Aceitação



Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus (Mt 5.9).

João voltava para casa depois de prestar um exame no curso de medicina. Seu pai já o esperava para saber dos resultados; só que já havia preparado uma surpresa para João: uma festinha para comemorar o êxito.

Mas João fizera um mal exame. Foi triste quando deu a notícia de não ter sido aprovado. João ficou muito envergonhado e com a personalidade ferida diante da festa. 

Entretanto, depois de um momento de silêncio muito embaraçoso, seu pai levantou-se e abraçou João, propondo que festejassem o fracasso. Foi o que fizeram. 

Essa atitude do pai ajudou muito a João; não só permitiu que o mesmo fosse aprovado no próximo exame, como também lhe deu forças para terminar o curso. O amor e compreensão do pai sempre foram mais importantes para João do que sua própria capacidade de estudo.

O Rev. Arnildo Klumb comenta esta história, que está escrita no livro Curar Também é Tarefa da Igreja, do Dr. Ricardo Zandrino, dizendo: 

A necessidade de aceitação é básica no desenvolvimento da personalidade. Todos nós necessitamos de ser queridos, valorizados e compreendidos pelas pessoas que nos rodeiam. 

Na igreja, a aceitação é qualidade que não pode faltar, se é que se deseja ser fiel aos princípios bíblicos. A aceitação no contexto da igreja nasce do fato de que, cada um de seus membros foi aceito por Deus em sua família. 

Portanto, se fomos aceitos por Deus, devemos nos esforçar e sermos diligentes nessa tarefa da aceitação - que é o ministério da reconciliação.

Devemos lembrar que estamos em Cristo e somos nova criação. O texto base de hoje diz que isto significa que estamos reconciliados com Deus, temos paz com Deus. 

E também somos chamados a realizar a reconciliação. Não devemos medir esforços para promover a paz. Primeiramente, devemos trabalhar pela reconciliação das pessoas com Deus e, consequentemente, pela reconciliação de uns com os outros.

Aprenda a valorizar as pessoas.

Semeando Vida

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