Hino 289 - Quem irá?



1. Eis os bilhões que, em trevas tão medonhas, 
Jazem perdidos, sem o Salvador! 
Oh! Quem irá as novas proclamando 
Que Deus, em Cristo, salva o pecador? 

"Todo o poder o Pai me deu, 
Na terra como lá no céu! 
Ide ao mundo anunciar o Evangelho, 
E eis-me convosco sempre!" 

2. Portas abertas eis por todo o mundo, 
Servos de Deus, avante sempre andai! 
Crentes em Cristo, uni as vossas forças: 
Da escravidão os povos libertai. 

3. O Deus! Apressa o glorioso dia 
Em que os remidos todos se unirão 
E em coro santo, excelso, jubiloso, 
Eternamente glória a ti darão!
    
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    A Grande Comissão - 282 a 289
    Hino 282 - A Grande Comissão
    Hino 283 - Desafio (História)
    Hino 284 - Obediência
    Hino 285 - A salvação do Brasil
    Hino 286 - Colheita Bendita
    Hino 287 - Igreja, Alerta!
    Hino 288 - A mensagem Real
    Hino 289 - Quem irá? (História)

    Informações
    Letra e música: James McGranahan, 1840 - 1907
    Tradução: Henry Maxwell Wright, 1890

    Ênfase do hino
    O hino tem como ênfase principal a urgência de proclamar as boas novas da salvação em Cristo Jesus para aqueles que jazem perdidos em trevas medonhas.

    Ele enfatiza a importância da proclamação do Evangelho e da união dos crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado.

    Além disso, o hino destaca a expectativa do glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus.

    Teologia do hino
    O hino celebra a mensagem da salvação em Cristo Jesus e nos desafia a proclamá-la a todos aqueles que estão perdidos em trevas medonhas.

    Ele enfatiza a importância da proclamação do Evangelho e da união dos crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado.

    O hino destaca a expectativa do glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus.

    Textos bíblicos
    "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?" - Romanos 10:13-14

    "Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós outros. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; vós me vereis. Porque eu vivo, e vós vivereis." - João 14:18-19

    Metáforas e simbologia
    1) "Trevas": a imagem das trevas simboliza a condição espiritual dos perdidos, que estão separados de Deus e precisam da luz do Evangelho para serem libertados.

    2) "Portas abertas": a imagem das portas abertas simboliza as oportunidades para proclamar o Evangelho em todo o mundo e a responsabilidade dos servos de Deus em aproveitá-las.

    3) "Glorioso dia": a imagem do glorioso dia simboliza a expectativa da volta de Jesus Cristo e da união dos remidos para dar glória a Deus.

    Aplicação prática
    O hino nos desafia a sermos proclamadores das boas novas da salvação em Cristo Jesus e a aproveitar as oportunidades para levar essa mensagem a todos aqueles que estão perdidos em trevas medonhas.

    Ele nos incentiva a nos unir aos demais crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado e a esperar com expectativa o glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus.

    Como cristãos, devemos estar comprometidos em proclamar a mensagem do Evangelho e a trabalhar pela libertação daqueles que estão em trevas medonhas, em nome de Cristo.

    Quando cantar
    Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de celebração da missão da igreja de proclamar o Evangelho a todas as nações, como em cultos missionários ou evangelísticos.

    Ele também pode ser cantado em momentos de reflexão sobre a responsabilidade dos crentes em Cristo em aproveitar as oportunidades para proclamar o Evangelho, como em cultos de oração ou de planejamento estratégico da igreja.

    Além disso, ele pode ser cantado em momentos de celebração da volta de Jesus Cristo e da expectativa do glorioso dia, como em cultos de escatologia ou em ocasiões especiais de esperança na volta de Cristo.

    História
    Já nos referimos ao compositor James McGranahan (hino n° 103) que é também o autor deste "Far, faraway", considerado um clássico hino missionário.

    O texto está baseado em Mateus 28.18-20. Chegou até nós pela tradução de Henry Maxwell Wright (v. hinos n° 39 e 132) e através do "Salmos e Hinos". 

    James McGranahan é integrante do movimento do "Hino evangelístico" nos Estados Unidos, no século dezenove. 

    Esse movimento tem a ver com os acampamentos evangelísticos, as Escolas dominicais e a Associação Cristã de Moços, os maiores consumidores dessa música mais leve e de texto emotivo, relacionada por muitos com a referência bíblica de "cânticos espirituais". 

    Ocorre que, em nome desse consumo amplo, foram produzidas canções de qualidade muito inferior, divulgadas em muitas coletâneas que excluíam a hinódia tradicional da igreja.

    Foi necessário um trabalho de reação, de volta à hinódia mais digna e reverente. 

    A própria Associação Cristã de Moços liderou esse movimento com o auxílio dos grandes músicos Ira David Sankey (hino n° 97), George Coles Stebbins (hino n° 128) e James McGrahanan. 

    Os hinários brasileiros possui uma enorme quantidade de hinos evangelísticos que têm, ao longo das décadas, participado da vida espiritual de nossas igrejas de forma atuante e indispensável, veiculando a mensagem do Evangelho de forma missionária e também como nutriente da vida devocional e espiritual.

    Semeando Vida

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