Hino 307 - A santa igreja

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1. Erga-se o estandarte
Tremulando à luz! 
Seu brasão: coroa 
Circundando a cruz! 
Na cruzada invicta 
Quem quer hoje entrar 
E o Evangelho santo 
Ir anunciar?

    Erga-se o estandarte, 
    Tremulando à luz! 
    Seu brasão: coroa 
    Circundando a cruz.

2. Luta contra as trevas, 
Luta contra o mal! 
Eis-nos à peleja
Santa, divinal!
Dar combate ao erro, 
À superstição, 
E salvar os homens 
Da degradação.

3. Vinde ao bom combate 
Sem esmorecer!
De valor eterno 
Glória haveis de ter. 
A quem quer segui-lo, 
Eis que diz Jesus: 
"Negue-se a si mesmo,
Tome a sua cruz."

4. Salvador, confio 
Em teu grande amor!
Entro na batalha
Com vibrante ardor.
Dá que em teu serviço
Saiba a cruz tomar
E teu santo Nome
Hoje e sempre honrar.

Informações
Letra: Henry Maxwell Wright, 1898
Música: Arthur Seymour Sullivan, 1871

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a convocação à luta pela causa do Evangelho. Ele chama os cristãos a erguerem o estandarte da cruz e a lutarem contra as trevas e o mal, em uma cruzada invicta. O hino enfatiza a importância de dar combate ao erro e à superstição, e de salvar os homens da degradação. O hino também destaca a importância de seguir a Jesus Cristo, negando-se a si mesmo e tomando a cruz.

Teologia do hino: O hino destaca a importância da cruz de Jesus Cristo e da luta pela causa do Evangelho. Ele enfatiza que os cristãos devem ser corajosos na batalha contra o mal e dar combate ao erro e à superstição. O hino também destaca a importância de seguir a Jesus Cristo, negando-se a si mesmo e tomando a cruz. Ele lembra que a glória eterna é reservada àqueles que perseverarem na luta.

Textos bíblicos:
- Mateus 16:24 - "Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".
- Efésios 6:12 - "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes".
- 2 Timóteo 4:7-8 - "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda".

Metáforas e simbologia:
- "Estandarte" - O estandarte representa a bandeira da cruz, que deve ser erguida pelos cristãos na luta pela causa do Evangelho.
- "Cruzada invicta" - A cruzada invicta representa a luta corajosa e vitoriosa dos cristãos contra as trevas e o mal, em nome de Jesus Cristo.
- "Tome a sua cruz" - Tomar a cruz representa a disposição de seguir a Jesus Cristo, negando-se a si mesmo e lutando pela causa do Evangelho.

Aplicação prática: O hino nos lembra da importância de sermos corajosos na luta pela causa do Evangelho. Devemos lembrar que a cruz de Jesus Cristo é o nosso estandarte e que devemos erguê-la com honra e vibrante ardor. Devemos dar combate ao erro e à superstição, e salvar os homens da degradação. Devemos também seguir a Jesus Cristo, negando-nos a nós mesmos e tomando a cruz.

Quando cantar: O hino é apropriado para ser cantado em momentos de convocação à luta pela causa do Evangelho, onde os crentes são encorajados a serem corajosos na batalha contra o mal. Também pode ser apropriado para ser cantado em momentos de celebração da glória eterna reservada àqueles que perseverarem na luta.

História
Mais um extraordinário texto de Henry Maxwell Wright escrito em 1898, com provável inspiração no famoso "Onward, Christian Soldiers" do Rev. Sabine Baring-Gould (hino n° 173-2) que está associado à música "St. Gertrude" do compositor que agora focalizamos, Sir Arthur Seymour Sullivan, composta em 1871. 

Este compositor nasceu em Londres em 1842, filho de um mestre de banda irlandês. Precocemente demonstrou talento para a música, foi menino cantor na "Chapel Royai" aos doze anos. 

Compôs um antema intitulado "O Israel" quando tinha apenas treze anos e, um ano depois, obteve uma bolsa de estudos para a "Royai Academy of Music", onde foi aluno de mestres eminentes como Stemdale Beuneu e john Goss. 

Continuou estudos na Alemanha, sempre recebendo os maiores elogios de seus mestres. Voltou à Inglaterra em 1861 e iniciou uma brilhante carreira musical que o tomou famoso como organista, regente, compositor, editor e, de forma marcante, compositor de operetas, o que fez com a colaboração do libretista W. S. Gilbert. 

Foi formada uma companhia de músicos especialmente para executar essas obras, tão grande foi o sucesso da dupla Gilbert e Sullivan. 

Muitos hinos vieram de sua pena, divulgados agora em diversos hinários. Sullivan foi agraciado com o título de Cavaleiro (Sir) em 1883. Morreu em 1900 em Westminster. 

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

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