Hino 141 - Guia divino


Guia Cristo a minha nau
Sobre o revoltoso mar
Que, enfurecido e mau,
Quer fazê-la naufragar.
Bom Jesus ó vem guiar,
Minha nau vem pilotar!

Como sabe serenar
Boa mãe o filho seu,
Oh acalma assim o mar
Proceloso e mui rebel.
Bom Jesus, oh, vem guiar,
Minha nau vem pilotar!

Se no porto, quando entrar,
Mais o mar se enfurecer,
Que me possa deleitar
E ouvir-te assim dizer:
“Entra, pobre viajor,
No descanso do Senhor.” Amém

Ênfase do hino: 
O hino tem como ênfase principal a ideia de que Cristo é o guia e o piloto da nossa nau (vida), que enfrenta as tempestades e perigos do mar (mundo). Ele é aquele que acalma as tempestades e nos conduz em segurança até o porto seguro, onde encontraremos descanso.

Teologia do hino: 
O hino apresenta uma teologia centrada na ideia de que Cristo é o guia e o piloto da nossa vida, que enfrenta as tempestades e perigos do mundo. Ele é retratado como aquele que tem poder sobre as forças da natureza e pode acalmar o mar proceloso e mui rebelde. Além disso, o hino destaca a importância da confiança em Cristo, mesmo em meio às adversidades, lembrando que Ele é capaz de nos conduzir em segurança até o porto seguro, onde encontraremos descanso. A teologia do hino está fundamentada em diversos textos bíblicos, como Mateus 8:23-27, Marcos 4:35-41 e Apocalipse 21:4.

Textos bíblicos:
Mateus 8:23-27 - "E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que se levantou no mar uma tempestade tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?"

Marcos 4:35-41 - "E naquele dia, quando já era tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barcos. E levantou-se grande tempestade de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e seguiu-se grande bonança. E disse-lhes: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram grande temor, e diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?"

Apocalipse 21:4 - "E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas."

Metáforas e simbologia:
1) "Guia Cristo a minha nau" - A vida do crente é retratada como uma nau que navega sobre o mar do mundo. Cristo é o guia e o piloto que conduz a nossa nau em segurança.

2) "Como sabe serenar boa mãe o filho seu, oh acalma assim o mar proceloso e mui rebel" - A figura da mãe que acalma o filho é usada como metáfora para a ação de Cristo que acalma as tempestades e perigos do mundo e nos conduz em segurança.

3) "Entra, pobre viajor, no descanso do Senhor" - O porto seguro é usado como símbolo do descanso eterno que aguarda os crentes na presença de Deus.

Aplicação prática:
O hino nos lembra que Cristo é o guia e o piloto da nossa vida, que enfrenta as tempestades e perigos do mundo. Isso significa que devemos confiar em Cristo e buscar a sua orientação em todas as escolhas que fizermos. Além disso, devemos estar abertos para receber a sua graça e o seu poder, que nos capacitam a enfrentar as adversidades da vida e a vencer as tentações do mundo. Por fim, o hino nos desafia a entrar no descanso do Senhor, confiando na sua promessa de vida eterna e na sua presença que nos sustenta e nos protege.

Quando cantar:
O hino é apropriado em diversos momentos litúrgicos e celebrações cristãs, como cultos de louvor e adoração, cultos de ação de graças, batismos e casamentos. Ele também pode ser cantado em momentos de dificuldade e adversidade, como forma de lembrar que Cristo é o nosso guia e piloto em meio às tempestades da vida.

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