A Devoção que Confundiu a Cruz - Ilustração para Pregação sobre o Sacrifício de Cristo

Nas procissões daquela semana, meu avô dramatizava a "via crucis", em que um enorme tronco, sob forma de cruz, pesava-lhe os ombros, aponto de escorrer sangue.

Os circunstantes, que presenciavam a cena, chegavam a dizer que o bom velhinho teria tanto merecimento quanto Jesus Cristo, sem perceber a dimensão da horrível blasfêmia que cometiam.

É que o drama desempenhado pelo ancião atingia o clímax, e as emoções em palavras, e até lágrimas, vinham à tona...

Autor: Lázaro Arruda

(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)

[Nota do blog:  O texto utiliza uma memória pessoal comovente — a dramatização da via crucis por um avô — para ilustrar a diferença fundamental entre a devoção humana, mesmo que sincera, e o sacrifício redentor e insubstituível de Jesus Cristo. A lição central é sobre o perigo de confundir o zelo religioso com a obra única da salvação.]

Semeando Vida

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