3 João explicado:
🚶♂️ Diótrefes proíbe receber irmãos e os expulsa da igreja.
✨ Gaio é elogiado por acolher e apoiar os missionários.
Resumo de 3 João
Uma carta de afeto: O testemunho de Gaio na verdade
O presbítero, uma figura de liderança e autoridade na igreja primitiva, provavelmente o apóstolo João, escreve esta carta pessoal para um homem chamado Gaio, a quem ele expressa um profundo e sincero afeto, um amor fundamentado na verdade do evangelho (v. 1).
João inicia com uma bênção calorosa, orando para que Gaio prospere em todos os aspectos de sua vida e tenha boa saúde física, da mesma forma que sua vida espiritual, sua alma, já estava prosperando (v. 2).
O apóstolo revela o motivo de sua grande alegria: ele recebeu notícias muito positivas sobre Gaio por meio de outros irmãos cristãos que o visitaram e compartilharam um relatório sobre ele (v. 3).
Esses irmãos testemunharam sobre a fidelidade de Gaio, destacando como ele continuava a viver de uma maneira que demonstrava seu compromisso inabalável com a verdade do evangelho.
Para João, não havia satisfação maior do que saber que seus filhos na fé, aqueles a quem ele havia discipulado, estavam vivendo de acordo com os ensinamentos que receberam, o que reflete seu profundo coração pastoral (v. 4).
Hospitalidade em ação: Uma parceria com a verdade
O apóstolo então elogia Gaio por uma ação específica: sua fidelidade e generosidade ao cuidar dos irmãos que passavam por sua cidade, um ministério de hospitalidade essencial na época (v. 5).
O mais notável era que Gaio demonstrava esse cuidado até mesmo por aqueles que ele não conhecia pessoalmente, revelando um amor que transcendia os laços de amizade e se estendia a toda a família da fé.
Esses missionários itinerantes, ao retornarem para a igreja de João, deram um testemunho público sobre o amor e a hospitalidade prática que receberam de Gaio, tornando sua reputação conhecida (v. 6).
João o encoraja a continuar apoiando esses obreiros, ajudando-os a seguir viagem de uma maneira digna de Deus, provendo o que fosse necessário para a jornada deles.
Ele explica que esses homens saíram para proclamar o nome de Jesus, dedicando-se inteiramente a essa missão sem buscar ganhos pessoais (v. 7).
Eles haviam tomado a decisão de não aceitar nenhum tipo de ajuda financeira ou material daqueles que não eram crentes, os gentios, para que a mensagem do evangelho não fosse confundida com um negócio ou comprometida de alguma forma.
Por essa razão, tornava-se um dever dos cristãos, como Gaio, acolher, sustentar e demonstrar hospitalidade a esses missionários dedicados (v. 8).
Ao fazer isso, os crentes locais não estavam apenas fazendo um ato de caridade, mas se tornavam parceiros ativos e cooperadores na divulgação da verdade do evangelho.
O desafio de Diótrefes: O orgulho contra a autoridade
Em total contraste com a atitude exemplar de Gaio, João introduz um problema sério que estava acontecendo em uma das igrejas locais (v. 9).
Ele menciona que havia escrito anteriormente para essa congregação, mas um homem chamado Diótrefes, que tinha uma sede de poder e amava estar em posição de destaque, se recusou a reconhecer a autoridade de João e seus mensageiros.
Diante dessa rebelião, João adverte que, se for pessoalmente àquela igreja, irá confrontar Diótrefes por suas ações e expor publicamente seu comportamento prejudicial (v. 10).
Diótrefes não apenas rejeitava a autoridade apostólica, mas também estava espalhando palavras maldosas e acusações falsas contra João e seus companheiros, tentando minar sua influência.
Além disso, em sua arrogância, ele se recusava a oferecer hospitalidade aos missionários enviados por João e, de forma autoritária, proibia outros membros da igreja de acolhê-los.
Seu abuso de poder chegava ao extremo de expulsar da igreja aqueles que ousavam desobedecer sua ordem e demonstravam amor aos irmãos visitantes.
Escolhendo o caminho: A diferença entre o bem e o mal
Diante do péssimo exemplo de Diótrefes, João dá um conselho direto e fundamental a seu amigo Gaio: não imite o que é mau, mas sim o que é bom (v. 11).
