O bom senso o guardará, e o discernimento o protegerá
Provérbios 2.11
Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
Os amigos disseram ao velho:
— Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
— Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:
— Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção.
E o velho disse:
— Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
— E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas.
E o velho disse:
— Mas vocês são mesmo obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
Se não devemos julgar precipitadamente nem nosso irmão como podemos achar que somos capazes de julgar os acontecimentos? Somos tão pequenos e limitada é nossa visão para vivermos tentando interpretar cada acontecimento.
Sábio é aquele que respeita cada momento e vive com contentamento. Muitas coisas acontecem em nossa vida, aparentemente são um desastre. Mas ao passarmos por estas tempestades, mais crescemos, aprendemos e nos fortalecemos.
Os caminhos podem parecer tortos, mas o destino é certo.
Por Hebert Gonçalves
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