1. Preciosas são as horas
Na presença de Jesus!
Comunhão deliciosa
Da minha alma com a luz.
Os cuidados deste mundo
Não me podem abalar,
Pois é ele o meu abrigo
Quando o tentador chegar, (bis)
2. Ao sentir-me rodeado
De cuidados terreais,
Irritado e abatido
Ou em dúvidas fatais,
A Jesus eu me dirijo
Nesses tempos de aflição;
As palavras que ele fala
Trazem paz, consolação, (bis)
3. Se confesso meus temores,
Toda a minha imperfeição,
Ele escuta com paciência
Essa triste confissão.
Com ternura repreende
Meu pecado e todo o mal;
E Jesus o meu Amigo,
O melhor e o mais leal. (bis)
4. Se quereis saber quão doce
É a divina comunhão,
Podereis mui bem prová-la
E tereis compensação.
Procurai estar sozinhos
Em conversa com Jesus,
Provareis na vossa vida
O poder que vem da cruz.
Informações
Letra: Ellen Lakshmi Goreh (1853)
Tradução: Myron August Clark (1894)
Música: Geroge Coles Stebbins, 1883
Ênfase do hino
O hino enfatiza a maravilhosa comunhão que podemos ter com Jesus, mesmo em meio aos cuidados deste mundo e tempos de aflição. Jesus é o nosso abrigo e a nossa fonte de paz e consolação.
Teologia do hino
O hino destaca a importância da comunhão com Jesus como uma fonte de paz e consolo em meio às dificuldades da vida.
Ele nos lembra que Jesus é o nosso amigo leal, que nos ouve pacientemente e nos repreende com ternura quando necessário. Através da cruz, podemos experimentar o poder transformador de Jesus em nossas vidas.
O hino também nos lembra da soberania de Jesus sobre todas as coisas, como nosso abrigo seguro em tempos de tentação e aflição.
Textos bíblicos
- "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).
- "O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam" (Naum 1:7).
- "Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele cuida de vocês" (1 Pedro 5:7).
Metáforas e simbologia
- "Comunhão deliciosa da minha alma com a luz" - a luz é frequentemente usada como um símbolo de Deus e sua presença, e neste caso, representa a comunhão íntima e prazerosa que podemos ter com Ele.
- "Jesus é o meu amigo, o melhor e o mais leal" - a referência a Jesus como amigo destaca a importância do relacionamento pessoal com Ele.
- "O poder que vem da cruz" - a cruz é um dos símbolos mais importantes da fé cristã, representando a salvação e o poder transformador de Jesus.
Aplicação prática
O hino nos encoraja a buscar uma comunhão íntima com Jesus, especialmente em tempos de dificuldade e aflição.
Ele nos lembra que podemos confiar em Jesus como nosso amigo leal e protetor, e que Ele tem poder para transformar nossas vidas.
Podemos aplicar isso em nossa vida cotidiana, buscando momentos de oração e reflexão pessoal para nos aproximarmos mais de Jesus e recebermos sua paz e consolo.
Quando cantar
Este hino é apropriado em qualquer momento em que desejamos enfatizar a importância da comunhão pessoal com Jesus e sua capacidade de nos trazer paz e consolo em tempos difíceis.
Pode ser usado em cultos de adoração e louvor, momentos de oração pessoal, e até mesmo em funerais, como uma lembrança da esperança e consolação que Jesus oferece aos seus seguidores.
História
Tão preciosas quanto as horas na presença de Jesus, são as palavras deste poema da escritora indiana Ellen Lakshmi Goreh.
A tradução para o português é uma das mais felizes feita pelo fundador da Associação de Moços no Rio de Janeiro, Myron Augusto Clark.
Literato, conhecedor profundo do nosso idioma, tradutor de livros teológicos e de hinos, deixou-nos também a tradução do hino n° 284.
Casou-se com uma brasileira, D. Francisca Pereira de Moraes. Em 1915 foi para Portugal para organizar a ACM na Universidade de Coimbra.
Acompanhou os soldados portugueses que lutaram na França durante a primeira Guerra para dar-lhes amparo espiritual, conforme relata John H. Warner.
De volta ao Brasil, após uma viagem de férias aos Estados Unidos, sua pátria, faleceu repentinamente aos 54 anos.
A música deste hino é do excelente músico George Coles Stebbins, de cuja inspiração nosso hinário inclui dez hinos.
Nasceu em East Carleton, Nova York, em 1846. Viveu seus primeiros anos em uma fazenda e estudou em Rochester.
Iniciou sua carreira musical na Primeira Igreja Batista de Chicago, dirigindo posteriormente a música no "Tremont Temple" em Boston. Trabalhou com Dwight L. Moody na organização do coral para a primeira campanha evangelística em Chicago, em 1876.
Editou diversos hinários e coleções, como "Gospel Hymns" e "The Northfield Hymnal".