O Rev. Lázaro Lopes de Arruda diz em seu livro que, quando se mudou para São Paulo para estudar no seminário, seus pais não respondiam suas cartas.
Isso nos mostra que um dos perigos do ministério pastoral é deixar a família de lado.
Diz o ministro:
Escrevia. Eles não respondiam. Parece que pensavam: nós não queremos cartas, queremos visitas.
O ministro é assim: cuida mais dos outros do que dos domésticos. É que também não havia dinheiro para viajar com frequência. E assim passa a vida... Passou a deles, e está passando a minha.
Desejo encontrá-los no céu, em convivência perene.
Ao sair da casa deles, de volta, ficavam inquietos, ansiosos, sem dizer nada.
Autor: Lázaro Arruda
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)