Hino 147 - Vencendo vem Jesus

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1. Quando a alma sequiosa
Chega a voz do Salvador,
Eis que logo reconhece
Ser Jesus o seu Senhor!
Mas se o "eu" quer levantar-se
E mostrar algum valor,
Vencendo vem Jesus!

    Glória, glória, aleluia!
    Glória, glória, aleluia!
    Glória, glória, aleluia!
    Vencendo vem Jesus!

2. Neste mundo havemos, crentes,
De ter sempre algum pesar!
Mesmo lutas, dissabores,
Nossa paz vêm perturbar.
Mas se o mal nos ameaça
De a alegria nos roubar,
Vencendo vem Jesus!

3. Da vaidade, fiéis servos
Lutam por fazer-nos seus!
Muitas vezes nos assaltam
Os modernos fariseus.
Mas se alguém procura ver-nos
Sem a graça do bom Deus,
Vencendo vem Jesus!
Letra: José Augusto dos Santos e Silva, 1908
Inspirado em Julia Ward Howe, 1861
Música: John William Steffe, c. 1852


Ênfase do hino: 
A ênfase principal do hino é a vitória que temos em Jesus Cristo, mesmo em meio às lutas e dificuldades da vida. O hino destaca a importância de reconhecer Jesus como Senhor e Salvador, e confiar nele para vencer os desafios que enfrentamos.

Teologia do hino: 
O hino enfatiza a importância da graça de Deus na vida do crente, mostrando que é somente por meio dela que podemos vencer as lutas e tentações do mundo. Ele também destaca a necessidade de reconhecer Jesus como Senhor e Salvador, como uma resposta à sua voz que chama a alma sequiosa. A vitória que temos em Jesus não é baseada em nossas próprias forças ou habilidades, mas em sua obra redentora na cruz.

Textos bíblicos: O hino é baseado em vários textos bíblicos que falam da vitória do crente em Jesus Cristo, como 1 Coríntios 15:57, que diz: "Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo!" O hino também faz referência à voz do Salvador, que é mencionada em várias passagens bíblicas, como João 10:27, que diz: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem."

Metáforas e simbologia: 
O hino utiliza a metáfora da vitória em Jesus como um símbolo de reconhecimento e confiança em sua obra redentora. A expressão "Vencendo vem Jesus" é repetida várias vezes no hino, enfatizando a vitória que temos em Cristo. A metáfora da luta também é usada, com a frase "De ter sempre algum pesar", que se refere às dificuldades e lutas que enfrentamos no mundo. A simbologia dos fariseus modernos é usada para descrever aqueles que tentam nos afastar da graça de Deus e nos levar à vaidade e arrogância.

Aplicação prática: 
O hino nos encoraja a reconhecer Jesus como Senhor e Salvador, e a confiar nele para vencer as lutas e dificuldades que enfrentamos na vida. Ele nos lembra que nossa vitória não é baseada em nossas próprias forças ou habilidades, mas na obra redentora de Cristo na cruz. Isso nos encoraja a depender de Deus em todas as áreas de nossa vida e a viver uma vida de gratidão e obediência a ele. O hino também nos lembra da importância de resistir à vaidade e arrogância do mundo, e permanecer fiéis à graça de Deus.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado para qualquer ocasião de adoração ou louvor, especialmente durante momentos de reflexão sobre a vitória que temos em Jesus Cristo. Pode ser particularmente significativo em momentos de lutas e dificuldades, lembrando-nos de que podemos confiar em Deus para nos ajudar a vencer.

História
Esta música famosa, atribuída a John William Steffe, tem sua autoria muito discutida. Parece ter sido uma canção de trabalho que chegou a ser o famoso "Batile Hymn" cantado pelos soldados durante a Guerra Civil, com o texto "John Brown's Body".

Foi assim que Júlia Ward Howe a ouviu em 1861 no Estado de Virginia e, a pedido do Rev. James Clark, escreveu o poema intitulado "Battle Hymn of the Republic" que, além de sua função circunstancial, tem inspirado vários poetas cristãos a escreverem sobre a vitória de Jesus, usando a música tradicional.

É o caso deste hino que trazemos, da autoria do Rev. José Augusto dos Santos e Silva.

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