Conta-se que uma dama da alta sociedade russa foi assistir a uma ópera. A peça representada era sobre uns camponeses que passavam frio trabalhando no campo sob a neve.
A dama chorou o tempo todo com dó dos camponeses.
Terminada a ópera, enxugou as lágrimas, empoou o rosto e saiu do teatro.
Na boléia do seu coche, o cocheiro estava entanguido de frio, sob a neve que caía.
Como é paradoxal: chorar diante de uma encenação e não se comover com a realidade ali, diante de seu nariz!
Autor: Samuel Barbosa
(Extraído do livro “Pense Comigo – Meditações Evangélicas”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)