Numa noite, vi à luz do luar um quadro estranho. Um homem estava agachado sobre uma senhora, que se contorcia no chão. Parecia a prática de um crime horrendo.
Fui me aproximando. Ele continuou a agredir a mulher no abdômen.
Desci do carro e gritei apavorado: "O que é isso, cavalheiro? A mulher está morrendo!"
Ele respondeu: "Graças a Deus já está melhor com a massagem".
Transportei-os de carro para a casa, nem precisando de médico. Isto mostra "a mentira das aparências".
Autor: Lázaro Arruda
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)