Nunca meus lábios cessarão, ó Cristo,
De bendizer-te, de cantar-te glória;
Pois guardo na alma teu amor imenso:
Grata memória!
Quando perdido vagueava aflito,
E em densas trevas meu andar seguia,
Tu me buscaste, lá dos céus mandando
Luz que me guia!
Quando oprimido por mundano jugo,
Em maus caminhos eu me angustiava,
Deu-me descanso tua voz tão terna,
Que me chamava!
Aos fortes braços eu corri confiante,
Meigo e bondoso, não me recusaste;
Em teu imenso, suave amor, tão puro,
Me agasalhaste!
Oh! Nunca, nunca cessarão meus lábios
De bendizer-te, de cantar-te a glória;
Pois em minha alma Tu és sempre, ó Cristo,
Grata memória! Amém.
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