Ele estabelece um princípio espiritual claro para discernir o caráter de alguém: a pessoa que pratica o bem demonstra que pertence a Deus e o conhece verdadeiramente.
Por outro lado, aquele que se dedica a fazer o mal revela que, na realidade, nunca teve um encontro genuíno com Deus, pois suas ações contradizem a natureza divina.
Um exemplo a seguir: O bom testemunho de Demétrio
Para apresentar um modelo positivo em contraste com Diótrefes, João recomenda outro homem, chamado Demétrio, como um exemplo a ser seguido (v. 12).
Demétrio tinha uma excelente reputação, e todos na comunidade cristã davam um bom testemunho a seu respeito.
Mais do que isso, a própria verdade, ou seja, seu modo de vida consistente e alinhado com o evangelho, falava a seu favor, provando a autenticidade de sua fé.
João e seus companheiros também confirmavam o caráter de Demétrio, e o apóstolo lembra a Gaio que o testemunho deles era confiável e verdadeiro.
Até breve: A promessa de um encontro pessoal
O apóstolo conclui a carta mencionando que teria muito mais a dizer, mas prefere não continuar escrevendo de forma tradicional, com pena e tinta (v. 13).
Sua grande esperança era poder visitar Gaio em breve para que pudessem conversar pessoalmente, face a face, fortalecendo seus laços de amizade e comunhão (v. 14).
Ele encerra com uma bênção de paz para Gaio, um desejo profundo de bem-estar e harmonia (v. 15).
Por fim, João transmite saudações dos amigos que estavam com ele e pede a Gaio que cumprimente os amigos de sua localidade individualmente, um por um, mostrando a natureza pessoal e afetuosa dos relacionamentos na igreja primitiva.
Contexto histórico-cultural
Missionários Itinerantes e a Hospitalidade Cristã
No final do século I, missionários cristãos viajavam constantemente para pregar o evangelho em novas cidades na província romana da Ásia Menor.
Esses pregadores dependiam inteiramente da hospitalidade de outros cristãos, pois as estalagens e pousadas da época eram frequentemente locais de moralidade duvidosa e perigosos.
A expressão "enviá-los em sua jornada de modo digno de Deus" era um termo técnico que significava equipar, orar e suprir todas as necessidades desses missionários de forma abundante e generosa.
Apoiar esses obreiros era visto como um dever sagrado, tornando o anfitrião um "cooperador da verdade" e participante da recompensa do ministério deles.
O Desafio dos Falsos e Verdadeiros Mestres
A igreja primitiva lutava para discernir entre pregadores genuínos e falsos mestres que viajavam para explorar financeiramente as comunidades.
Um documento do início do século II, chamado "Didaquê" ou "O Ensino dos Doze Apóstolos", estabelecia regras claras para testar esses missionários.
Segundo o "Didaquê", um apóstolo verdadeiro não deveria ficar mais de dois ou três dias, nem pedir dinheiro para si mesmo, aceitando apenas pão para a jornada.
Se um pregador quisesse permanecer por mais tempo na comunidade, ele deveria ter um ofício e trabalhar para se sustentar, para não ser considerado um "vendedor de Cristo".
Diótrefes: O Perigo do Poder na Igreja
O nome Diótrefes, que significa "criado por Zeus" ou "alimentado por Zeus", é extremamente raro no Novo Testamento.
A ironia é que Zeus, na mitologia grega, era considerado o "protetor dos viajantes", exatamente o oposto do comportamento de Diótrefes, que os rejeitava.
Ele é descrito como alguém que "ama ter a preeminência", tornando-se o primeiro exemplo registrado de um "chefe de igreja" autoritário e egoísta.
O apóstolo João o acusa de "tagarelar contra nós com palavras maliciosas", uma expressão que em grego evoca a imagem de bolhas vazias fervendo, indicando fofocas inúteis e sem fundamento.
Seu abuso de poder chegava ao ponto de expulsar da igreja ("pô-los para fora") aqueles que desobedeciam suas ordens e acolhiam os missionários.
O verbo grego para "expulsar" (ekballō) é o mesmo usado para a excomunhão do cego de nascença da sinagoga em João 9, mostrando a gravidade e a violência da sua atitude.
