Hino 10 - A criação e seu Criador

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1. Vós criaturas de Deus Pai,
Todos erguei a voz, cantai!
Oh, louvai-o! Aleluia!
Tu sol dourado a refulgir,
Tu , lua em prata a reluzir,
Oh, louvai-o! Oh, louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!

2. Oh, boa terra que nos dás
Infindas bênçãos, canta já!
Oh, louvai-o! Aleluia!
Frutos e flores, juntos dai
A glória a Deus, Senhor e Pai.
Oh, louvai-o! Oh, louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!

3. Vós, homens sábios e de bem,
A todos proclamai também!
Oh, louvai-o! Aleluia!
Louvor ao Filho, glória ao Pai,
E ao Santo Espírito louvai!
Oh, louvai-o! Oh, louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!



Informações
Letra: William Henry Draper, 1925 baseado no Cântico do Sol de Francisco de Assis, 1225.
Tradução: Jorge Cesar Mota (estrofe 1 e 3) e Manoel da Silveira Porto Filho (estrofe 2), 1962
Música: da coleção "Geisliche Kirchengsäng", Köln, 1623. Harm. Lawrence Curry, 1939.

Ênfase do hino 
O hino "A Criação e seu Criador" enfatiza a importância de louvar e glorificar a Deus como o Criador de todas as coisas - do sol e da lua, da terra e de todos os seres vivos. O hino também destaca a importância de proclamar essa verdade a todas as pessoas.

Textos bíblicos 
O hino se baseia em vários textos bíblicos, incluindo o Salmo 148:3-6, que exorta todas as criaturas a louvarem a Deus, e a narrativa da criação em Gênesis 1.

Teologia do hino 
A teologia do hino destaca a importância da criação como prova da existência e da grandeza de Deus, e da necessidade de louvá-lo e glorificá-lo como o Criador de todas as coisas. O hino também destaca a importância de proclamar essa verdade a todas as pessoas, reconhecendo a responsabilidade de compartilhar a verdade de Deus com os outros.

Aplicação prática 
O hino nos chama a reconhecer e louvar a Deus como o Criador de todas as coisas, agradecendo-o pelas bênçãos da natureza e da vida. Também nos chama a proclamar essa verdade a outras pessoas, compartilhando a verdade de Deus com o mundo.

Quando cantar 
Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de louvor e adoração a Deus, especialmente em ocasiões onde se destaca a importância da criação e da responsabilidade humana de cuidar da natureza. Também é adequado para ser cantado em momentos de testemunho e evangelismo, como um lembrete da importância de compartilhar a verdade de Deus com os outros.
 
História
William Henry Draper inspirou-se no famoso “Cântico do Sol”, também chamado “Hino das Criaturas” de autoria do extraordinário cristão que foi Francisco de Assis. 

Sua conhecida biografia enfatiza o esforço constante da busca de uma vida semelhante à de Cristo, de sua pregação aos humildes, de suas viagens no período das cruzadas, de sua opção pela assistência espiritual aos sofredores e seu voto de pobreza. 

Teve muitos seguidores, com os quais organizou uma Ordem Religiosa, inicialmente criticada pelas autoridades eclesiásticas em seguida, reconhecida e valorizada. 

As circunstâncias em que o “Hino das Criaturas” foi escrito são descritas como dramáticas, num verão muito forte em que Francisco sofria muito com dores nos olhos infeccionados, deitado numa cama muito rústica em uma choupana insalubre e cheia de ratos e insetos. 

Nesse “Cântico do Sol” Francisco proclama seu respeito e humildade diante da vida, chamando de irmãos o sol, a lua, a terra, a água e, numa conclusão extremamente lúcida e poética, afirma: “Louvado sejas, bom Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal, da qual ninguém escapa”. 

Dois pastores brasileiros traduziram para o português o poema de Draper: Rev. Jorge Cesar Mota e Rev. Manoel da Silveira Porto Filho.

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