Ninguém escolhe um vício para destruir a própria vida. Mas se o alcoolismo pudesse falar e confessar seus verdadeiros objetivos, talvez este fosse o seu monólogo:
“Eu o convenço a me beber para destruir sua saúde.
Eu o convenço a me beber para fazer sua família passar por privações.
Eu o convenço a me beber para que seus filhos percam o respeito por você.
Eu o convenço a me beber para afastar de você seus amigos e vizinhos.
Eu o convenço a me beber para que você fique inconsciente, revolvendo-se na lama.
Eu o convenço a me beber para fomentar a corrupção na sociedade.
Eu o convenço a me beber para que você desperdice o dinheiro que serviria para o bem-estar da sua família.
Eu o convenço a me beber para promover atos criminosos, enchendo os presídios e hospitais.
Eu o convenço a me beber para ser o culpado de desastres nas estradas, com ferimentos e mortes.
Finalmente, eu o convenço a me beber para que você afogue as melhores oportunidades, deixando passar a felicidade da vida presente e a salvação no porvir.”