Embora a disciplina eclesiástica seja um tema bíblico, o Novo Testamento a apresenta como um ato corretivo e comunitário (Mateus 18:15-17), e não como uma ferramenta de poder para um líder impor sua vontade.
Gaio e Demétrio: Modelos de Caráter Cristão
Gaio, ao contrário de Diótrefes, era um nome muito comum no Império Romano, e ele é apresentado como o modelo de fidelidade e generosidade.
Ele é elogiado por sua hospitalidade não apenas aos irmãos que conhecia, mas especialmente aos "estranhos", mostrando um amor cristão que ultrapassava círculos de amizade.
Demétrio, provavelmente o portador da carta, recebe um "bom testemunho de todos e da própria verdade", servindo como uma carta de recomendação viva para Gaio.
Cartas de recomendação eram comuns e essenciais no mundo antigo para validar a integridade de um viajante desconhecido ao chegar em uma nova comunidade cristã.
Costumes e Expressões da Época
João se identifica como "o presbítero" (ou "o ancião"), um título que na época era sinônimo de pastor ou bispo e indicava sua autoridade apostólica e idade avançada.
A frase "andar na verdade" não se referia apenas a crer na doutrina correta, mas a viver um estilo de vida coerente com a fé, lembrando que o cristianismo primitivo era chamado de "O Caminho".
Os missionários "partiram por causa do Nome", uma forma respeitosa de se referir à pessoa e à obra de Jesus Cristo.
A prática de "nada aceitar dos gentios" (não-crentes) era uma estratégia missionária para que o evangelho não fosse confundido com os muitos filósofos e pregadores que viajavam em busca de lucro pessoal.
A saudação final, "Paz seja contigo", é a versão grega da saudação hebraica "Shalom", que não significava apenas ausência de conflito, mas a presença completa da bênção e do bem-estar de Deus.
Pedir para "saudar os amigos pelo nome" era um idioma para uma saudação individual, pessoal e calorosa, mostrando a importância dos laços pessoais na igreja primitiva.
Tabelas Didáticas
📱 Gire o celular para ver as tabelas! 🔄
👤 Perfis em Contraste: Gaio vs. Diótrefes
| 👍 Gaio: O Cooperador Fiel | 👎 Diótrefes: O Líder Egoísta |
|---|---|
| 👣 Anda na verdade e tem a alma próspera (v. 2-3). | 👑 Gosta de ser o mais importante (v. 9). |
| ❤️ Demonstra amor e fidelidade ao acolher os irmãos (v. 5-6). | 🗣️ Usa palavras maldosas contra a liderança apostólica (v. 10). |
| 🤝 É um cooperador em favor da verdade (v. 8). | 🚫 Recusa-se a receber os irmãos (v. 10). |
| ✈️ Ajuda os missionários em sua viagem de modo agradável a Deus (v. 6). | 🔥 Impede e expulsa da igreja os que desejam ajudar (v. 10). |
🧭 Guia de Conduta: O Bem vs. O Mal
| 😇 Imitando o Bem | 😈 Evitando o Mal |
|---|---|
| ✨ A Origem: Fazer o bem demonstra que a pessoa é de Deus (v. 11). | 👁️ A Origem: Fazer o mal revela que a pessoa não viu a Deus (v. 11). |
| 🤝 A Prática: Acolher, amar e cooperar com os irmãos em favor da verdade (v. 5, 8). | 😠 A Prática: Ser egoísta, falar com maldade e rejeitar os servos de Deus (v. 9-10). |
| 📜 O Exemplo: Demétrio, de quem todos (inclusive a verdade) dão bom testemunho (v. 12). | ⛔ O Exemplo: Diótrefes, que ama a proeminência e age com malícia (v. 9-10). |
🤝 Princípios da Hospitalidade Cristã
| 🎯 A Causa dos Missionários | ❤️ O Dever da Igreja |
|---|---|
| ✝️ Saíram por causa do Nome de Cristo (v. 7). | 🤗 Receber com hospitalidade a irmãos como esses (v. 8). |
| 🚫 Não receberam ajuda alguma dos gentios (incrédulos) (v. 7). | ✈️ Encaminhar os irmãos em sua viagem de modo agradável a Deus (v. 6). |
| 🗣️ Compartilham um testemunho sobre o amor da igreja que os acolheu (v. 6). | 🤝 Tornar-se cooperadores em favor da verdade ao apoiá-los (v. 8). |
💬 Formas de Comunicação na Igreja Primitiva
| ✍️ Comunicação à Distância | 🗣️ Comunicação Pessoal |
|---|---|
| 📜 Cartas: João escreveu à igreja (v. 9) e tinha mais a escrever, mas preferia não usar "pena e tinta" (v. 13). | 🏃♂️ Relatos de Viajantes: Irmãos visitaram João e deram testemunho de Gaio (v. 3). Por outro lado, Diótrefes falava maldosamente (v. 10). |
| 💌 Saudações: Os amigos enviam saudações por meio da carta (v. 15). | 👀 Visita e Conversa: João expressa a esperança de ver Gaio em breve para conversarem "face a face" (v. 14). |
Temas Principais
1. A Hospitalidade como Evidência da Fé
A hospitalidade fiel de Gaio aos missionários itinerantes é o tema central, sendo apresentada como uma expressão prática do amor e da verdade cristã (3 João 1:5-6).
