Cristo oferece a grande oportunidade de salvação


“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” - Lucas 23.39-43

Uma Igreja doutrinariamente sadia é aquela que se persevera, sem nenhuma mistura, na doutrina dos apóstolos. O primeiro e importantíssimo passo dessa doutrina é a da Salvação.

Não pode haver Igreja e muito menos existirão crentes se não passaram pelo novo nascimento. E isso acontece quando a Palavra de Deus é anunciada com todas as suas verdades através da operação poderosa do Espírito Santo.

A cruz do nosso Senhor é o grande exemplo de que Ele, antes de partir evangelizou e levou consigo um pecador que pagava pelos seus crimes hediondos. Jesus foi crucificado com dois malfeitores.

Em meio à dor e o sofrimento da crucificação um deles blasfema, zomba e O renega. O outro confessa o seu pecado O aceita e O recebe como Salvador e Senhor.

Como temos dito em nossos sermões: “Ninguém que tendo ouvido a Palavra de Deus, uma vez que seja, sai da presença do Senhor sem uma tomada de posição. Ou sai crendo nEle e o recebendo ou sai descrendo e negando-O. No entanto, a salvação é oferecida a todos, indistintamente, e o maior exemplo é este da cruz do Calvário. “Cristo Oferece a Grande Oportunidade de Salvação”

1 – SEM OLHAR PARA A CONDIÇÃO MORAL DA PESSOA
A condição do malfeitor era das piores. A palavra já indica: malfeitor. Seus atos foram dos mais perversos e hediondos para levá-lo à pena de morte.

No entanto o Senhor Jesus não olha para quem era ele, simplesmente olha para ele. Conta-se que o Rev. D.L. Moody, o maior evangelista dos Estados Unidos, certa feita pregando na Inglaterra foi abordado por um criminoso que lhe pediu que fosse até sua casa. Moody, apesar dos protestos dos irmãos o acompanhou.

No caminho o criminoso foi contando seus pecados, misérias e vida pervertida. Chegando a casa abriu a gaveta e mostrou-lhe uma arma com a qual havia deixado viúvas e órfãos. “Há salvação para mim?” perguntou ele a Moody.

O velho evangelista abriu a Escritura Sagrada em I João 1.7b: “E o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” A partir daquele momento aquele homem, entendendo o plano da Salvação creu em Jesus.

É muito triste quando muitas pessoas preconceituosamente deixam de falar do Evangelho a pessoas por causa da sua condição de pecado. Se assim fosse Jesus não teria salvado ninguém.

Certa feita uma pessoa nos perguntou se estaríamos aceitando uma pessoa como membro da Igreja. Respondemos que Jesus já a havia aceito muito antes de vir para a Igreja, ou melhor, antes a fundação do mundo (Ef 1.4).

Quantos perecem por falta de amor e compreensão da parte de muitos que se dizem cristãos, mas que não entenderam que eram tão pecadores como aqueles.


2 – SEM PROCURAR SABER QUAL É A CONDIÇÃO SOCIAL DA PESSOA
No Seu Ministério terreno o Senhor Jesus teve junto de Si todo tipo de pessoa. Desde um guerrilheiro zelote, como Simão, até um colaboracionista com o Império Romano, como Levi, ou Mateus.

Ele teve ao seu lado crianças e adultos, pobres e ricos, marginalizados, excluídos, bem como príncipes e doutores. À sua mesa todos tinham um pedaço do pão celestial. Pois as migalhas celestiais, oferecidas por Cristo eram muito mais nutritivas e saborosas do que os banquetes terrenos.

Outra coisa triste que vemos é a distinção daqueles que “estão” na Igreja fazem dos menos favorecidos, seja econômica ou socialmente falando. À sua mesa, nas suas rodas de conversas, nas suas viagens, nos seus banquetes, no seu dia a dia só podem ter lugar os que são posicionados na sociedade.

Com Jesus era bem diferente. Comiam com ele prostitutas, ladrões, pecadores, bem como ricos, sábios, poderosos e religiosos fariseus. Quando os cristãos entenderem profundamente a dimensão da graça acolherão a todos, sejam qualificados ou desqualificados, excluídos ou não.

3 – SEM DIZER DA NECESSIDADE DE SE PURIFICAR PRIMEIRO PARA PODER ENTRAR COM ELE NO PARAÍSO.
“Hoje estarás comigo no paraíso.” Não da maneira aniquilacionista de determinadas seitas religiosas, e também não, da maneira purificadora no purgatório mas sim: hoje. A suficiência do sangue de Cristo é para perdoar todos os pecados do mundo.

Se crermos que alguém que creu nEle aqui na terra terá de passar por purificação, então estamos dizendo que a Sua Obra vicária na cruz é incompleta e insuficiente para lavar, purificar e perdoar todo e qualquer tipo de pecado.

No entanto, a Escritura Sagrada nos mostra que não é assim. O sacrifício do Senhor é suficiente para perdoar, salvar e redimir um malfeitor na cruz como também a cada um de nós.

Conclusão
Sejamos sadios na doutrina dos apóstolos que apresentou o evangelho da redenção a todos os povos obedecendo as ordens do Senhor Jesus.

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

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