Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte (2Co 12.10).
Conta-se uma lenda que um barão alemão mandou estender uns fios, de torre a torre do seu castelo, a fim de que os ventos fizessem deles uma harpa eólica. Mansas brisas volteavam e volteavam o castelo, mas nenhum som musical se ouvia.
Certa noite, porém, veio um grande temporal e o monte e o castelo foram vergastados pela fúria dos ventos.
O barão foi espiar da janela o terror da tempestade e percebeu que a harpa eólica estava enchendo o ar com notas que ressoavam ainda mais alto que o clamor do temporal. Foi necessário uma tempestade para produzir a música.
E não temos nós conhecido vidas que nunca ofereceram música no dia da prosperidade, mas que, açoitadas pelo temporal, deixaram pasmos os amigos, pelo vigor e poder da música desprendida? (Lettie Cowman).
Sim. Nos momentos mais difíceis revelamos quem realmente somos. Se nossa fé é falsa, sucumbimos, se nossa fé é verdadeira, o poder de Deus se manifesta em nós.
Como diz a ilustração, é nas tempestades que entoamos as notas mais lindas. Nas dores demostramos crer em Deus, testemunhamos nossa fé. Somos santificados e, no lugar de lamentar, oferecemos a Deus nosso louvor e gratidão.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (lPe 5.7). Não entramos em pânico, não nos desesperamos, pois sabemos que Deus vai cuidador de nós.
Ó filho do sofrimento, sê paciente; Deus não ignorou a ti em sua providência; aquele que alimenta os pardais também irá lhe suprir com aquilo que você necessita. Não fique sentado em desespero; esperança hoje, esperança sempre. Segure nos braços da fé contra o mar de problemas, e sua resistência porá fim as suas angústias. Há um que tem cuidado de ti. Os olhos do Senhor estão fixos sobre você; seu coração bate com piedade pelo seu infortúnio, e sua onipotente mão ainda lhe trará a ajuda necessária. A escuridão mais densa dará lugar ao amanhecer (Spurgeon).
Deixe tuas preocupações nas mãos do gracioso Deus.
Por Hebert Gonçalves