Hino 38 - Louvores sem fim

Seu navegador não suporta o elemento audio


1. Mil vezes mil louvores rendamos a Jesus
Que, da mais alta glória, desceu até a cruz!
Por sua imensa graça, por seu insigne amor,
Por todos seja sempre louvado o Salvador.

Mil vezes, sim, mil vezes, sim,
Louvores ao SEnhor
Que nos amou e nos salvou,
Bendito Salvador!

2. Eis ao redor do trono do Redentor JEsus,
Milhares de milhares em refulgente luz!
Com reverência adoram o grande Salvador
E ao bom Cordeiro rendem a honra e o louvor.

3. Oh! Vinde agora, todos, também a celebrar
As glórias sempiternas do Redentor sem par!
Com vozes de vitória seu Nome proclamai!
Mil vezes mil louvores a Cristo tributai!
 

Informações
Letra: Henry Maxwell Wright, 1901
Música: William James Kirkpatrick, 1838-1921

Ênfase do hino: 
O hino "Louvores sem fim" é uma expressão de gratidão e adoração a Jesus Cristo, destacando sua imensa graça e amor que o levaram a descer da mais alta glória e morrer na cruz pelos pecadores. O hino também enfatiza a adoração a Cristo ao redor do trono celestial, onde milhares de milhares o adoram com reverência e louvor.

Textos bíblicos: 
O hino é baseado em diversas passagens bíblicas que exaltam o nome de Jesus e sua obra redentora, como Efésios 2:8-9 que diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". Além disso, o hino faz referência ao livro de Apocalipse, especialmente ao capítulo 5, que descreve a cena do trono celestial e a adoração a Cristo como o Cordeiro que foi morto.

Teologia do hino: 
O hino destaca a centralidade de Jesus Cristo na salvação do homem e a importância de adorá-lo como Senhor e Salvador. A ênfase na graça e amor de Deus por meio de Cristo aponta para a teologia da redenção, que ensina que Deus enviou seu Filho ao mundo para morrer pelos pecadores e torná-los justos diante de Deus. A adoração a Cristo ao redor do trono celestial enfatiza a soberania e glória de Deus, bem como a importância da adoração como resposta à obra redentora de Cristo.

O número mil é utilizado neste hino como uma hipérbole para expressar um número muito grande adoradores, reforçando que são incontáveis e inumeráveis. É um hino que coloca a adoração em um sentido plural, destacando a característica comunitária da igreja formada por adoradores. 

Aplicação prática: 
O hino "Louvores sem fim" nos desafia a expressar nossa gratidão e adoração a Cristo por tudo o que ele fez por nós na cruz. Devemos lembrar que nossa salvação é pela graça e amor de Deus, e que não há nada que possamos fazer para merecê-la. Além disso, devemos ser motivados a adorar a Cristo com todo o nosso ser, tanto nesta vida quanto na eternidade, juntando-nos à multidão de adoradores no trono celestial.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado para ser cantado em qualquer ocasião em que se deseja expressar adoração e gratidão a Cristo, como no culto de louvor, nas celebrações da Páscoa e do Natal, e em momentos de reflexão e devoção pessoal.

História
Henry Maxwell Wright (v. hinos n° 39 e 132) escreveu este poema de Louvor e Gratidão em 1901, ano histórico de sua visita aos Estados Unidos e às Bermudas, onde encontrou-se com crentes portugueses imigrados.

Voltou para Portugal e radicou-se no Porto, onde construiu a sede de seu trabalho missionário. Nesse mesmo ano casou-se com D. Helena Delaforce que, como Wright, era filha de pais ingleses.

Seu poema foi associado à música de William James Kirkpatrick, compositor nascido na Pennsylvania em 1838.

Sempre exercendo atividades de natureza comercial, este homem de negócios acrescentou a música à sua vida. Preparou-se para ser um excelente compositor e professor, mas fez da edição de músicas seu principal trabalho.

Publicou principalmente hinos evangelísticos muito solicitados pelos movimentos reavivalistas dos acampamentos. Esses "acampamentos" constituíram um movimento de reavivamento espiritual no meio metodista a partirde 1800, aproximadamente.

Parece que a ideia original de levar famílias inteiras para acampar e participar de conferências evangelísticas foi de um pastor presbiteriano que, na época, não encontrou apoio de sua denominação para esse trabalho inovador.

Outras denominações realizaram trabalho semelhante e surgiram, dessas reuniões, hinos e cânticos altamente apreciados.

A música tomou-se importante para esses eventos e muitos poetas, compositores e editores forneceram imenso material específico.

Kirkpatrick participou da compilação de diversas dessas coleções, juntamente com Sweeney e Abraham S. Jenks, um músico e editor metodista. Jenks e Kirkpatrick eram amigos pessoais e Membros da mesma igreja Metodista Episcopal, onde Kirkpatrick dirigiu muitas vezes o cântico de hinos e lecionou música.

Um dos filhos de Jenks foi seu aluno de violino. Dessa amizade e associação surgiram diversas coleções de hinos, das quais destacamos "Devotional Melodies" (1859) em que Kirkpatrick teve a maior responsabilidade editorial e musical, e "Heart and Voice" (1865) prefaciada pelo Rev. John F. Chaplan, pastor da igreja frequentada pelos editores. William James Kirkpatrick faleceu em 1921.

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

Postagem Anterior Próxima Postagem
Ajuste a fonte: