Hino 013 - Contemplação


Se nos cega o sol ardente
Quando visto em seu fulgor,
Quem contemplará Aquele
Que do sol é Criador?
Patriarcas não puderam
O seu rosto contemplar,
Nem Adão chegou a vê-lo
Antes mesmo de pecar!

Luz perante a qual é trevas
Mesmo o sol a fulgurar!
Nossos olhos pecadores
Não te podem contemplar!
Fogo em cima da arca santa,
Sarça ardente do Sinai
São figuras desta glória
Do Senhor e Eterno Pai.

Para termos nós com ele
Franca e doce comunhão,
Cristo, o Filho fez-se carne,
Fez-se nossa Redenção!
Para que na glória eterna
O vejamos já sem véu,
Cristo padeceu a morte,
O caminho abrindo ao céu.

Ênfase do hino
Este hino enfatiza a grandiosidade e a incompreensibilidade da glória de Deus, que é comparada à luz do sol e aos eventos do Antigo Testamento, como a arca santa e a sarça ardente do Sinai. O hino destaca que nenhum homem pode ver a Deus face a face por causa da natureza pecaminosa da humanidade, mas Cristo, por meio de sua morte e ressurreição, abriu o caminho para uma comunhão franca e doce com o Pai Celestial.

Textos bíblicos: 
Este hino se baseia em várias passagens bíblicas, incluindo: 1 Timóteo 6:16 ("Aquele que habita em luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; a ele seja honra e poder eterno. Amém!"), Êxodo 33:20 ("Disse mais: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá"), e João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai").

Teologia do hino: 
A teologia deste hino destaca a transcendência e a incompreensibilidade de Deus, enquanto também destaca a obra redentora de Cristo, que nos permite ter acesso a Deus por meio da fé. O hino enfatiza a ideia de que a glória de Deus é tão grande que nenhum homem pode vê-lo face a face, mas que Cristo nos trouxe a redenção e nos permitiu ter um relacionamento com o Pai Celestial.

Aplicação prática: 
Este hino nos leva a refletir sobre a grandiosidade de Deus e a nossa própria incapacidade de compreendê-lo completamente. Ele nos lembra da importância de uma vida de humildade e submissão diante de Deus, e nos encoraja a buscar um relacionamento mais profundo com Ele por meio da fé em Cristo.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de adoração e contemplação, quando desejamos exaltar a grandiosidade e a incompreensibilidade de Deus, e ao mesmo tempo lembrar da obra redentora de Cristo. Ele pode ser cantado em diversos momentos de um culto cristão, especialmente durante a parte de adoração e louvor.

Andrei Barros

linkedin youtube facebook Andrei é editor do blog Semeando Vida. Ele é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil com cerca de 20 anos de experiência. Em 1998 foi missionário em Portugal. Em 2003, formou-se em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul e foi ordenado pastor no ano seguinte. Em 2015, obteve a licenciatura em História. Tem MBA em Gestão de Pessoas e Liderança Atualmente estuda Psicologia e faz MBA em Gestão de Projetos, além de pós-graduação em Comunicação e Relacionamento Interpessoal.

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