Na teologia reformada, boas obras como essa não salvam, mas são frutos indispensáveis de uma fé genuína, demonstrando a realidade da graça transformadora na vida do crente (Tiago 2:17).
No contexto do primeiro século, sem pousadas seguras, a hospitalidade cristã era vital para a expansão do evangelho, tornando a atitude de Gaio um ato de cooperação direta na missão de Deus.
2. O Perigo do Orgulho e da Liderança Abusiva
Diótrefes, que "gosta de ter a primazia", personifica a ameaça da liderança egocêntrica e orgulhosa dentro da igreja (3 João 1:9).
Sua recusa em reconhecer a autoridade apostólica e sua ação de expulsar membros que discordavam dele ilustram o pecado da soberba, que a teologia reformada vê como a raiz de toda rebelião contra Deus.
Esse comportamento se opõe diretamente ao modelo de liderança-serva ensinado por Cristo (Marcos 10:42-45), servindo como um alerta atemporal sobre os perigos do poder e do ego no ministério.
3. O Testemunho da Verdade em Ação
A carta contrasta aqueles que "andam na verdade" (Gaio) com aqueles cujas ações contradizem a verdade (Diótrefes), enfatizando que a fé deve ser visível e coerente.
O bom testemunho de Demétrio, validado "pela própria verdade" (3 João 1:12), mostra que uma vida íntegra é a maior apologética do evangelho.
Para a teologia reformada, a santificação é o processo contínuo em que a vida do crente se alinha cada vez mais com a verdade de Deus, resultando em um caráter que glorifica a Cristo e é reconhecido por outros.
Pontes no Novo Testamento
1. Ligação com o Ensino Apostólico
A exortação para apoiar missionários ecoa o ensinamento de Paulo sobre a mutualidade no ministério, como visto em sua gratidão aos filipenses por sua parceria no evangelho (Filipenses 4:15-16).
A figura de Diótrefes, que desafia a autoridade de João, reflete os conflitos que Paulo enfrentou com os "superapóstolos" em Corinto (2 Coríntios 11:5), mostrando a luta contínua da igreja primitiva para discernir a verdadeira liderança da falsa.
2. Ligação Temática
O tema da hospitalidade é um fio condutor em todo o Novo Testamento, sendo listado como uma característica essencial de um líder (1 Timóteo 3:2; Tito 1:8) e um dever de todos os crentes (Romanos 12:13; Hebreus 13:2).
Jesus destaca sua importância na parábola das ovelhas e dos bodes, onde acolher "um destes meus pequeninos irmãos" é o mesmo que acolhê-lo (Mateus 25:40).
3. Ligação com a Missão e a Vida da Igreja
A prática de Gaio de apoiar missionários era o motor da expansão da igreja em Atos. A igreja de Antioquia, por exemplo, enviou e sustentou Paulo e Barnabé em suas viagens (Atos 13:1-3).
A carta mostra o sistema de apoio essencial que permitia que o evangelho se espalhasse, onde indivíduos e igrejas locais se tornavam "cooperadores da verdade" ao sustentar aqueles que estavam na linha de frente da missão.
Aplicação Prática
1. Apoiando a Missão Global e Local
Assim como Gaio, somos chamados a ser "cooperadores da verdade", apoiando financeiramente, em oração e com hospitalidade os missionários e obreiros do evangelho. Isso se aplica tanto a missões em terras distantes quanto ao apoio a pastores, plantadores de igrejas e ministérios em nossa própria comunidade.
