Hino 140 - Jornada do Crente




1. Guia, ó Deus, a minha sorte
Nesta peregrinação.
Frágil sou mas Tu és forte,
Não me largue a tua mão

2. Quando em meio de inimigos
Ando cheio de temor,
Ou por entre mil perigos,
Vem guiar-me, ó Salvador.

3. Com o teu maná divino
Vem nutrir meu coração!
Guie a nuvem meu destino
Nesta imensa solidão.

4. Fende a rocha milagrosa,
Dá-me puro manancial.
A coluna luminosa
Seja sempre o meu fanal.

5. Ao Jordão, enfim, chegado,
Dá-me tua mão, Senhor,
E seguro, no outro lado,
Cantarei o teu louvor. Amém.

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    Ênfase do hino
    O hino tem como ênfase principal a ideia de que Deus é o guia e o sustento do crente durante sua jornada de fé, desde o início até o fim.

    Teologia do hino
    O hino apresenta uma teologia centrada na ideia de que Deus é o guia e o sustento do crente durante sua jornada de fé.

    Ele é retratado como aquele que fortalece os fracos, conduz os perdidos, nutre os famintos e sacia os sedentos.

    Além disso, o hino destaca a importância da fé e da confiança no Senhor, mesmo em meio às dificuldades e perigos da jornada, lembrando que Ele é capaz de realizar milagres e de nos conduzir em segurança até o outro lado.

    A teologia do hino está fundamentada em diversos textos bíblicos, como Êxodo 13:21-22, Números 20:11-12 e Salmos 23:1-4.

    Textos bíblicos
    Êxodo 13:21-22 - "E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite."

    Números 20:11-12 - "Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. Então o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei."

    Salmos 23:1-4 - "O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."

    Metáforas e simbologia
    1) "Guia, ó Deus, a minha sorte" - A jornada do crente é vista como uma jornada incerta, em que ele não sabe quais serão seus caminhos e escolhas.

    Deus é retratado como aquele que guia a sua sorte, que o conduzirá pelos melhores caminhos.

    2) "Com o teu maná divino, vem nutrir meu coração" - O maná divino, que Deus enviou aos israelitas no deserto, é usado como metáfora para a provisão espiritual que Deus oferece aos seus filhos durante a jornada de fé.

    3) "A coluna luminosa seja sempre o meu fanal" - A coluna de nuvem e fogo que guiou os israelitas no deserto é usada como símbolo da presença divina que guia e ilumina a jornada do crente.

    Aplicação prática
    O hino nos lembra que Deus é o guia e o sustento do crente durante toda a sua jornada de fé.

    Isso significa que devemos confiar em Deus e buscar a sua orientação em todas as escolhas que fizermos.

    Além disso, devemos estar abertos para receber a provisão divina, seja ela espiritual ou material, e para reconhecer os milagres que Deus realiza em nossa vida.

    Por fim, o hino nos desafia a cantar louvores ao Senhor em todas as situações, mesmo nas mais difíceis, como forma de expressar nossa gratidão por sua presença e cuidado.

    Quando cantar
    O hino é apropriado em diversos momentos litúrgicos e celebrações cristãs, como cultos de louvor e adoração, cultos de ação de graças, batismos e casamentos.

    Ele também pode ser cantado em momentos de luto e dor, como forma de lembrar que Deus é o nosso guia e sustento mesmo em meio à tristeza e ao sofrimento.

    Semeando Vida

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