Hino 226 - A história de Cristo

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1. Conta-me a história de Cristo, 

Grava-a no meu coração! 
Conta-me a história inaudita'
De graça, paz e perdão. 
Conta como ele, encarnado, 
Veio no mundo morar;
Aos pecadores indignos, 
De Deus o amor revelar.

2. Conta como ele, bondoso, 
Nunca a ninguém rejeitou! 
Como, de mãos estendidas, 
Todos a si convidou!
Como não pode o bom 
Mestre Seja a quem for, rejeitar, 
Se, convencido e contrito, 
O seu convite aceitar!

3. Conta-me quando, no monte, 
Sobre a cidade chorou, 
Pois, orgulhosa e rebelde,
O seu amor rejeitou. 
Conta como ele ainda chora 
Sobre os que seguem o mal 
E, endurecidos, resistem 
Ao seu amor divinal.

4 Conta-me as duras afrontas 
Que mansamente sofreu! 
Como na cruz, levantado, 
Ele por ímpios morreu! 
Dá-me o viver na certeza 
De que foi mesmo por mim, 
Que seu amor inefável 
Não tem mudança nem fim. 

Informações
Letra: Fanny Fane Crosby, 1820 - 1915
Adaptação: Henry Maxwell Wright, 1910
Música: Ira David Sankey, 1810, 1908

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a história de Cristo, Seu amor, graça e perdão, desde Sua encarnação até Sua morte na cruz. O hino destaca a importância de conhecer e gravar em nossos corações a história de Cristo, para que possamos compreender o Seu amor e a Sua obra redentora.

Teologia do hino: O hino "Conta-me a história de Cristo" enfatiza a importância de conhecer a história de Cristo e compreender a Sua obra redentora. A letra do hino destaca a encarnação de Cristo, Sua bondade e amor, Seu convite a todos, Sua tristeza diante do pecado e Sua morte na cruz como expiação pelos nossos pecados. O hino também ressalta a graça e o perdão de Deus, que são oferecidos a todos os que aceitam o convite de Cristo.

Textos bíblicos:
- "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
- "E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." (Lucas 2:6-7)
- "Mas Deus mostra o seu amor para conosco, em que, sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu por nós." (Romanos 5:8)

Metáforas e simbologia:
- "História de Cristo": A história de Cristo representa a Sua vida, obra e ensinamentos, que revelam o amor, a graça e o perdão de Deus aos pecadores.
- "Cruz": A cruz representa a morte de Cristo como expiação pelos nossos pecados, e o amor inefável de Deus que nos oferece perdão e salvação através da obra de Cristo.
- "Chorar sobre a cidade": O choro de Cristo sobre a cidade representa Sua tristeza diante do pecado e da rejeição à Sua mensagem de amor e salvação.

Aplicação prática: O hino nos desafia a conhecer e gravar em nossos corações a história de Cristo, para que possamos compreender o Seu amor e a Sua obra redentora. Ele nos lembra da importância de aceitar o convite de Cristo, reconhecer nossos pecados e receber o perdão e a salvação que Ele oferece. O hino também nos encoraja a compartilhar a história de Cristo com os outros, para que possam conhecer o Seu amor e a Sua graça.

Quando cantar: Este hino é apropriado em momentos de reflexão sobre a história de Cristo, como durante a Páscoa ou em cultos de evangelização e testemunho. Ele também pode ser cantado como um lembrete constante da obra redentora de Cristo em nossas vidas.

História
Dois hinos bem conhecidos têm como tema a história de Cristo. O primeiro, traduzido em 1910 por Henry Maxwell Wright, é de Fanny Crosby (v. hino n° 204) e apareceu pela primeira vez em 1880 na coleção "The Quiver of Sacred Song" compilada por Kirkpatrick e Sweney e editada por John Hood. Nessa edição a melodia associada ao hino é de Sweney (v. hino n° 109). 

Mais conhecida entre nós é a melodia de Ira David Sankey (v. hino n° 97) que ora publicamos. O segundo e seguinte em nosso hinário, foi traduzido em 1874 por Sarah Poulton Kalley.

É fruto de um trabalho de Arabella Katherine Hankey, Londres. Seu pai era banqueiro e membro ativo da "Seita Clapham de Evangélicos", um grupo liderado por um crente muito rico e dedicado à filantropia chamado William Wilbeforce. 

Juntamente com sua irmã, Kate começou muito cedo a ter interesse na Escola Dominical e veio a se tornar excelente professora.

Bem conhecida na alta sociedade de Londres e possuidora de grande cultura e erudição, organizou, aos dezoito anos, uma classe de estudos bíblicos para moças operárias e balconistas.

Esse trabalho foi muito abençoado e reconhecido por inúmeras testemunhas, o que levou Katherine a organizar outra classe, agora para as moças da elite social de seu bairro. 

Os resultados desta iniciativa também foram excelentes. Kate viajou para a Africa do Sul para cuidar de um irmão inválido que lá estava precisando de assistência.

Nessa viagem passou por muitas dificuldades enfrentando condições muito precárias e teve um contato providencial com o trabalho missionário que lá estava sendo realizado.

Interessou-se muito por essa causa e decidiu doar todos os rendimentos de suas publicações para a obra missionária. 

Destacamos dentre suas obras: "Ensinando as classes de estudo bíblico", "Confirmação" (um folheto) e um livro de poesias intitulado "A velha, a velha história e outros versos".

Neste último livro está o longo poema "The Old, Old Story" dividido em três partes. Da primeira foi extraído o nosso hino. Esta parte foi iniciada em 1866 durante a convalescença de uma longa doença. Katherine Hankey faleceu em 1911. 

O compositor William Howard Doane (v. hino n° 210) participava de uma convenção internacional da Associação Cristã de Moços no Canadá em 1867 quando ouviu, pela primeira vez, a leitura do poema sobre a "Velha História", de Katherine Hankey.

Ficou muito impressionado com a beleza do texto e não tardou a colocá-lo em música, dando ao mundo um dos mais conhecidos e apreciados hinos, divulgado através de traduções que o tornam acessível a toda a cristandade.

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