Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne (Gl 5.16).
A liberdade começa dentro de nós. Ninguém é verdadeiramente livre até que Cristo o liberte. Liberdade está muito longe de ser uma licença para fazer o que quisermos.
Quem faz somente o que quer, se torna escravo de suas vontades. Liberdade é liberdade do pecado e não para pecar.
Liberdade cristã é a liberdade para abandonar o pecado e abraçar a Cristo. Quando a liberdade deixa de ser liberdade a serviço de Deus para se tornar a liberação de Deus, ela se transforma em escravidão (John Stott).
Em Deus temos a verdadeira liberdade. Somos livres para crucificar a carne com suas paixões e concupiscências.
Para termos uma liberdade saudável, Paulo diz que devemos andar no Espírito. Ele fala a respeito do conflito existente entre carne e Espírito.
A carne representa o que somos por nascimento natural, nossa condição caída, os desejos da natureza humana. Espírito refere-se ao próprio Espírito Santo, que nos renova e regenera, e o que nos tornamos pelo novo nascimento (John Stott).
É constante o conflito entre os desejos da carne com o caminho do Espírito. As obras da carne devem ser dominadas.
- Primeiro, a área do sexo: imoralidade sexual, impureza e libertinagem (v.19).
- Em segundo lugar temos a área da religião: idolatria e feitiçaria (v.20a).
- Terceiro, a área social: ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja (v.20b-21a).
- Quarto, a área da alimentação: bebedices, glutonarias (ou segundo a BLH, “farras” - v.21).
O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23).
Nesta luta entre carne e Espírito, à medida que andamos no Espírito, a carne fica mais subjugada e vice-versa.
Devemos crucificar a carne, rejeitar a velha natureza de forma severa e decidida. Devemos andar no Espírito Santo e tê-lo como guia de nossas ações.
Liberdade só existe em Deus.