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1. Amavas-me, Senhor, ainda cintilante
Não irrompera a luz ao mando Criador!
E nem o ardente sol, rompendo no levante,
Trouxera à terra e ao mar a força fecundante.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que eterno amor!
2. Amavas-me, Senhor, também quando, imolado,
Por mim sofreu na cruz o meigo Salvador,
O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado,
Levando sobre si a culpa do pecado.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!
3. Amavas-me, Senhor, quando atingiu meu peito
O Espírito de luz, o meu Consolador.
E com tesouros mil, de teu favor perfeito,
Trouxe à minha alma a fé em que hoje me deleito.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!
4. E sempre me amarás, porque jamais inferno
Ou mundo poderão ao teu querer se opor,
Ao teu decreto, ó Deus, ao teu decreto eterno,
Ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno.
Meu Deus, que amor! És sempre e todo amor! Amém.
Informações
Letra: Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, 1900
Música: M. Avocat em "Cantiques du Messager"
História
1. Amavas-me, Senhor, ainda cintilante
Não irrompera a luz ao mando Criador!
E nem o ardente sol, rompendo no levante,
Trouxera à terra e ao mar a força fecundante.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que eterno amor!
2. Amavas-me, Senhor, também quando, imolado,
Por mim sofreu na cruz o meigo Salvador,
O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado,
Levando sobre si a culpa do pecado.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!
3. Amavas-me, Senhor, quando atingiu meu peito
O Espírito de luz, o meu Consolador.
E com tesouros mil, de teu favor perfeito,
Trouxe à minha alma a fé em que hoje me deleito.
Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!
4. E sempre me amarás, porque jamais inferno
Ou mundo poderão ao teu querer se opor,
Ao teu decreto, ó Deus, ao teu decreto eterno,
Ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno.
Meu Deus, que amor! És sempre e todo amor! Amém.
Informações
Letra: Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, 1900
Música: M. Avocat em "Cantiques du Messager"
Pouco se conhecia sobre o Major Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, militar e escritor português, responsável por uma contribuição muito significativa à nossa hinologia.
Os dados que obtivemos foram publicados por Bill H. Ichter. E nos revelam um escritor que mereceu registro na "Grande Enciclopédia Luso-Brasileira" v. 27, p. 393. Nasceu em Mafra, cidade histórica onde D. João VI ia sempre para ouvir o melhor cantochão, em 1850.
Já era sargento quando um soldado sob seu comando pediu licença para não assistir a missa, por ser crente. Devido a esse testemunho, veio a se converter e tornar-se um valoroso crente no período da monarquia.
Passou a assistir cultos na Igreja Presbiteriana que se reunia no Convento dos Marianos. Faleceu em Lisboa em 1934 (segundo informou João de Deus Ferreira a B. H. Ichter, Pois a data que tínhamos era 1931).
Diversos de seus hinos figuram no "Salmos e Hinos", no "Cantor Cristão" e três deles em nosso hinário, em especial o n° 390 que demonstra o testemunho de um combatente investido na luta cristã.