Hino 4 - Culto à Trindade

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1. Deus está no templo!
Pai onipotente!
A seus pés nos humilhamos.
Servos consagrados,
Reverentemente,
Ao Deus santo adoramos.
Por favor, com amor,
Espiritualmente,
Deus está no templo

2. Cristo está no templo!
Sumo benefício
Por seu sangue nos foi dado.
Ele, o bom Cordeiro
Foi o sacrifício
Que expiou o viol pecado.
Escolheu e sofreu
O cabal suplício;
Cristo está no templo!

3. Tu, que estás no templo,
Preceptor divino,
E os corações habitas;
Tu, paciente Mestre,
Dá-nos teu ensino,
Aclarando as leis benditas.
Que prazer conhecer
A graça infinita!
Sim, estás no templo! Amém.


Informações
Tradução adaptada: João Gomes Rocha, 1898 - Inspirado em Gerhardt Tersteegen, 1729
Música: Joachim Neander (1650 - 1680) em "Bundes-Lieder", 1680

Ênfase do hino 
O hino "Culto a Trindade" enfatiza a adoração à Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - em um culto congregacional, ressaltando a importância de cada uma das Pessoas Divinas.

Textos bíblicos
O hino se baseia em várias passagens bíblicas, incluindo Salmo 99:5 ("Exaltai o SENHOR nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, pois ele é santo"), João 1:29 ("Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo") e João 14:16 ("E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre").

Teologia do hino 
A teologia do hino ressalta a adoração à Santíssima Trindade, destacando a divindade e soberania de cada uma das Pessoas. O Pai é reverenciado como Onipotente e Santo, o Filho como Sumo Benefício e Bom Cordeiro, e o Espírito Santo como Preceptor Divino e Clarificador das Leis Benditas.

Aplicação prática 
Uma aplicação prática para a vida cristã é que devemos buscar adorar a Santíssima Trindade em nossa vida diária, reconhecendo a soberania de Deus Pai, a graça salvífica de Jesus Cristo e a orientação e fortalecimento do Espírito Santo. Devemos buscar conhecer cada uma das Pessoas Divinas, suas características e obras na história da salvação.

Quando cantar 
Este hino é apropriado para ser cantado em cultos de adoração a Deus, especialmente em celebrações especiais da Santíssima Trindade. Também pode ser cantado em estudos bíblicos e momentos de reflexão pessoal, como um lembrete da importância da adoração à Santíssima Trindade em nossa vida diária.

História
Mais de uma centena de hinos vieram da pena de Gerhardt Tersteegen, um dos eminentes poetas da Igreja Reformada Alemã, no início do século dezoito. Grande místico, combinava sua profissão de tecelão com períodos de meditação, oração e aconselhamento religioso. 

Seu hino mais conhecido universalmente é este, que nos chega pela tradução adaptada do Dr. João Gomes da Rocha ou, segundo Henriqueta Rosa Fernandes Braga, uma nova produção inspirada no hino de Tersteegen. 

Filho adotivo do casal Dr. Robert e D. Sarah Kalley, o Dr. João Gomes da Rocha traduziu inúmeros hinos, produziu outros incorporados inicialmente no "Salmos e Hinos" e, posteriormente, em quase todos os hinários de língua portuguesa.

Foi responsável pelas edições de 1889, 1899 e 1919 do "Salmos e Hinos", cujos direitos autorais foram legados à Igreja Evangélica Fluminense em 1947, ano de seu falecimento. 

A música "Arnsberg" é atribuída a Joachim Neander, poeta e músico alemão, e figura na coleção "Bundes-Lieder" de 1680. Neander produziu cerca de sessenta hinos, texto e música. Impetuoso por natureza, teve problemas com as autoridades eclesiásticas de seu tempo. 

Vitimado por tuberculose, faleceu aos trinta anos. O seu hino mais conhecido em todo o mundo é o n° 16 deste hinário, traduzido pelo ilustre pastor metodista Rev. Antônio de Campos Gonçalves.

Da produção musical de Neander destacamos a segunda música para o hino n° 220, muito apreciada nas igrejas brasileiras.

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