Pergunta reflexiva: De que maneiras práticas você pode aumentar seu envolvimento e apoio à obra missionária, tornando-se um parceiro mais ativo no avanço do evangelho?
2. Cultivando a Humildade e a Liderança Servidora
O exemplo de Diótrefes nos alerta sobre o perigo do desejo por destaque e controle na igreja. Devemos examinar nossos próprios corações para garantir que nossos motivos para servir sejam puros. Em qualquer posição de influência, devemos buscar o modelo de Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir (Marcos 10:45).
Pergunta reflexiva: Em suas áreas de serviço, você está mais focado em promover a si mesmo ou em edificar os outros e glorificar a Deus?
3. Vivendo uma Fé Autêntica e Visível
Nossa fé não deve ser apenas uma crença privada, mas um "andar na verdade" que se manifesta em ações concretas de amor, integridade e serviço, como visto em Demétrio. Um bom testemunho diante de todos é uma das ferramentas de evangelismo mais poderosas que possuímos.
Pergunta reflexiva: Se outras pessoas descrevessem sua vida, elas diriam que você "anda na verdade"? O que seu testemunho diário comunica sobre Deus?
Versículo-chave
"Portanto, é nosso dever receber e apoiar irmãos como estes, para que cooperemos com eles na verdade." (3 João 1:8, NVI)
Sugestão de esboços
Esboço Temático: "Cooperadores da Verdade"
1. A alegria de andar na verdade (v. 3-4)2. A prática de cooperar com a verdade (v. 5-8)
3. O perigo de se opor à verdade (v. 9-10)
4. O chamado para imitar o bem da verdade (v. 11-12)
Esboço Expositivo: "Exemplos a Seguir e a Evitar na Igreja"
1. Saudação ao fiel Gaio (v. 1-4)2. O exemplo de Gaio: Hospitalidade que coopera com a missão (v. 5-8)
3. O contraexemplo de Diótrefes: Orgulho que divide a igreja (v. 9-11)
4. O exemplo de Demétrio: Um testemunho aprovado por todos (v. 12)
5. Despedida pessoal e saudações (v. 13-14)
Esboço Criativo: "Três Retratos do Coração Cristão"
1. O Coração Hospitaleiro: O retrato de Gaio (v. 5)2. O Coração Orgulhoso: O retrato de Diótrefes (v. 9)
3. O Coração Íntegro: O retrato de Demétrio (v. 12)
Perguntas
- Como o autor da carta se identifica no versículo de abertura? (1.1)
- A quem a carta é especificamente endereçada e qual o sentimento que o autor expressa por ele? (1.1)
- Qual é a base do amor que o autor afirma ter por Gaio? (1.1)
- Quais são as duas áreas da vida de Gaio pelas quais o autor ora para que prosperem em harmonia? (1.2)
- O que o autor usa como padrão de medida para o desejo de boa saúde e prosperidade de Gaio? (1.2)
- Qual notícia específica trouxe grande alegria ao autor? (1.3)
- Quem deu testemunho ao autor sobre a fidelidade de Gaio? (1.3)
- De que maneira Gaio estava demonstrando sua fidelidade, segundo o relatório dos irmãos? (1.3)
- O que o autor descreve como sendo a sua "maior alegria"? (1.4)
- Qual termo paternal o autor usa para se referir àqueles que andam na verdade? (1.4)
- Em que tipo de serviço Gaio demonstrava ser fiel, segundo o autor? (1.5)
- O que tornava a fidelidade de Gaio no serviço aos irmãos ainda mais notável? (1.5)
- Diante de quem os irmãos visitantes testemunharam sobre o amor de Gaio? (1.6)
- Qual recomendação o autor faz a Gaio sobre como ajudar os irmãos a continuar sua viagem? (1.6)
- Qual foi a motivação principal que levou os irmãos a saírem em sua missão? (1.7)
- De qual grupo de pessoas os irmãos missionários não receberam ajuda? (1.7)
- Que dever o autor afirma que os crentes têm para com irmãos como aqueles? (1.8)
- Qual é o resultado ou propósito de receber e apoiar os irmãos missionários? (1.8)
- A quem o autor já havia escrito uma carta anteriormente? (1.9)
- Quem é identificado no texto como alguém que não reconhecia a autoridade do autor? (1.9)
