Hino 117 - Pastor divino

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1. Eis-nos, ó Pastor divino,
Todos juntos num lugar
Como ovelhas congregados,
Teu auxílio a suplicar.
És presente, és presente
O rebanho a apascentar.

2. Guia os tristes fatigados
Ao teu bom redil, Senhor.
Leva os tenros cordeirinhos
Nos teus braços, Bom Pastor,
Às pastagens, às pastagens
De celeste e doce amor.

3. Ó Jesus bondoso, escuta
Nossa humilde petição!
Vem encher o teu rebanho
De sincera gratidão!
Cantaremos, cantaremos
Tua imensa compaixão.


Informações
Letra: Sarah Poulton Kalley, 1869
Inspirado em: Dorothy Ann Thrupp, 1779 - 1847
Música: William Batchelder Bradbury, 1859

Ênfase do hino: O hino enfatiza a figura de Jesus como o Pastor divino que guia e cuida de seu rebanho, as ovelhas, levando-as ao redil seguro e protegido. A ênfase está em reconhecer a presença de Jesus como guia e cuidador, suplicando seu auxílio e gratidão.

Teologia do hino: O hino reflete a teologia bíblica da figura de Jesus como o Bom Pastor (João 10:11), que cuida de suas ovelhas com amor e compaixão. Ele é retratado como um guia que conduz suas ovelhas a pastagens verdes e seguras, protegendo-as dos perigos e cuidando de suas necessidades. A imagem do Pastor divino também traz à mente a ideia de comunhão e intimidade entre Cristo e seus seguidores, que reconhecem sua voz e o seguem.

Textos bíblicos: O hino faz referência a várias passagens bíblicas que retratam Jesus como o Pastor divino, como por exemplo João 10:11-16 e Salmo 23:1-4.

Metáforas e simbologia: As metáforas do hino incluem a figura das ovelhas como sendo os seguidores de Jesus e Ele como o Pastor divino. O redil é representado como um lugar seguro e protegido para as ovelhas, onde elas encontram alimento e descanso. As pastagens verdes representam a provisão de Deus para suas ovelhas, simbolizando suas necessidades físicas e espirituais.

Aplicação prática: O hino incentiva os crentes a confiar em Jesus como seu guia e cuidador, reconhecendo sua presença constante em suas vidas e agradecendo-lhe por seu amor e compaixão. Ele também enfatiza a importância da comunhão e da união do rebanho, apoiando e cuidando uns dos outros em nome de Cristo.

Quando cantar: Este hino é apropriado para momentos de adoração e devoção pessoal, especialmente em ocasiões em que o tema da proteção e cuidado divinos é relevante, como em funerais, momentos de crise e situações de incerteza.

História
O poema em que D. Sarah se inspirou para escrever este magnífico hino aparece no original inglês em "Hymns forthe Young", edição de 1836, um hinário editado em Londres para a "Religious Tract Society". 

A autoria é geralmente atribuída à responsável pelo hinário, Dorothy Ann Thrupp, embora perdurem dúvidas. Nascida em Londres em 1779, Miss Thrupp dedicou- se a escrever poemas de qualidade, quase sempre de forma anônima ou assinando "lota" ou ainda "D. A. T.". 

Contribuiu com diversos hinos para os hinários "The Friendly Visitor" e "Children's Friend". Faleceu em Londres em 1847. Várias melodias têm sido associadas ao hino.

A mais usada é esta "Shepherd" (também conhecida por "Bradbury"), composta por William Batchelder Bradbury, um dos maiores músicos de seu tempo.Nascido em Nova York, no estado de Maine em 1816, foi um dos melhores alunos de Lowell Mason e rapidamente progrediu como organista e professor. 

Ocupou diversos cargos em igrejas importantes, mas destacou-se como professor de música para crianças, a partir de seu trabalho em Nova York no "Baptist Tabernacle", onde organizou festivais que muito contribuíram para a introdução do ensino de música nas escolas públicas da cidade. 

Compilou e editou cerca de sessenta coletâneas para uso nas Escolas Dominicais. Faleceu em Montclair, Nova Jersey, em 1868.

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