Hino 132 - Vivificação

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1. Tu, que sobre a amarga cruz
Revelaste teu amor;
Tu, que vives, ó Jesus,
Vivifica-nos, Senhor!

    Vem! Oh! Vem, Jesus Senhor,
    Nossas almas despertar!
    Com teu santo e puro amor,
    Vem, Senhor, nos inflamar!
    Oh! Vem! Oh! Vem Nossas almas inflamar!

2. Eis o mundo tentador
A querer nos atrair;
Sem teu fogo abrasador,
Não podemos resistir.

3. Quantos que corriam bem,
De ti longe agora vão!
Outros seguem, mas, também,
Sem fervor vivendo estão.

4. Vem agora consumir
Tudo quanto, ó Salvador,
Quer altivo resistir
Ao teu brando e santo amor.


Informações
Letra: Henry Maxwell Wright, 1914 - inspirado em: Charles William Fry, 1837 - 1882
Música: da coleção "Salvation Army Music"


Ênfase do hino
O hino enfatiza a necessidade de Jesus Cristo como fonte de vida e amor, e pede que Ele vivifique as almas dos crentes para que possam resistir às tentações do mundo.

Teologia do hino
O hino apresenta Jesus Cristo como o Salvador que revelou Seu amor na cruz e que tem poder para vivificar as almas dos crentes. A vivificação é um conceito teológico que se refere à renovação espiritual e ao poder de Deus para transformar as vidas dos crentes. O hino também destaca a tentação como uma realidade presente na vida dos crentes, mas que pode ser superada pelo fogo abrasador do Espírito Santo.

Textos bíblicos:
- "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6:23);
- "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo" (Apocalipse 3:20);
- "Quem crer em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre" (João 7:38).

Metáforas e simbologia:
- "Tua amarga cruz" - a cruz como símbolo do amor de Deus revelado em Jesus Cristo;
- "Fogo abrasador" - o fogo como metáfora do poder transformador do Espírito Santo;
- "Vivifica-nos, Senhor" - o termo "vivificar" como símbolo da renovação espiritual e da vida que vem de Deus.

Aplicação prática: 
O hino nos lembra da importância de buscar a vida em Jesus Cristo e do poder transformador do Espírito Santo em nossas vidas. Devemos resistir às tentações do mundo e buscar a renovação espiritual em Cristo. O hino nos desafia a buscar um relacionamento mais profundo com Deus e a viver de acordo com a Sua vontade.

Quando cantar
O hino é apropriado em momentos de oração, devoção pessoal e em cultos de adoração que enfatizem a vida em Cristo e a renovação espiritual. Também pode ser cantado em momentos de tentação e dificuldade, como um pedido de ajuda e renovação espiritual.

História
Mais uma vez vamos enfocar o trabalho do evangelista e hinólogo Henry Maxwell Wright, tradutor de tantos hinos e autor deste. Português, filho de pais ingleses, veio pela primeira vez ao Brasil em 1881 convidado por José Luiz Fernandes Braga, na Igreja Evangélica Fluminense do Rio de Janeiro. 

Seu trabalho foi iniciado no Recife, onde trabalhou com os Revs. Fanstone e Smith e seguiu pela Bahia colaborando com o Rev. Blackford, Rio de Janeiro com o Rev. Modesto Carvalhosa e São Paulo, a convite dos Revs. Chamberlain e Howell. 

Estendeu sua atuação até Campinas, com o Dr. Eduardo Lane, com o Rev. Miguel Torres em Poços de Caldas, Rev. João F. Dagama em Rio Claro, sempre com muito sucesso. Outras viagens levaram-no a praticamente todos os recantos do Brasil. D. Rosinha Braga tem o seguinte registro em seu precioso livro: 

"Em todas as suas atividades missionárias no Brasil, a música sacra desempenhou função de relevância. Hinólogo dos mais expressivos, cristão consagrado para quem a comunhão com Cristo era estado habitual, autor de aproximadamente duzentos cânticos e dono de bela voz, aproveitava H. M. Wright a oportunidade das suas reuniões evangelísticas para ensinar novos hinos, à medida que os preparava, e recorria sistematicamente ao uso de pequenos coros que ajudassem a fixar na alma popular as Boas Novas da Salvação." (Braga, Henriqueta Rosa Fernandes. "Música Sacra Evangélica no Brasil". Rio de Janeiro, Kosmos, 1961)

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