- Qual é o desejo ou a principal característica de Diótrefes mencionada no texto? (1.9)
- Qual ação o autor planeja tomar em relação a Diótrefes quando o visitar? (1.10)
- Que método Diótrefes usava para se opor ao autor e seus companheiros? (1.10)
- Além de falar maldosamente, qual outra atitude Diótrefes tinha em relação aos irmãos visitantes? (1.10)
- O que Diótrefes fazia com os membros da igreja que desejavam receber os irmãos? (1.10)
- Qual é a instrução direta dada a Gaio sobre o que imitar e o que não imitar? (1.11)
- Qual característica fundamental distingue aquele que faz o bem daquele que faz o mal? (1.11)
- Qual é a condição espiritual daquele que pratica o mal, segundo o texto? (1.11)
- Em contraste com Diótrefes, quem é apresentado como um exemplo de bom testemunho? (1.12)
- Quantas fontes de testemunho favorável a Demétrio são citadas? (1.12)
- Além de "todos" e do próprio autor, que outra fonte incomum testifica a favor de Demétrio? (1.12)
- O que Gaio sabia sobre a veracidade do testemunho do autor? (1.12)
- O autor tinha mais assuntos para tratar com Gaio do que os que estavam na carta? (1.13)
- Quais ferramentas de escrita o autor menciona, mas prefere não usar para comunicar tudo? (1.13)
- Qual era a esperança do autor que o fez abreviar a escrita? (1.14)
- Que forma de comunicação o autor desejava ter com Gaio em breve? (1.14)
- Qual bênção final o autor transmite a Gaio? (1.15)
- Quem envia saudações a Gaio através da carta? (1.15)
- Qual é a instrução específica sobre como Gaio deveria saudar os amigos de sua localidade? (1.15)
- A expressão "por causa do Nome" (1.7) como motivação para a missão é comparável à atitude dos apóstolos em Atos 5:41, que se alegraram por serem considerados dignos de sofrer pelo Nome? (1.7)
- O comportamento de Diótrefes, que "gosta muito de ser o mais importante" (1.9), é o oposto direto do princípio de liderança ensinado por Jesus em Marcos 9:35, de que o primeiro deve ser o último e servo de todos? (1.9)
- A afirmação de que "aquele que faz o bem é de Deus" (1.11) ecoa o ensino do mesmo autor em 1 João 3:10, que diferencia os filhos de Deus dos filhos do diabo pela prática da justiça? (1.11)
- A recusa de Diótrefes em receber os irmãos (1.10) pode ser vista como uma violação do princípio ensinado por Jesus em Mateus 10:40, onde Ele afirma que "quem vos recebe, a mim me recebe"? (1.10)
- O conceito de se tornar "cooperadores em favor da verdade" (1.8) ao apoiar os missionários é um paralelo da "cooperação no evangelho" que o apóstolo Paulo elogia na igreja de Filipos em Filipenses 1:5? (1.8)
- A grande alegria do autor ao ouvir que seus "filhos estão andando na verdade" (1.4) é a mesma alegria expressa por ele em 2 João 1:4? (1.4)
- A recomendação para encaminhar os irmãos "de modo agradável a Deus" (1.6) reflete o padrão de conduta cristã encontrado em Colossenses 1:10, que nos exorta a viver de maneira digna do Senhor para agradá-Lo em tudo? (1.6)
- A hospitalidade de Gaio para com "desconhecidos" (1.5) cumpre o mandamento encontrado em Hebreus 13:2 de não se esquecer da hospitalidade, pois por ela alguns acolheram anjos sem saber? (1.5)
- As "palavras maldosas" de Diótrefes (1.10) são um exemplo do que o apóstolo Paulo adverte em Efésios 4:29, para que nenhuma palavra torpe saia da nossa boca? (1.10)
- A ênfase em "andar na verdade" (1.3) é uma aplicação prática da natureza de Deus revelada em Cristo, que, conforme João 14:6, é "o caminho, a verdade e a vida"? (1.3)
- O desejo do autor de conversar "face a face" (1.14) para uma comunicação mais completa e pessoal reflete a importância do relacionamento na comunidade cristã, um valor central no novo mandamento de Jesus em João 13:34? (1.14)
