus, que é o lugar de onde Ele governa o universo.

Aplicação prática:
O hino nos convida a ter esperança na justiça de Deus e a crer que Ele fará um milagre para que o bem vença. Isso significa que não devemos desanimar diante das injustiças e opressões do mundo, mas sim confiar em Deus e agir de acordo com a justiça e a verdade. Devemos ser agentes de mudança no mundo, lutando contra a injustiça e trabalhando para construir um mundo mais justo e solidário. Além disso, o hino nos lembra que todas as nossas ações têm consequências, e que seremos recompensados ou punidos de acordo com o que fizermos.

Quando cantar:
O hino é apropriado para épocas litúrgicas como a Quaresma e a Páscoa, quando se celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo e se espera a sua volta. Também pode ser cantado em cultos de oração e louvor, especialmente aqueles que enfatizam a justiça e a esperança. O hino também é apropriado para funerais, pois expressa a esperança de que Deus fará justiça e que o bem vencerá no final.

História
O Rev. João Marques da Mota Sobrinho é o tradutor deste poema de John Milton (hino n° 34). Pastor e Professor, colaborou intensamente na "Comissão de Hinário" do "Hinário Evangélico", sendo seu presidente durante sete anos. 

Juntamente com os Revs. Rodolfo Garcia Nogueira e Antônio de Campos Gonçalves, teve a incumbência de levar a cabo a missão de produzir o hinário que foi publicado em 1961. 

No prefácio da primeira edição podemos ler "... pondo todos eles não só a sua cultura e os seus talentos, como o coração e a alma ao serviço da hinologia evangélica... zelando pela beleza e pela união espiritual do cântico evangélico"*. Temos cinco hinos de sua pena em nosso hinário. O Senhor o chamou em 1964.

Hinário Evangélico com Músicas Sacras - Rio de Janeiro, Confederação Evangélica do Brasil, 1962

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