Comecei a realizar pregações regulares no meu bairro. Diversas famílias reuniam-se em casa.
Era uma liturgia simples: cânticos de hinos, orações e prédica. Procurava me espelhar no Rev. Waldemar.
No final, ingenuamente, impetrava a bênção apostólica e um tio me dizia que eu deveria batizar os que se convertiam. (Esse sacrilégio eu não cometi!)
Deste trabalho, diríamos melhor, serviço - ato de servir - resultaram muitas conversões; mais tarde, o Rev. Uriel Antunes de Moura recebia 14 pessoas por profissão de fé.
Tempos depois, fiquei sabendo que as ordenanças do batismo, da eucaristia e a bênção apostólica eram atos exclusivos do ministro ordenado.
Apenas fiquei um pouco constrangido, sendo alvo de gracejo quando revelei isto a uns colegas.
Autor: Lázaro Arruda
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)