Hino 19 - Rei sublime

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1. Ó Rei sublime em majestade e glória
Sobre as milícias do celeste além,
Ouve o louvor, os hinos de vitória,
Dos que de ti recebem todo o bem!

Vinde, ó remidos, filhos de Deus!
Cantai louvores que alcancem os céus!

2. Dos altos céus louvor a Deus ressoa,
De gratidão ao soberando amor!
Os redimidos com fervor entoam
O nome excelso do seu Benfeitor

3. Eterno Deus, teus filhos vês prostados
Perante o brilho da superna* luz,
Pois do pecado foram resgatados,
E agora rendem glórias a Jesus!

*(superior)

Informações
Letra: Sarah Poulton Kalley, 1888
Música: Henry Smart, 1868

Ênfase do hino: 
O hino "Rei Sublime" exalta a majestade e a glória de Deus, reconhecendo-O como Rei supremo sobre as milícias celestiais. A letra convida os redimidos a cantar hinos de vitória e gratidão a Deus por todo o bem que recebem dEle.
Textos bíblicos: 
Podemos encontrar correspondências bíblicas em várias passagens que falam sobre a realeza e majestade de Deus, como por exemplo: 

Salmo 93:1 - "O Senhor reina; ele está vestido de majestade; o Senhor se revestiu e cingiu de poder; o mundo também está firmado, e não pode vacilar."; 

Salmo 96:6 - "Honra e majestade estão diante dele, força e formosura no seu santuário."; 

Isaías 6:3 - "E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia da sua glória!"

Esses textos bíblicos reforçam a ideia de que Deus é um Rei sublime, majestoso e digno de todo o louvor e adoração.

Teologia do hino: 
A teologia por trás deste hino destaca a majestade, a glória e o poder de Deus como Rei dos reis. Ele é exaltado acima de todas as forças celestiais e terrenas e é merecedor de todo o louvor e adoração. O hino enfatiza a gratidão e a vitória dos redimidos, que foram resgatados do pecado e da morte por meio da obra de Jesus Cristo na cruz.

Aplicação prática: 
O hino "Rei Sublime" nos leva a reconhecer a majestade e a grandeza de Deus, e a oferecer-lhe a nossa adoração e louvor com gratidão e humildade. Além disso, nos incentiva a lembrar que a nossa vitória está em Cristo e em Sua obra redentora na cruz.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado em momentos de adoração e louvor a Deus, em especial em ocasiões que exaltam a grandeza e a majestade de Deus, como em celebrações de Páscoa, Natal, ou qualquer outro momento de agradecimento e reconhecimento da obra de Deus em nossas vidas.

História
Sarah Poulton Kalley nasceu em 1825, na Inglaterra. Perdeu prematuramente sua mãe e passou a viver ora com o pai, ora com a família da mãe em Londres, onde seu tio Samuel Morley era parlamentar.

Recebeu uma educação cuidadosa e desenvolveu suas tendências artísticas para poesia e pintura. Cedo decidiu investir sua vida na causa do Evangelho, em Torquay. Durante uma viagem à Palestina, em 1852, conheceu o Dr. Robert Kalley, médico e missionário, com. quem se casou. 

Marcou a vida do casal uma viagem feita aos Estados Unidos, no ano seguinte, quando o Dr. Kalley visitou diversas famílias de refugiados da Ilha da Madeira. Em 1855 o casal chegou ao Brasil, iniciando suas atividades missionárias. 

Organizaram a Igreja Evangélica Fluminense, berço da denominação Congregacional, traduziram e produziram hinos para uso da igreja, reunidos na coleção "Salmos e Hinos" e na maioria dos hinários brasileiros ao longo da história. "Salmos e Hinos" foi usado pela primeira vez em 1861, no domingo 17 de novembro. Essa primeira edição continha cinqüenta números e trazia o seguinte título: "Psalmos e Hymnos para uso daqueles que amam a Nosso Senhor Jesus Cristo" - Efésios v. 18-20. 

O casal Kalley adotou duas crianças brasileiras que vieram a se tornar grandes colaboradores: João Gomes da Rocha e Sia Kalley. O primeiro veio a ser médico e participou ativamente da evolução dos "Salmos e Hinos" (v. p. 7). 

O evangelismo brasileiro deve ainda ao casal Kalley a fundação da primeira Escola Dominical, inaugurada em Petrópolis, RJ, em 19 de agosto de 1855. Após a morte do Dr. Kalley, em 1888, D. Sarah fixou residência na Inglaterra, onde faleceu em 1907. 

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